sábado, 18 de março de 2017

Protesto e tumulto na saída de ministro após inauguração da Policlínica da Univasf em Petrolina


Estudantes, professores, movimentos sociais e sindicatos, estiveram na frente da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), campus Petrolina, no final da manhã desta sexta-feira, 17,  para protestar contra a visita do ministro da Educação, Mendonça Filho que veio inaugurar a Polioclínica da instituição. Com palavras de ordem e cartazes em punho, os estudantes da instituição, principalmente, reclamaram que não foram convidados para um equipamento que é ícone da luta deles para que se tornasse realidade.
“A Policlínica foi luta do movimento estudantil e agora que sai, o ministro vem inaugurar num contexto onde está havendo desmonte do SUS, da educação, reformas antipopulares e sem falar que para essa inauguração, nós não fomos convidados, o povo não foi convidado”, disse Bismark Augusto, do Levante Popular da Juventude e estudante de Farmácia da Univasf. Ele frisa. “A Policlínica só saiu com pressão da comunidade acadêmica”.
Outro aluno que estava em frente ao portão de acesso à Policlínica, disse que o protesto estava sendo legítimo e pacífico, mas os policiais resolveram ir para cima dos manifestantes. “Estamos aqui para reivindicar aquilo que é nosso. A Univasf é nossa assim como essa Policlínica também. Não podem impedir os estudantes que fazem a universidade de entrar naquilo que é deles. Uma atitude ditadora do ministro e compactuada por todos que fazem a Univasf”, declarou Silas Savesa, que cursa Ciências Sociais na instituição.
Marcel Luis, estudante de Medicina, complementou. “Essa Policlínica é resultado da luta da comunidade acadêmica e do povo dessa terra e somos tratados dessa forma. Pela segunda vez e em menos de um ano, a Univasf vê seus alunos e professores, alguns já de idade, sendo agredidos com spray de pimenta e silencia”, lamentou Marcel.
Na saída da comitiva de Mendonça Filho após o ato de inauguração, os manifestantes foram para cima dos veículos, com gritos de protestos e gerou o tumulto que culminou com os policiais jogando spray de pimenta no grupo.
Univasf se justifica
Em nota, a Assessoria de Comunicação da Univasf disse que a autonomia do ato de inauguração da Policlínica era do Ministério da Educação. “Ao receber a visita de autoridades de Estado em solenidades realizadas na instituição, a Univasf segue as regras de protocolo determinadas para cada ato. Para a realização da solenidade de inauguração da Policlínica, foi cumprido o protocolo estabelecido pelo Ministério da Educação”, justificou. Fonte: (Carlos Brito).

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