terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Em Sergipe, enquanto unidades têm superlotação, presídio novo está vazio



Cadeia de Areia Branca não tem mobília nem equipamentos de segurança.
Mais de cinco mil pessoas estão presas onde caberia menos da metade.
Em Sergipe, mais de cinco mil pessoas estão presas onde caberiam menos da metade. E um presídio novinho, pronto há quase um ano, continua vazio.
São 5.500 metros quadrados de área construída com capacidade para 600 presos. O presídio de Areia Branca, no agreste de Sergipe, ficou pronto em março de 2015 e até agora está vazio.
É que lá dentro falta tudo - mobília, equipamentos de segurança como extintores de incêndio, bloqueadores de celular, sistema de comunicação. O governo do estado disse que acabou o dinheiro.
Já foram gastos R$ 11,2 milhões com a obra. Quase todo o dinheiro veio do governo federal - apenas R$ 150 mil são verba estadual.
Quando estiver funcionando, o presídio vai receber presos à espera de julgamento. Enquanto isso, eles abarrotam os demais presídios do estado.
Mais de 50% da população carcerária de Sergipe estão nesse presídio. São 2.800 presos, só que a capacidade é para 800.
Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários, os oito presídios do estado têm 2.391 vagas, mas abrigam 5.012, quase o dobro.
“Isso, infelizmente, superlota as unidades públicas e fragiliza bastante a segurança. Quase um ano a obra está conclusa e sem ser inaugurada, veja que absurdo”, disse Luciano Nery, presidente do sindicato.
A Secretaria de Justiça de Sergipe declarou que espera receber dinheiro federal do fundo penitenciário até março para contratar pessoal e comprar mobiliário.(G1).
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