sábado, 20 de junho de 2020

TCU dá 48 horas para BB suspender anúncios em páginas de fake news


No mês em que a modalidade de empréstimo completa 10 anos, Banco do Brasil diz que tem mais de 28% de participação no mercado; crédito consignado do BB representa 38% da carteira de pessoa física do banco, no último trimestre
 (Foto: Gisele Federicce)

O ministro Bruno Dantas, do TCU (Tribunal de Contas da União), deu 48 horas para que o Banco do Brasil comprove que cumpriu a ordem do órgão de suspender imediatamente toda a publicidade feita em sites e blogs acusados de disseminar fake news. A informação é da jornalista Monica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo. 
Segundo a jornalista, o TCU recebeu informações de que a instituição estaria descumprindo a decisão tomada pelo plenário do tribunal, de que os repasses de recursos para as páginas fossem suspensos.
O banco havia cortado anúncios feitos em páginas como o Jornal da Cidade Online, alinhado com as posições do governo de Jair Bolsonaro e já condenado por divulgar notícias que não seriam verdadeiras.
Bergamo também informa que quando a iniciativa veio a público, o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, reclamou de censura ao que chama de imprensa livre e independente. (247)


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DIA DO REFUGIADO - Projeto promove emprego para venezuelanos no Brasil

                    Por: Agência Brasil
 (Foto: Nelson Almeida/AFP)
Foto: Nelson Almeida/AFP

Apesar da fronteira com a Venezuela ter sido fechada desde março deste ano por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19), migrantes e refugiados continuam nos abrigos do estado de Roraima (RR) esperando por uma oportunidade de morar no Brasil. Devido à crise política, social e econômica no país vizinho, muitos venezuelanos atravessaram a fronteira em busca de recursos até mesmo de refúgio no país. Neste sábado, 20 de junho, é celebrado o Dia Mundial do Refugiado.

Nos últimos anos, a principal entrada de venezuelanos por Pacaraima (RR), seguindo depois para a capital Boa Vista. Isso motivou um acúmulo de pessoas abrigadas na região. Com o grande impacto nos serviços públicos locais, o governo federal passou a atuar, desde abril de 2018, na interiorização de refugiados para outros estados.

“Em Boa Vista, a gente passou muita coisa. Falavam de um serviço: a gente ia fazer o serviço, era gente boa e pagava direitinho, mas tinham outros, que, praticamente, trabalhávamos quase de graça”, diz o venezuelano Ronny René Fuenmayor Garcia, de 26 anos, que fazia bicos de pintor, pedreiro e jardineiro junto com o pai, para garantir a renda da família.

Há dois anos, a família de Ronny se dividiu para deixar a Venezuela e buscar novas oportunidades no Brasil. Na época, seu pai Richard Torrealba, de 40 anos, trabalhava no país, mas a situação econômica piorou devido à crise política e o que recebia não garantia mais o sustento da família.

Segundo relatos dos pais de Ronny - Richard e Annis Josefina Garcia, 43 anos - eles chegaram cruzando a fronteira em Pacaraima. O pai veio primeiro, ganhou dinheiro trabalhando e conseguiu trazer a esposa Annis.

Em seguida, vieram os filhos: primeiro o mais velho, Ronny, e depois o mais novo, Wilmer, de 19 anos. Por fim, a esposa de Ronny e sua filha, além de sua irmã caçula Ridmary, de 14 anos, atravessaram a fronteira. Eles ficaram durante um ano e oito meses em Roraima, onde a família cresceu mais um pouco, com o nascimento da segunda filha de Ronny.

Todos conseguiram os documentos brasileiros e obtiveram a autorização para residência temporária. Dois deles fizeram solicitação de reconhecimento da condição de refugiado ao Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e aguardam uma resposta.

Atualmente o Brasil soma 43 mil pessoas vivendo no país como refugiadas, o que garante acesso a serviços públicos de saúde e educação, por exemplo, a estrangeiros que deixaram sua pátria de origem em situações extremas. Desse total, quase 38 mil são venezuelanos. Os dados são do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), colegiado formado por membros do governo e da sociedade civil, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

Trabalho
Em Roraima, a família ficou em abrigos para imigrantes e chegou a alugar uma casa, que pagavam com o dinheiro dos bicos que faziam. “Na metade do ano passado, começou a ser muito difícil, a gente não arrumava serviço. Se a gente arrumava o dinheiro para comprar comida, não dava para pagar o aluguel. Se a gente pagava o aluguel, não comia. Aí a gente foi atrás da interiorização, meu pai foi lá, fez o cadastro, até que deu certo”, disse Ronny.

No início de 2020, Richard e o filho Wilmer foram selecionados para trabalhar em um frigorífico na cidade de Seara, em Santa Catarina (SC), na Região Sul, a partir do projeto Acolhidos por meio do trabalho, da Associação Voluntários para o Serviço Internacional (AVSI Brasil), que tem o objetivo de fortalecer as ações da Operação Acolhida, força-tarefa humanitária liderada pelo governo brasileiro e a Agência da ONU para Refugiados (Acnur),  em Roraima. O projeto facilita a interiorização de migrantes venezuelanos para outras cidades brasileiras, onde há oportunidades de trabalho.

Junto com eles, a esposa Annis e a filha caçula se mudaram para o Sul, em um imóvel garantido pela AVSI e com acompanhamento de um assistente social, para ajudar na adaptação local, além de orientar sobre educação financeira. Passados três meses de experiência na empresa, Richard conseguiu alugar uma casa por conta própria e, com as economias, a família comprou uma passagem para Ronny se juntar a eles. Na próxima segunda-feira (22), ele começa a trabalhar no mesmo frigorífico em que o pai e o irmão já estão empregados.

“Essa crise humanitária venezuelana é uma das maiores do mundo, já considerada pelas organizações internacionais como uma crise bastante séria. Há essa entrada muito grande de venezuelanos aqui no Brasil, obviamente existe uma pressão muito grande no estado de Roraima, que tem um PIB pequeno”, explicou Thais Braga, gerente especial do projeto na AVSI Brasil.

A entidade é responsável também pela gestão de oito dos 13 atuais abrigos da Operação Acolhida, que acomodam os migrantes e solicitantes de refúgio no estado de Roraima. Cerca de seis mil pessoas continuam nesses abrigos e, aproximadamente, metade desta população é composta por crianças, segundo dados da AVSI.

“A AVSI atua tanto na parte da emergência lá, com atendimento de necessidades básicas, como acolhimento, alimentação, de atendimento médico, mas tem o segundo passo, que é como ajudar essas pessoas em um processo de desenvolvimento, que é o que esse projeto pretende. [Fazemos isso ao] dar melhores oportunidades, condições e apoio para poderem recomeçar a vida”, disse Thais.

Futuro
O objetivo de Ronny agora é juntar dinheiro para trazer a esposa e as duas filhas, que ainda estão em Boa Vista. “Lá em Roraima ficou minha mulher com minhas duas filhas. Estou esperando começar a trabalhar, para mandar passagem para ela vir para cá. Na Venezuela, ficou minha outra irmã mais velha. Ela está querendo vir, mas, com a pandemia, não pode entrar ainda no Brasil.”

Para ele, a situação da família melhorou desde que conseguiram emprego em Santa Catarina. “Lá [Roraima] não tinha um serviço fixo, tinha vezes que só trabalhava uma vez por mês. Aqui [Santa Catarina], meu pai já tem um serviço fixo, já tem um salário. Isso melhora, porque ele tem como comprar alguma coisa, como pagar um aluguel, comprar comida. Não é fácil, não, porque a gente chegou aqui sem nada, a gente não tinha fogão, não tinha nada. Pouco a pouco vamos comprando as coisas.”

A gerente de projeto da AVSI falou das dificuldades de promover a interiorização neste momento por causa da pandemia. Antes da crise sanitária pela qual o país passa, a Operação Acolhida tinha a meta de interiorizar cerca de 3 mil venezuelanos por mês, incluindo por todas as modalidades de interiorização”, disse Thais.

Ela avalia que, apesar da desaceleração econômica, as empresas têm se sensibilizado, cada vez mais, e têm ficado mais conscientes a respeito da contratação de venezuelanos. “No longo prazo, acho que isso pode ser resgatado de alguma forma, quando a economia se reaquecer um pouco.”





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ATRAÇÃO Famoso ônibus de 'Na Natureza Selvagem' é retirado de área remota do Alasca

                    Por: AFP
 (Foto: SETH LACOUNT / ALASKA ARMY NATIONAL GUARD / AFP)
Foto: SETH LACOUNT / ALASKA ARMY NATIONAL GUARD / AFP 

helicóptero militar americano removeu de uma área remota do Alasca um ônibus verde e branco dos anos 1940 que havia se tornado uma atração perigosa para excursionistas.

O chamado Magic Bus, o Fairbanks Bus 142, apareceu no livro "Into the Wild" (1996), de Jon Krakauer, e no filme "Na Natureza Selvagem", dirigido por Sean Penn em 2007. 

"Into the Wild" conta a história do jovem aventureiro Chris McCandless, que passou o verão de 1992 no ônibus e morreu de fome após 114 dias. Abandonado nos confins do Parque Nacional Denali, perto de Healy, o ônibus atraiu aventureiros ao longo dos anos, alguns dos quais tiveram que ser resgatados no meio do nada. 

Um helicóptero CH-47 Chinook da Guarda Nacional do Exército de Alasca içou o ônibus ontem, em coordenação com o Departamento de Recursos Naturais do estado, devido à preocupação com a segurança pública, informou a corporação. "Depois de estudar o assunto, colocar vários fatores na balança e considerar várias alternativas, decidimos que o melhor seria remover o ônibus", disse a comissária do departamento, Corri Feige.


Entre 2009 e 2017, foram realizadas 15 operações de resgate relacionadas ao ônibus, informou o Departamento de Recursos Naturais. Segundo Corri, o veículo ficará em um local seguro, até que autoridades decidam o que fazer com ele. Uma das possibilidades é colocá-lo em exposição.




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Decisão do STF deve tirar foro especial de Carlos Bolsonaro, alvo de investigação criminal

Foro no qual Carlos é investigado é o mesmo que seu irmão, Flávio Bolsonaro, e busca levar à investigação sobre "rachadinha"


                  Por Italo Noguueira, da Folhapress
Carlos Bolsonaro – foto: Agência Brasil

Uma decisão tomada nesta sexta-feira (19) pela Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) deve retirar o foro especial do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O filho do presidente é alvo de uma investigação criminal que, em razão da regra atual, atualmente é conduzida pelo gabinete do procurador-geral de Justiça do Rio, Eduardo Gussem.

Por unanimidade, os cinco ministros da turma do Supremo entenderam estar suspenso artigo da Constituição do Rio de Janeiro que estende aos vereadores no estado a prerrogativa dos deputados estaduais de serem julgados por desembargadores, e não por um juiz de primeira instância.

O relator do caso no STF foi o ministro Alexandre de Moraes, cujo voto foi referendado pelos ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. O julgamento ocorreu no plenário virtual, no qual os ministros da turma podem se manifestar ao longo de uma semana após a apresentação do voto do relator. A sessão foi encerrada nesta sexta-feira.

O foro no qual Carlos é investigado é o mesmo que seu irmão, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), busca levar a investigação sobre a "rachadinha" em seu antigo gabinete. Nesta quinta (18), Fabrício Queiroz, suposto operador do esquema, foi preso preventivamente por decisão do juiz Flávio Itabaiana, da primeira instância. Carlos atualmente é investigado na esfera criminal sob suspeita de empregar funcionários fantasmas –suspeita que também recai sobre Flávio.

A apuração é conduzida pelo Gaocrim (Grupo de Atribuição Originária Criminal), ligado à Procuradoria-Geral de Justiça. Eventuais medidas cautelares –como quebra de sigilo bancário– dependem de decisão de um desembargador. Há ainda uma investigação cível sobre o mesmo tema, sem foro especial.

Carlos e Flávio negam as suspeitas apuradas pelo MP-RJ. Caso perca o foro na esfera criminal, como ocorreu com o irmão, a investigação de Carlos será conduzida por promotores e supervisionada por um juiz criminal de primeira instância.

Membros do MP-RJ avaliam que a apuração poder ganhar agilidade com este modelo, a depender do promotor designado.
O processo no qual Moraes considerou suspenso o artigo se refere a um ex-vereador de Mangaratiba. Ele pediu que seu caso fosse julgado por um juiz de primeira instância por ter renunciado ao mandato.

Ao analisar o caso, o ministro-relator aceitou o pedido, estendeu a decisão a outro acusado no processo, atualmente vereador, e defendeu que o artigo está suspenso em razão de decisão anterior do STF, apontando ser inconstitucional a criação de foro especial pela legislação estadual.

Apenas Rio de Janeiro, Piauí e Roraima concedem essa prerrogativa a vereadores. No MP-RJ, a avaliação é que a decisão do caso será válida a todas as investigações em andamento que envolvem vereadores no estado, incluindo Carlos. A decisão sobre redistribuir os procedimentos ficará a cargo do procurador-geral de Justiça, Eduardo Gussem.

As investigações contra vereadores no Rio de Janeiro costumam encontrar dificuldades legais justamente pela insegurança jurídica do foro especial. Dos quatro grupos de Câmaras Criminais do TJ-RJ que analisam processos de pessoas com foro, dois têm maioria para entender que membros das Câmaras Municipais não têm essa prerrogativa. Essa divergência ocorre porque há decisões do próprio tribunal que apontam a inconstitucionalidade da regra. O STJ (Superior Tribunal de Justiça), porém, já referendou o foro no passado. Já o STF tinha uma liminar considerando o dispositivo inconstitucional – entendimento agora referendado pela Primeira Turma.

Em alguns casos, os processos demoram a ser analisados em razão de uma longa discussão legal sobre qual o magistrado é competente para analisar o caso, atrasando as investigações. O MP-RJ propôs em 1991 no STF uma ação direta de inconstitucionalidade questionando o foro de vereadores. O caso, sob relatoria de Cármen Lúcia, ainda não teve um julgamento final.

O presidente do Supremo, Dias Toffoli, apresentou uma proposta de Súmula Vinculante para abolir a instituição de foro especial por meio de constituições estaduais. Carlos é alvo de investigações sigilosas para apurar a contratação de funcionários fantasmas. Na área cível, o vereador não tem foro especial.

Em abril de 2019, o jornal Folha de S.Paulo revelou que Carlos Bolsonaro empregou até janeiro daquele ano uma idosa que mora em Magé, município a 50 km do centro do Rio. Nadir Barbosa Goes, 70, negou que tenha trabalhado para o vereador. Ela recebia, como oficial de gabinete, uma remuneração de R$ 4.271 mensais.

Outra funcionária suspeita de ser fantasma revelada pela Folha de S.Paulo é Cileide Barbosa Mendes, 43, espécie de faz-tudo da família Bolsonaro. Enquanto esteve lotada no gabinete de Carlos, ela apareceu como responsável pela abertura de três empresas nas quais utilizou como endereço o escritório do hoje presidente Jair Bolsonaro. Na prática, porém, ela era apenas laranja de um tenente-coronel do Exército –ex-marido da segunda mulher de Bolsonaro– que não podia mantê-la registrada no nome dele como militar da ativa.

Após ter sido babá de um filho de Ana Cristina Valle (que foi companheira de Bolsonaro e é mãe também de Renan, filho dele), Cileide foi nomeada em janeiro de 2001 no gabinete de Carlos, que era vereador recém-eleito. Novato na política, Carlos tinha 18 anos na época.

Enquanto Carlos pode perder o foro especial, Flávio ainda briga para garanti-lo. O TJ-RJ deve julgar na semana que vem um recurso do senador pedindo para que sua investigação seja acompanhada pelo Órgão Especial. Ele alega ter direito à prerrogativa pelo fato da apuração sobre a "rachadinha" tratar do período em que era deputado estadual.

Flávio é suspeito de recolher parte do salário de seus ex-assessores na Assembleia e lavar o dinheiro por meio de transações imobiliárias e sua loja de chocolates. Apontado como operador do esquema, o ex-assessor Flávio Bolsonaro foi preso nesta quinta-feira. 


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"Além de pior ministro, é fujão!", diz Ivan Valente

"Ao invés de bancar seus atos frente à Justiça, preferiu se esconder para continuar propagando ódio atrás das sombras", afirmou o deputado federal Ivan Valente

Deputado Ivan Valente e ministro da Educação, Abraham Weintraub
Deputado Ivan Valente e ministro da Educação, Abraham Weintraub (Foto: Agência Brasil)

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) classificou como "covarde" a saída de Abraham Weintraub do Brasil para os Estados Unidos para fugir das investigações que responde no Supremo Tribunal Federal.
"Weintraub fugiu às pressas em direção aos EUA. O covarde é investigado no inquérito das fake news. Pode inclusive ser preso. Ao invés de bancar seus atos frente à Justiça, preferiu se esconder para continuar propagando ódio atrás das sombras. Além de pior ministro, é fujão!", escreveu o parlamentar em sua página no Twitter. (247)


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PREVENTIVA Sara Winter tem prisão prorrogada por mais cinco dias, em decisão do STF

                      Por: Diario de Pernambuco
 (Foto: Reprodução/Youtube)
Foto: Reprodução/Youtube

Presa preventivamente desde a última quarta-feira (17), a líder extremista Sara Giromini teve a sua permanência na Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia, extendida para mais cinco dias. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que apura atos antidemocráticos contra os Poderes da República.

Conhecida como Sara Winter, a extremista é líder de um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, conhecido como os 300 do Brasil. Ela é investigada por movimentar a captação de recursos para financiar manifestações antidemocráticas, que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do STF, bem como a volta do Ato Institucional Nº 5 (AI-5). 

Giromini também é alvo de outra investigação que tramita no Suprema Corte, o inquérito das fake news. Ela chegou a virar alvo de busca e apreensão em operação conduzida pela Polícia Federal e, na ocasião, fez ameaças ao ministro Alexandre Moraes, que também é relator deste processo no STF. "Nunca mais vai ter paz na sua vida", disse a ativista em suas redes sociais. 

Ao prorrogar a prisão, o Supremo determinou, a pedido da Procuradoria-Geral da República, que sejam adotadas medidas de segurança para que a extremista seja alvo de rejeição por outros presos.



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PERNAMBUCO - PIB de Pernambuco cresce acima do nacional

                    Por Rodrigo Barros/Folhape
Trabalho em indústria – Foto: Arquivo/Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos -, de Pernambuco, fechou o primeiro trimestre de 2020 com saldo positivo em 0,8%, na comparação com o mesmo período de 2019. Em quantia, isso representa R$ 51,6 bilhões, no período. R$ 1,3 bilhões a mais na comparação com o mesmo período de 2019. Pernambuco registrou no 1º trimestre deste ano, o pior resultado desde o primeiro trimestre de 2017 (0,9%). Apesar de um resultado suave no PIB do Estado, o Brasil, no entanto, encerrou o 1º trimestre com variação de -0,3%. Os dados foram divulgados ontem pela Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem). 

O saldo de Pernambuco, embora tímido, foi puxado principalmente pela Indústria (3,2%) e Agropecuária (0,4%). O subsetor da pecuária (3,9%) foi o agente que puxou o setor agro. Já nas lavouras, tanto as temporárias como permanentes, fecharam o primeiro trimestre de 2020 com queda de 18% e 19,5%, respectivamente. No país, a Agropecuária fechou o trimestre com saldo do 1,9%.
“A agropecuária pernambucana vinha se recuperando positivamente desde um período muito difícil que passamos no começo da década por conta da grande seca, que atingiu fortemente os setores agrícolas. Neste primeiro momento a gente tem uma estabilidade no setor. Embora haja um número negativo nas lavouras, mas como o peso é pequeno, ele não foi suficiente para contrabalançar o lado positivo da pecuária” detalha o gerente de Estudos e Pesquisas da Agência Condepe/Fidem, Rodolfo Guimarães.

Em Pernambuco, o subsetor de Indústria de Transformação (variação de 8%) foi responsável por puxar todo o segmento de Indústrias. “Já observamos que até 2019, que nossa economia sempre estava em um comportamento mais dinâmico do que a economia brasileira. Um dos principais fatores é a indústria de transformação. Houve implantação de setores presentes no mercado, como a refinaria, o polo automotivo, polo de bebidas, de produtos de limpeza que são fortes regionalmente e que contribuía para o desempenho da indústria pernambucana”, explicou Guimarães.

Por outro lado, o setor de serviços já sentiu os impactos após a segunda quinzena de março e fechou o primeiro trimestre de 2020 com queda de 0,1%. Os subsetores responsáveis pelo cenário negativo foram o comércio (-1,5%) e outros serviços (-3,8%), que é referente a serviços prestados à família, cadeia hoteleira, restaurante, bares, serviços às empresas. Na composição setorial, o segmento da Indústria compõe 20,9% e a Agropecuária 3,9%. Já o setor de serviços é o que tem o maior peso e representa 75,3%.
“Muitos desses serviços é prestado de forma presencial. Ou seja, é necessário o contato entre o ofertante e o demandante. Como o salão de beleza, academias de ginástica etc. É um setor que exige a circulação de pessoas e nesse sentido, com as medidas tomadas no mundo inteiro de isolamento social, certamente reflete em impactos importantes nessa diminuição na atividade de serviços”, ressalta Guimarães explicando sobre a queda no segmento de serviços. 

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ANÁLISE MP aponta 'complexa rotina de ocultação de paradeiro' de Queiroz

                     Por: Correio Braziliense
Queiroz foi preso na última quinta-feira (18) em uma chácara em Atibaia (SP) (Foto: Nelson Almeira/AFP)
Queiroz foi preso na última quinta-feira (18) em uma chácara em Atibaia (SP) (Foto: Nelson Almeira/AFP)

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apontou "evidências de uma complexa rotina de ocultação do paradeiro" do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do senador Flávio Bolsonaro na época em que era deputado estadual no Rio de Janeiro. As informações constam em decisão da Justiça do Rio que determinou a prisão de Queiroz. O documento foi publicado na íntegra pelo jornal O Estado de S. Paulo.

Queiroz foi preso na última quinta-feira (18) em uma chácara em Atibaia (SP). O imóvel é de propriedade do advogado Frederick Wassef, advogado do presidente Jair Bolsonaro e do senador Flávio. A prisão foi feita no âmbito das investigações do MP do Rio e apuram a sua participação em um esquema de desvio dos salários de servidores do gabinete de Flávio na época em que ele era deputado estadual, prática conhecida como "rachadinha". 

Na decisão judicial que pede a sua prisão, o juiz Flávio Itabaiana cita trechos da investigação, que mostra que Queiroz foi encontrado por meio de dados extraídos do celular da sua esposa, Márcia de Oliveira Aguiar, pego em diligência do MP em dezembro do ano passado. O ex-assessor de Flávio foi encontrado especificamente graças a fotos encaminhadas por ele e por seu filho a Márcia. 

Conforme investigação, a "complexa rotina de ocultação do paradeiro" era articulada "por uma pessoa com notório poder de comando sob o codinome de 'Anjo'". O MP afirmou, ainda, que o padrão de vida de Queiroz "parece estar acima de suas posses, considerando sua remuneração de suboficial reformado da Polícia Militar". Além disso, com base em mensagens trocadas por Márcia com uma de suas filhas "foi possível verificar indícios de que a família de Queiroz recebia dinheiro de terceiros para se manter".




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SAÚDE Mandetta: "Médicos não sabem fazer guerra, e generais não sabem fazer saúde"

Demitido pelo presidente Jair Bolsonaro em abril, Mandetta lamentou o fato do ministério ter "perdido a credibilidade" em plena pandemia


                  Por AFP
Luiz Henrique Mandetta ex ministro da saúde do Brasil – Foto: Isac Nóbrega/PR   

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, chamou de "decepcionante" a militarização da pasta em meio ao avanço do novo coronavírus. "Os médicos não sabem fazer guerra, os generais não sabem fazer saúde", declarou em entrevista à AFP.
Mandetta (DEM), de 55 anos, que ganhou capital político na pasta, não descarta candidatar-se à presidência em 2022, junto a Sergio Moro, ex-ministro da Justiça. 
Demitido pelo presidente Jair Bolsonaro em abril, Mandetta lamentou o fato do ministério ter "perdido a credibilidade" em plena pandemia, que já deixou quase 50.000 mortos e um milhão de casos no país. 
O ex-ministro continua assessorando voluntariamente autoridades regionais, mas disse nunca ter sido contatado por seus sucessores no ministério. O general Eduardo Pazuello, que tutela a pasta de forma interina, já nomeou mais de vinte militares para funções importantes no ministério no seu primeiro mês no cargo.  
Esses são os principais pontos da entrevista, realizada na última quinta-feira em um hotel de São Paulo.
P: O ministério modificou a divulgação dos números da COVID-19. Podemos ter confiança nos números que são divulgados?
R: Toda vez que você muda a metodologia de número, aquilo quebra a confiança da população. A única coisa que não deveriam ter feito era perder a credibilidade do ministério da Saúde porque em epidemia, credibilidade é o que dá autoridade. Não temos como afirmar (se são confiáveis), temos que, junto a entidades e à sociedade civil fazer alguma avaliação e ver se se aproxima. É lastimável eles terem perdido a credibilidade que foi construída com base em números, transparência e divulgação plena à sociedade.
P: O pior já passou no Brasil? 
R: Depende da cidade, o pior já passou para Manaus, para Belém do Pará. Agora São Paulo provavelmente está num platô, deve estar caminhando agora para uma tendência de queda, vamos ver como essas medidas de flexibilização vão repercutir nas próximas semanas. A mesma coisa no Rio de Janeiro. Minas Gerais parece que ainda está na fase de crescimento (de casos), nessa semana Curitiba teve um crescimento desordenado. Os próximos 15 dias serão cruciais. No Sul ainda não começou (o aumento dos casos), no Centro Oeste está começando. Se você fala do Brasil como um todo, a epidemia só poderá ser analisada com a estabilização da curva em todas as regiões, o que deve ocorrer no final de agosto ou no início de setembro.
P: Brasil poderia ter evitado mais mortes?
R: Se olhamos na relação de óbitos por milhão, o Brasil guarda uma posição mediana. O SUS se revelou um sistema que conseguiu, não tivemos mortes por desassistência. 
P: Como avalia a mudança no protocolo da hidroxicloroquina feita pelo general Pazuello?
R: Dizíamos que só adotaríamos como uma recomendação no ministério quando houvesse a comprovação científica (da sua eficácia). Não é uma questão de torcer a favor ou contra. Vemos aqui uma estratégia militar nesse tipo de publicação, quando um presidente capitão propõe e um ministro general publica esse protocolo. Me parece o mais próximo de um estudo às cegas. Eles são duas pessoas que não têm nenhum compromisso com a área da saúde, eles têm compromisso com a área política e da lógica militar. Infelizmente o ministério da Saúde hoje não exerce hoje uma função de gestão da saúde, é um ministério sob ocupação militar e de números militares. 
P: A militarização do ministério o surpreendeu?
R: Foi decepcionante, foi chato. Os médicos não sabem fazer guerra e os generais não sabem fazer saúde. A história vai dizer, os números vão dizer, desde que se tenha clareza e que não haja censura a eles.
P: A reabertura econômica de alguns estados é precipitada?
R: Com essa ausência do ministério da Saúde, o que a gente está vendo é essa decisão ficar com os governadores e prefeitos. Os prefeitos têm eleições em quatro meses, e estavam tomando decisões pressionados pelo calendário eleitoral. Se permanecerem fechados por mais tempo, os empresários, cultos e comércios reclamariam que o fechamento os prejudicava. Se liberassem muito precocemente superlotariam seus hospitais. Logo, essa decisão é tomada de maneira assimétrica. Alguns estados estão melhor assessorados e tem sistemas de saúde melhores que outros. É um país de muito contraste. Vamos ver com o tempo como as coisas vão se dar.
P: Tem falado com o ex-ministro Moro?
R: Sim, me dou bem com ele.
P: Há futuro político? uma eventual chapa para as eleições presidenciais?
R: Política é destino. Não adianta você querer fazer acontecer as coisas porque você querer. Acho que a gente tem dever como cidadão, tanto eu quanto Moro, de dialogar com a sociedade brasileira e participar ativamente das eleições de 2022, seja como candidatos, chapa junto ou campos opostos, mas de fortalecer a democracia brasileira, ou como cidadão com certeza eu vou participar nas eleições de 2022.
P: Não está descartado então?
R: Não, não tem nada descartado. Vai que rola.




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Brasil tem mais de um milhão de infectados pelo novo coronavírus

                 Por Folha de Pernambuco e Folhapress
Coronavirus: imagem mostra vírus atacando células humanas – Foto/Instituto Nacional de Alergia e Doenças
Um boletim extra do consórcio de veículos de imprensa, que mostra o levantamento de número de casos de coronavírus a partir das secretarias estaduais de Saúde do Brasil, mostra que o país ultrapassou a marca de um milhão de infectados pela doença nesta sexta-feira (19).
Segundo o boletim, divulgado às 14h, o Brasil totaliza 1.009.699 casos confirmados de coronavírus e 48.427 mortes em decorrência da doença.
Desde a últim aatualização do consórcio na quinta-feira (18), às 20, que contabilizava 983.359 casos e 47.869 mortes, os estados de AC, CE, DF, GO, MT, MS, MG, PE, RN, RR, SP e TO divulgaram novos dados.
Os dados são fruto de uma colaboração entre O Estado de S. Paulo, Extra, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus, que são coletados com as secretarias estaduais de Saúde.
Embora oficialmente a marca de 1 milhão de casos tenha sido ultrapassada nesta sexta, estudos estimam que o país possa ter até 10 vezes mais infectados. Carência de testes, um problema que o Brasil enfrenta desde o início da pandemia, são responsáveis pela subnotificação.
Os brasileiros ocupam o segundo lugar no ranking mundial de total de casos confirmados. Ficam atrás apenas dos americanos, que já somam mais de 2 milhões de pessoas contaminadas.
O consórcio de veículos de imprensa foi criado para acompanhar e divulgar os números da doença no país, após o Ministério da Saúde ter tirado dados do ar e ameaçado sonegar informações.

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Coronavírus: Aumento de casos leva MP a recomendar fechamento do comércio não essencial em Juazeiro

                   Via:Santanavinicius

O Ministério Público estadual recomendou ontem, dia 18, ao Município de Juazeiro a fechar os estabelecimentos e suspender todas as atividades comerciais consideradas não essenciais na cidade, cuja reabertura foi autorizada por decreto municipal publicado no último dia 29 de maio.
Na recomendação, a promotora de Justiça Rita de Cássia Rodrigues orientou que, caso o governo municipal decida manter os serviços abertos, a Prefeitura deve apresentar justificativa técnica baseada em evidências científicas, inclusive com projeção de cenários, que apontem para situação epidemiológica favorável à flexibilização no comércio das medidas restritivas decorrentes da pandemia da Covid-19.
Os dados apresentados na recomendação apontam para um quadro epidemiológico desfavorável. Conforme os últimos boletins informativos, o número de casos confirmados saltou de 79 para 267, um aumento de 237% em 16 dias, com as mortes pela doença saindo de cinco para 12 casos. Somente em 48 horas, do dia 15 para 16 de junho, houve aumento de 42 pessoas contaminadas confirmadas.
A promotora de Justiça destacou que a Superintendência de Vigilância Sanitária do Estado da Bahia se manifestou contrária a reabertura autorizada pelo decreto. Rita de Cássia apontou ainda que a ocupação dos leitos para tratamento de Covid-19 nas unidades hospitalares do município, que atendem a outras 53 cidades da região, têm apresentado diariamente ocupação superior a 80%.
Conforme a recomendação, o próprio plano de retomada de Juazeiro prevê reavaliação da flexibilização das medidas restritivas quando essa ocupação alcança 70%.(Ascom)



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VELHICE - Com que idade uma pessoa é considerada "velha"?

  Pesquisadores da Universidade de Stanford chegaram ao nº exato após pesquisas científicas com 4 mil pessoas                               ...