segunda-feira, 1 de junho de 2020

Lula posta foto nas redes sociais treinando boxe

Em texto citado na postagem do Instagram, o jornalista Fernando Morais observa que, durante a quarentena do coronavírus, o ex-presidente "está no ringue": "faz esteira, puxa ferro e treina boxe para permanecer em forma e aliviar as tensões"

(Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta segunda-feira, 1, no Instagram, foto em que aparece treinando boxe. 
"Lula está no ringue. Durante o confinamento, Lula faz lives, dá entrevistas para o Brasil e o exterior, participa de reuniões políticas com partidos e movimentos sociais. Para permanecer em forma e aliviar as tensões, faz esteira, puxa ferro e treina boxe", escreve o jornalista Fernando Morais sobre a rotina do ex-presidente Lula. (247)



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Governador de Nova York diz que Trump declarou guerra ao povo americano

Andrew Cuomo disse que Donald Trump usou as forças armadas para reprimir um protesto pacífico para que ele pudesse tirar uma foto em uma igreja. "É tudo apenas um reality show para este presidente", disse ele

(Foto: Reuters)

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, criticou o pronunciamento do presidente dos Estados Eunidos, Donald Trump, nesta segunda-feira, 1, sobre os protestos contra a morte de George Floyd que estão colocando o país em convulsão social. 
Cuomo criticou a medida de Trump de por militares para reprimir os manifestantes. "O presidente está convocando os militares americanos contra cidadãos americanos. Ele usou as forças armadas para reprimir um protesto pacífico para que ele pudesse tirar uma foto em uma igreja. É tudo apenas um reality show para este presidente. Vergonhoso", escreveu Cuomo pelo Twitter
Acompanhado de membros do governo e agentes especiais, Trump atravessou o parque Lafayette em direção à Igreja Episcopal de St. John, em frente à Casa Branca, assim que concluiu seu pronunciamento em que ameaçou enviar militares às ruas para conter os protestos contra o racismo após o assassinato de George Floyd.

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Maia defende justiça dura contra disseminação de fake news e ameaças ao STF

"O que não pode é milhares de robôs criando uma narrativa com pessoas estimulando ódio às instituições do Brasil", criticou o presidente da Câmara

Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva sobre a atividade legislativa durante a crise causada pelo coronavírus
Presidente da Câmara dos Deputados, dep. Rodrigo Maia, concede entrevista coletiva sobre a atividade legislativa durante a crise causada pelo coronavírus 
(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu nesta segunda-feira, 1, o inquérito do Supremo Tribunal Federal que apura disseminação de fake news contra e ameaças aos membros da Corte. 
"A maioria absoluta da sociedade, certamente perplexa, não aceita que a gente possa ver movimentos em 2020 contra o Supremo, contra o Congresso, muitas vezes apenas porque diverge ou faz uma crítica numa entrevista como essa", afirmou Maia durante entrevista para o UOL
"Aquilo que tem de ameaça, eu acho que a Justiça tem que, respeitados os limites da lei, tomar decisões e decisões duras em relação às ameaças que se fazem aos ministros do STF. Quando é uma crítica, isso é da democracia e da liberdade de expressão. Mas notícias falsas, ameaças... Por que se fazem ameaças? Porque se quer impedir que o outro cumpra suas funções constitucionais. Não quer que o ministro continue investigando as questões das fake news. Ir até a casa dele, agredi-lo, isso tudo passa do limite. O que não pode é milhares de robôs criando uma narrativa com pessoas estimulando ódio às instituições do Brasil", acrescentou Maia. 
O presidente da Câmara também cobrou que Jair Bolsonaro respeite as instituições da democracia. "Eu acho que, em um momento como esse, em uma pandemia que atinge a todo mundo, que atinge ao Brasil, nós acompanhando movimentos como esse do último domingo que são inaceitáveis. É inaceitável que faça uma mobilização com respaldo do governo. Ele precisa respeitar as instituições democráticas", criticou. (247)


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Brasil ainda não chegou ao pior da pandemia, diz OMS

                      Por: FolhaPress
 (Foto: Fabrice Coffrini/AFP)
Foto: Fabrice Coffrini/AFP

O pior da pandemia ainda não chegou para o Brasil, afirmou nesta segunda (1ª) o diretor-executivo da OMS (Organização Mundial da Saúde), Michael Ryan.

Segundo ele, o Brasil -entre outros países da América Central e do Sul- está entre os que têm registrado os maiores aumentos diários de casos da doença, com transmissão ainda fora de controle.

"Claramente a situação em alguns países sul-americanos está longe da estabilidade. Houve um crescimento rápido dos casos e os sistemas de saúde estão sob pressão", disse Ryan. Segundo ele, o pico do contágio ainda não chegou, "e no momento não é possível prever quando chegará".

Até domingo (31), o Brasil tinha 514.849 casos confirmados de coronavírus e 29.314 mortes, com 480 novos mortos nas 24 horas anteriores. É o segundo país com maior número de casos no mundo, depois dos EUA, e o quarto em número de mortes, atrás de EUA, Reino Unido e Itália.

Em relação à população, o Brasil era no domingo o 13º no mundo, com 13,8 mortes por 100 mil habitantes. Nos cálculos semanais feitos pelo Imperial College de Londres, a taxa de contágio brasileira está há pelo menos cinco semanas acima de 1 -o que significa que a transmissão está se acelerando.

O diretor-executivo da OMS afirmou que a densidade urbana e o grande número de pessoas mais pobres na cidade são fatores que dificultam o risco da doença, mas que políticas públicas implantadas no sul da Ásia e na África conseguiram estabilizar a gravidade da doença, enquanto no Brasil e em outros países latino-americanos ela ainda cresce com velocidade progressiva e ameaça os sistemas de saúde.

Segundo ele, nas Américas, "houve respostas diferentes entre os países, e há bons exemplos de governos que adotaram abordagens científicas, enquanto em outros países vemos uma ausência ou uma fraqueza nisso". "O que precisamos agora é mostrar nossa solidariedade e trabalhar com esses países para que eles consigam controlar a epidemia", disse Ryan.

Os especialistas da OMS voltaram a dizer que decisões de desconfinamento devem ser acompanhadas de um sistema para testar casos suspeitos, rastrear contatos, tratar doentes e isolar os que possam ter o coronavírus para impedir que contagiem outras pessoas.



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Moro diz que Bolsonaro queria rebelião armada contra medidas sanitárias

Ex-ministro rebateu acusações do presidente Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro e Sergio Moro
Jair Bolsonaro e Sergio Moro

 Fotp: Pedro Ladeira/Folhapress

O ex-ministro da Justiça Sergio Moro rebateu as acusações do presidente Jair Bolsonaro, feitas nesta segunda-feira (1). O chefe do Executivo chamou o ex-juiz Federal de “covarde” ao acusá-lo de dificultar a posse e o porte de armas no Brasil.
Conforme Moro, a flexibilização é medida que pode ser legitimamente discutida, “mas não se pode pretender, como desejava o presidente, que sejam utilizadas para promover espécie de rebelião armada contra medidas sanitárias impostas por governadores e prefeitos”.
"A portaria apenas esclarecia a legislação e deixava muito clara que a prisão era medida excepcional e dirigida principalmente aquele que, ciente de estar infectado, não cumpria o isolamento ou quarentena. (...) Acredito em construir políticas públicas mediante diálogo e cooperação, como deve ser, de nada adiantando ofensas ou bravatas", afirmou Moro na rede social.
Durante rápido encontro com apoiadores no Alvorada, Jair Bolsonaro disse que o ex-ministro tentou criar dificuldades para flexibilização de leis sobre porte e posse de armas. "Para vocês entenderem quem estava do meu lado, essa IN (Instrução Normativa) 131 é da PF, mas por determinação do Moro. Ignorou decretos meus para dificultar a posse de arma de fogo para as pessoas de bem", disse o presidente. "Assim como essa IN, tem uma portaria também que o ministro novo revogou que, apesar de ter força de lei, ela orientava a prisão de civis", disse Bolsonaro.
"Por isso que naquela reunião secreta o Moro ficou calado de forma covarde. E ele queria ainda uma portaria depois que multasse quem estivesse na rua... Perfeitamente alinhado com outra ideologia que não a nossa. Graças a Deus ficamos livres dele", completou. 


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Torcidas 'antifas' de Pernambuco organizam ato pela democracia

Integrantes ainda planejam local e data para a manifestação

                   Por: Juliano Muta/Folhape/Esporte
Torcidas do Trio de Ferro
Torcidas do Trio de FerroFoto: Divulgação
As torcidas com orientação antifascista de quatro clubes pernambucanos deixaram a rivalidade de lado para lutar pela democracia. Integrantes da Brigada Popular Antifascista e Timbu Antifascista, do Náutico; a Sport Antifascista, do Sport; a Coral Antifa, do Santa e a Meca Antifa, do América organizam um ato conjunto pela democracia e contra o fascismo.

Na nota, as torcidas dizem que ainda não há data para o ato, que será planejado após discussão com todas as envolvidas, sobretudo nas questões de segurança dos torcedores. "Ações precipitadas, organizadas de forma individual, não terão o nosso apoio porque manifestações coletivas devem partir do amplo debate entre as partes envolvidas, sobretudo por questão de segurança, fundamental neste momento de avanço de arbitrariedades", diz a nota.
Confira a nota:

"No´s das torcidas Antifas de Pernambuco nos colocamos na luta contra todas as expressõess do fascismo na nossa sociedade. Entendemos que o momento pede ações dos defensores e defensoras da democracia e por isso estamos nos organizando para o mais breve possível chamarmos um grande ato contra o fascismo e em defesa da vida. AINDA NÃO TEMOS DATA PARA ATO. Ações precipitadas, organizadas de forma individual, não terão o nosso apoio porque manifestações coletivas devem partir do amplo debate entre as partes envolvidas, sobretudo por questão de segurança, fundamental neste momento de avanço de arbitrariedades contra os grupos antifascistas. Em breve divulgaremos mais detalhes!"

torcidas
Crédito: Reprodução Instagram

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Com oposição ocupando as ruas, Bolsonaro pede aos bolsolóides fascistas que fiquem em casa no próximo domingo

(Foto: Reprodução)

"Eu acho que, já que eles marcaram para domingo, deixa eles domingo lá", disse Jair Bolsonaro a apoiadores. Resistência contra o fascismo aumenta e deixa Bolsonaro acuado

1 de junho de 2020

Percebendo uma resistência cada vez maior aos estímulos de práticas antidemocráticas, Jair Bolsonaro pediu para que manifestantes não saiam às ruas no próximo domingo (8), quando são esperados novos protestos contra o governo.

"Eu acho que, já que eles marcaram para domingo, deixa eles domingo lá", disse ele, na manhã desta segunda-feira (1), em Brasília (DF), segundo transmissão no Facebook.

O final de semana foi marcado por manifestações de torcidas organizadas, inclusive rivais, mas que foram à Avenida Paulista pedir democracia.

Além da crise econômica e da pandemia do coronavírus, 2020 tem sido marcado por manifestações que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Neste final de semana, Bolsonaro voltou a comparecer em um ato na capital federal que tinha faixas com dizeres contra o STF. Na última quarta-feira (27), a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra políticos e empresários bolsonaristas, além do blogueiro Allan dos Santos, no inquérito que investiga a disseminação de fake news.

Após a ação da PF, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ameaçou um golpe. "Quando chegar a um ponto que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele que será taxado como ditador", afirmou em seu Twitter.

O fato é que crimes de responsabilidade, como tentativa de interferência na Polícia Federal, conforme denunciou o ex-ministro Sérgio Moro, e violações de recomendações de autoridades na pandemia da Covid-19, o que atenta contra a saúde pública, tem diminuído a popularidade de Bolsonaro.

De acordo com pesquisa Datafolha, divulgada na semana passada, 43% dos brasileiros consideram o governo ruim ou péssimo, um recorde negativo da sua gestão. (Brasil 247)




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DURANTE PROTESTOS PELA MORTE DE GEORGE FLOYD, TRUMP SE ESCONDEU EM BUNKER NA CASA BRANCA, DIZ JORNAL

Segundo o jornal The New York Times, o presidente dos EUA foi transferido pelo Serviço Secreto 
por motivos de segurança

                     POR: VANESSA CENTAMORI/ha
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - Getty Images

Na última sexta-feira, 29, durante os protestos pelo assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, o presidente do país, Donald Trump, se refugiou em um bunker na Casa Branca, em Washington. A informação é do jornal The New York Times de domingo, 31. 
(Foto: Reuters)
Segundo o jornal, conforme os manifestantes chegavam perto da morada oficial da presidência, o Serviço Secreto, órgão encarregado da segurança presidencial, decidiu transferir Trump para o bunker.
Localizado nos subsolos do edifício do governo dos EUA, o depósito é projetado para ser usado em casos de emergências, como em atos de terrorismo. Não se sabe quanto tempo Trump ficou dentro do local, mas, segundo noticiou a publicação, ele e sua família  não chegaram a correr perigo.
Os protestos voltaram a ocorrer no último domingo, 31, em revolta contra a morte do ex-segurança George Floyd, asfixiado até a morte pelo policial Derek Chauvin. Mais uma vez, centenas de pessoas se dirigiram à Casa Branca. O foco dos manifestantes tem sido a luta contra o racismo. Eles ecoam a frase "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) pelas cidades americanas, dito que também tem se espalhado pelo mundo por meio das redes sociais.


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Vacinação é prorrogada para público de todas as fases da campanha

Prazo agora vai até o dia 30 deste mês


Lançamento da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, durante cerimônia em Porto Alegre.
Erasmo Salomão/Ministerio da Saúde


Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil 

Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve seu prazo ampliado e agora vai até o dia 30 deste mês. Segundo o Ministério da Saúde, dos 77,7 milhões de pessoas consideradas público prioritário, 63,53% receberam a vacina. Com a prorrogação, a expectativa é vacinar mais 28,3 milhões de pessoas.
A campanha teve três fases. Dividida em duas etapas, a terceira e última fase, iniciada em 11 de maio, tinha previsão de vacinar 90% do grupo considerado prioritário até o dia 5 de junho. Como o resultado ainda está aquém do esperado, o governo adotou a estratégia de prorrogar a data final para o dia 30.
Segundo o Ministério da Saúde, até o último fim de semana 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase foram vacinadas. “Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina”, informou a pasta.
Nesta segunda etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.
Em nota, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, disse que, além de ser importante para reduzir complicações e óbitos em decorrência da gripe influenza, a prorrogação da campanha é “mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”.
Edição: Graça Adjuto



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Reabertura do comércio em Petrolina terá semana de fiscalização educativa

                     Via:Carlos Britto
Foto: Ascom
Como anunciado na última sexta-feira (29) pelo prefeito Miguel Coelho, a partir desta segunda-feira, 1º de junho, iniciará o Plano de retomada gradual da economia de Petrolina (PE). E nesta primeira semana, a fiscalização do poder público será educativa para que cada segmento possa cumprir as medidas de prevenção ao novo coronavírus, estabelecidas no decreto municipal.
A partir da segunda semana, a fiscalização será rigorosa e os estabelecimentos que desobedecerem o decreto podem ter o alvará de funcionamento cassado ou suspenso. Além disso, os responsáveis podem sofrer outros tipos de penalidades como multa e condução à delegacia de Polícia Civil para adoção das medidas legais cabíveis. O descumprimento pode ser denunciado à Central de Atendimentos da Secretaria Executiva de Segurança Pública, no telefone 153, ou pelo WhatsApp (87) 9 8106-7310.
Para mais informações sobre as novas medidas, basta acessar o link: https://doem.org.br/pe/petrolina
Fiscalizações
Desde que foram anunciadas as medidas de restrição ao funcionamento dos serviços não essenciais, em março deste ano, cerca de 376 estabelecimentos foram notificados, 80 interditados e 6 conduções à delegacia foram efetuadas – pela resistência dos cidadãos em obedecer ao decreto ou por desacato. O trabalho da fiscalização vai continuar enquanto tiver validade os decretos que preveem medidas restritivas ou sanitárias de prevenção à covid-19.

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Manifestos pró-democracia buscam criar clima de ampla unidade na luta pelo afastamento de Bolsonaro

Assinados por personalidades política e ideologicamente antagônicas, mas convergentes na luta contra Bolsonaro e em defesa da democracia, circulam documentos que podem recriar no Brasil o clima que caracterizou o amplo movimento das Diretas Já em 1984, decisivo para pôr fim à ditadura militar

(Foto: Alan Santos/PR | Mídia Ninja)

Nos últimos dias, passaram a circular nas redes sociais, nos jornais e meios de comunicação em geral manifestos em defesa da Constituição e da democracia, após os ataques de Jair Bolsonaro às instituições.
O jornalista Fábio Zanin, em reportagem na Folha de S.Paulo, traça um paralelo entre o ambiente pró-democracia atual e o clima do movimento pelas eleições diretas já, em 1984. 
A principal característica comum entre os movimentos atuais e o das Diretas Já é a unidade na ação de adversários ideológicos contra um inimigo comum. Na época, a ditadura militar. Hoje, o governo autoritário de Jair Bolsonaro, que viola constantemente as regras democráticas e emite sinais de querer transformar-se o país em um novo tipo de ditadura, sob sua chefia. 
Uma das iniciativas é o Movimento Estamos Juntos, lançado no sábado (30) e que resgata a cor amarela —símbolo do Diretas Já. No fim de semana, coletou assinaturas online ao ritmo de 8.000 por hora, e reunia mais de 150 mil até a noite deste domingo (31), assinala a reportagem.
“Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado velhas disputas em busca do bem comum”, afirma o texto.
No domingo (31), outro manifesto surgiu, voltado ao meio jurídico. Com o título de Basta!, reúne cerca de 720 profissionais do direito.
“O Brasil não pode continuar a ser agredido por alguém que, ungido democraticamente ao cargo de presidente da República, exerce o nobre mandato que lhe foi conferido para arruinar com os alicerces de nosso sistema democrático”, afirma.
Na semana passada surgiu um documento, também amplo, com centenas de assinaturas, firmado por personalidades como o antropólogo Luiz Eduardo Soares, Chico Buarque e Caetano Veloso, pedindo a unidade antifascista. 
"É imperioso que cada um de nós adie seus legítimos projetos próprios e se abra, desarmado, para uma grande concertação de todas as forças antifascistas, as quais, vale enfatizar, não se esgotam nas esquerdas", diz o documento, que menciona uma "dupla catástrofe, a pandemia e Bolsonaro".
Também circulam manifestos de caráter setorial, em áreas como meio ambiente e relações exteriores.

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AVALIAÇÃO 52% dos brasileiros são contra presença de militares no governo, aponta Datafolha


 (Foto: Marcelo Camargo/AFP)
                                                                      Foto: Marcelo Camargo/AFP
Em tempos de rumores sobre o papel dos militares na política, a forte presença de fardados no governo do capitão reformado do Exército Jair Bolsonaro divide opiniões no Brasil, com ligeiro predomínio daqueles que condenam a prática.
Segundo pesquisa do Datafolha, 52% dos brasileiros são contra a presença fardada no poder político, enquanto 43% a aprovam e 5%, não sabem responder.

O levantamento foi feito na segunda (25) e na terça (26), ouvindo 2.069 adultos possuidores de telefone celular -ele não foi presencial para evitar riscos de contágio pelo novo coronavírus. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Hoje, 8 dos 22 ministros do governo são egressos das Forças, e dois deles (o general Luiz Eduardo Ramos, secretário de Governo, e o almirante Bento Albuquerque, das Minas e Energia) ainda são parte do serviço ativo.

Um nono oficial, o general da ativa Eduardo Pazuello, ocupa interinamente o Ministério da Saúde, centro da coordenação de combate à Covid-19. Lá, após as traumáticas saídas de Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, promoveu uma militarização de cargos vitais, nomeando 17 fardados.

Por fim, o vice-presidente é um general de quatro estrelas da reserva, Hamilton Mourão. Espraiam-se pela Esplanada cerca de 2.500 outros militares, ocupando cargos diversos, pelo menos 1.200 deles emprestados da ativa.

A militarização, fenômeno inédito no escopo mas que tem sua origem já no governo de Michel Temer (MDB, 2016-18), agrada mais os mais ricos e instruídos: 62% dos que ganham mais de 10 salários mínimos aprovam o movimento, assim como 50% dos que têm curso superior -neste caso, empatando com os 47% contrários à ocupação.

A presença desagrada mais as mulheres (57% de rejeição) do que homens (51% de aprovação). Como seria de se esperar, e amplamente aprovada (76%) pelos que consideram o governo ótimo ou bom, e igualmente rejeitada (78%) por quem o acha ruim ou péssimo.

A discussão sobre a militarização bolsonarista divide as Forças Armadas desde o começo do governo. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo logo após a eleição de Bolsonaro, o então comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, tentou dissociar os militares do então futuro governo.

Caso perdido, como a recente aliança dos fardados com o antes demonizado centrão em prol da governabilidade e contra um impeachment mostra.

Além de sua origem fardada, aliás uma distorção dado que ele saiu do Exército após passar por um processo disciplinar por suposta trama de atentados em 1988, Bolsonaro cercou-se de generais da reserva na campanha.

A estrela era Augusto Heleno, colega seu e de Mourão no curso de paraquedismo da Força. Hoje com menos poder do que já teve, o militar segue como chefe do Gabinete de Segurança Institucional.

Com o governo em curso, formou-se a ala militar, para a crítica constante de Heleno, hoje na chefia do Gabinete de Segurança Institucional. Na realidade, são várias as alas, e a configuração atual passa pelo eixo Fernando Azevedo (Defesa)-Walter Braga Netto (Casa Civil)-Ramos (Secretaria de Governo).

Os três generais já serviram juntos no Comando Militar do Leste, no Rio, com Azevedo à frente e hoje servindo de pivô do grupo e contato com o serviço ativo devido a seu cargo.

Ramos, contudo, se destaca pela relação pessoal com Bolsonaro, com quem dividiu quarto como cadete, e foi especulado pelo presidente como um nome para comandar o Exército, já que a relação com o atual chefe, Edson Pujol, não é das mais azeitadas.
Azevedo, por sua vez, se equilibra numa corda após ver o enfraquecido chefe buscar mais apoio entre seu esteio militar.

Foi obrigado a divulgar notas reforçando o comprometimento das Forças com a Constituição após Bolsonaro participar de atos golpistas, mas também apoiou Heleno em sua nota em que apontava riscos à estabilidade em decisões do Supremo Tribunal Federal.

O serviço ativo, contudo, é outra história. Nem todos os membros do Alto-Comando do Exército se sentem confortáveis com a associação a um governo tão polêmico quanto o de Bolsonaro, e o temor expresso por Villas Bôas em 2018 de que uma militarização da política se transfigurasse numa politização dos quartéis permanece.

Até aqui, indícios disso são vistos muito em redes sociais, com a popularidade das mensagens bolsonaristas entre médios e baixos escalões das Forças. A atração que o discurso exerce sobre PMs pelo país, contudo, é mais notória, como se viu na greve da corporação no Ceará neste ano.

Azevedo tem logrado diversas vitórias corporativas no cargo, enquanto Bolsonaro busca associar-se cada vez mais aos fardados durante a crise política embutida na emergência da Covid-19.

O plano de reestruturação de carreira e reforma previdenciária dos militares foi aprovado no ano passado, após duas décadas de protelação, além de várias benesses acessórias.

A Marinha, Força mais afastada do núcleo do poder, ganhou R$ 7,6 bilhões para construção de novos navios, numa operação criticada dentro da área econômica.
Já a Força Aérea, ainda mais distante do bolsonarismo, manteve seu cronograma de programas estratégicos, como o caça Gripen ou o cargueiro C-390 Millenium.(Por: FolhaPress)


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Decreto mantém restrições em praias e parques de Pernambuco; escolas seguem fechadas

Escolas e universidades seguem fechadas até o dia 30 de junho. Determinação foi assinada pelo governador Paulo Câmara neste domingo (31)

                       Por: Portal FolhaPE 
Praia de Boa Viagem, no Recife, completamente vazia em virtude do isolamento social
Praia de Boa Viagem, no Recife, completamente vazia em virtude do isolamento socialFoto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

Mesmo após o fim da quarentena rígida em cinco cidades da Região Metropolitana do Recife, as medidas restritivas à circulação de pessoas e o isolamento social para o combate à pandemia do coronavírus continuam a vigorar em Pernambuco. Em decreto publicado neste domingo (31), o governador Paulo Câmara manteve a interdição de parques e praias, com exceção de Fernando de Noronha, que, após zerar os casos de Covid-19 este mês, começou a flexibilizar as normas. As escolas e universidades públicas e privadas seguem fechadas até o dia 30 de junho.

A determinação renova a permissão para os serviços considerados essenciais. Entre eles, mercados, padarias, lojas de conveniência, insumos agrícolas e itens de higiene, farmácias, postos de gasolina, transporte público, funerárias e estabelecimentos ligados à área de saúde. O texto mantém ainda a recomendação para que pessoas que tiveram contato com pacientes de Covid-19 permaneçam em quarentena domiciliar por 14 dias, independentemente de manifestação de sintomas.
O decreto autoriza a abertura dos shoppings, entretanto, de forma restrita apenas às agências da Caixa Econômica Federal e de forma exclusiva ao beneficiários do auxílio emergencial financeiro do Governo Federal. Os shoppings continuam com lojas fechadas, exceto para entregas em domicílio.
Todos os outros serviços, categorizados como não-essenciais pelo Governo do Estado,  continuam com o funcionamento suspenso, como restaurantes, lanchonetes, bares e similares, sendo permitido apenas o funcionamento para entrega em domicílio e como pontos de coleta. A regra exclui os restaurantes para caminhoneiros, desde que não haja aglomeração. Também permanece suspenso o funcionamento de salões de beleza, barbearias, cabeleireiros e similares, academias de ginástica, clubes sociais, cinemas, teatros e a realização de jogos e partidas de futebol.
Assim como segue suspensa a realização de cirurgias eletivas na rede hospitalar, seja ela pública ou privada. O governo enfatiza que todos os estabelecimentos que contam com permissão para funcionamento devem "obedecer às regras do uso obrigatório de máscaras, de higiene, de quantidade máxima e de distanciamento mínimo entre as pessoas, inclusive em filas de atendimento internas e externas".


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Sexto dia de protestos nos EUA: como o assassinato de George Floyd abalou todo o país

Os protestos pacíficos contra a violência policial e o racismo se tornaram violentos e novamente foram marcados pelo caos nos EUA neste domingo

Manifestação contra assassinato do povo negro nos EUA
Manifestação contra assassinato do povo negro nos EUA 
(Foto: REUTERS/Eric Miller)

Enquanto os destroços da agitação do dia anterior ainda estavam sendo limpos, com alguns atos isolados de violência durante protestos pacíficos em grande parte provocados pelo assassinatos de um afro-americano pela polícia, o país foi envolvido novamente por uma série de atos de protestos. 
De Boston a São Francisco, indignados com a morte do afro-americano George Floyd na segunda-feira passada, por um agente policial branco, o povo foi às ruas novamente neste domingo.
Algumas cidades bloquearam as ruas e impuseram toque de recolher após dias de turbulência. Os protestos se espalharam rapidamente pelo país, ocorrendo em dezenas de cidades. A polícia e os manifestantes pacíficos pediram o fim da violência, garantindo que ela apenas prejudica a causa e dificulta as demandas por justiça e reforma.
A escala dos protestos, em todos os lados do país, rivaliza com as manifestações históricas que ocorreram nos tempos da luta pelos direitos civis e da Guerra do Vietnã.
Cerca de 5.000 soldados da Guarda Nacional foram implantados em 15 estados e na capital, e pelo menos 40 cidades, além de Washington DC, impuseram toque de recolher em resposta a surtos de violência, enquanto no Arizona, Texas e Virgínia foi decretado o estado de emergência para autorizar uma resposta mais eficaz e poderosa.
Para entender melhor a escala dos protestos, abaixo está a lista de estados em que o toque de recolher está em vigor:
Arizona (toque de recolher em todo o território decretado por uma semana)
Califórnia (Condado de Los Angeles, São Francisco, Beverly Hills, Santa Mônica, Hollywood ocidental, São José)
Colorado (Denver)
D.C.
Flórida (Miami, Condado de Orange, Jacksonville, Orlando)
Geórgia (Atlanta)
Illinois (Chicago)
Indiana (Indianápolis)
Kentucky (Louisville)
Michigan (Detroit)
Minnesota (Minneapolis, São Paulo)
Missouri (Kansas City)
Nova Jersey (Atlantic City)
Nova Iorque (Rochester)
Ohio (Cincinnati, Cleveland, Columbus, Dayton, Toledo)
Oregon (Portland, Eugene)
Pensilvânia (Filadélfia, Pittsburgh)
Carolina do Sul (Charleston, Columbia, Myrtle Beach)
Tennessee (Nashville)
Texas (Dallas, San Antonio)
Utah (Salt Lake City)
Virginia (Richmond)
Washington (Seattle)
Wisconsin (Milwaukee, Madison)
Em Minneápolis, a polícia local, estadual e a Guarda Nacional foram às ruas logo após o toque de recolher entrar em vigor às 20h de sábado (horário local) para dispersar a multidão. O envio da força ocorreu após três dias em que a polícia evitou, em grande parte, confrontos com manifestantes e depois que o estado ordenou o envio de mais de 4.000 integrantes da Guarda Nacional à cidade. As autoridades informaram que o número aumentaria para quase 11.000.
O presidente Donald Trump pareceu aplaudir as táticas mais rigorosas, elogiando o destacamento da Guarda Nacional em Minneápolis, observando que a polícia da cidade de Nova York "deveria ter permissão para fazer seu trabalho".
A indignação contra o racismo que levou à revolta popular é fruto das ações violentas da polícia contra os negros. 
Três meses antes da morte de Floyd, Ahmaud Arbery foi morto a tiros enquanto corria por um bairro da Geórgia. Um pai e seu filho, ambos brancos, são acusados ​​nesse caso.
Um mês antes do assassinato de Arbery, a polícia antidrogas de Louisville, Kentucky, matou a funcionária do EMS Breonna Taylor oito vezes na porta de sua casa. Nenhuma droga foi encontrada em sua residência.
Informações de Russia Today 

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VELHICE - Com que idade uma pessoa é considerada "velha"?

  Pesquisadores da Universidade de Stanford chegaram ao nº exato após pesquisas científicas com 4 mil pessoas                               ...