quinta-feira, 7 de maio de 2020

O ministro da Educação Weintraub, veta indicação do centrão para o FNDE e ameaça entregar o cargo

Abraham Weintraub
Abraham Weintraub (Foto: Lula Marques)

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ameaçou entregar o cargo caso Marcelo Lopes da Ponte assuma o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),  que administra R$ 58 bilhões. Lopes é apadrinhado de Ciro Nogueira, do PP, um dos líderes do chamado centrão. Ele também foi chefe de gabinete de Nogueira. 
Segundo reportagem da revista Veja, o governo Jair Bolsonaro havia prometido o comando do FNDE a Nogueira na esteira das negociações para cargos de segundo e terceiro escalão envolvendo o centrão, em troca de apoio político no Congresso Nacional. 
Ainda segundo a reportagem a ala militar do Planalto teria entrado em campo para tentar contornar a situação. (247) 

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Bolsonaro vai ao STF com ministros e empresários e pede flexibilização do isolamento

                    Por: Correio Braziliense

                    Por: Diario de Pernambuco
 (Foto: Reprodução/TV Globo)
Foto: Reprodução/TV Globo

O presidente Jair Bolsonaro causou surpresa, na manhã desta quinta-feira (7), ao deixar o Palácio do Planalto a pé rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A visita não consta na agenda oficial do presidente. O chefe do Executivo estava acompanhado do ministro da Economia, Paulo Guedes e uma comitiva de empresários do Instituto Aço Brasil e Coalizão Indústria. Aglomerados, todos estavam usando máscaras.

A visita pegou até mesmo o presidente do Supremo, Dias Toffoli, de surpresa. A segurança da Corte e o cerimonial tiveram que se organizar as pressas para receber o chefe do Executivo.
 
Bolsonaro permaneceu no STF por cerca de 50 minutos. No encontro, disse que assinará um decreto para ampliar a quantidade de atividades essenciais em meio à pandemia do novo coronavírus.

Uma equipe de plantão da TV Justiça precisou deixar o cronograma previsto de lado para acompanhar o encontro.
 
Encontro
O discurso do presidente foi transmitido através de uma rede social. Na fala, Bolsonaro destacou a crise provocada pelo coronavírus e as "aflições" causadas ao empresariado em razão do desemprego e da economia "não mais funcionar".
 
Bolsonaro reforçou que os empresários desejam que o STF ouça deles o que está acontecendo. 
 
"O objetivo da nossa vinda aqui, nós sabemos do problema do vírus, que devemos ter todo cuidado possível, preservar vidas, em especial daqueles mais em risco, mas temos um problema que vem cada vez mais nos preocupando: os empresários trouxeram essas aflições, a questão do desemprego, a questão da economia não mais funcionar. O efeito colateral do combate ao vírus não pode ser mais danoso que a própria doença", declarou.
 
"Chegou a um ponto que a economia fica muito difícil de recuperar. Nós, chefe de poderes, temos que decidir. O Toffoli sabe que, ao tomar decisão, de um lado ou de outro, vai sofrer critica", disse Bolsonaro.  
 
Ainda no discurso, Bolsonaro disse que o efeito colateral do combate ao coronavírus "não pode ser mais danoso que a própria doença". O presidente tem comparado o Brasil a um paciente com "duas doenças", que, na opinião dele, são na saúde e na economia.




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Jaboatão distribui alimentos para alunos e condutores de transporte

Ação distribuiu, ainda, kits com atividades pedagógicas para os estudantes da rede municipal de ensino

                Por: Folha de Pernambuco
Ação com permissionários do transporte escolar, em Jaboatão
Ação com permissionários do transporte escolar, em JaboatãoFoto: Divulgação/Prefeitura de Jaboatão
Prefeitura de Jaboatão deu início a duas ações, nesta quinta-feira (7), para minimizar os efeitos que a pandemia do coronavírus tem gerado na cidade. Por meio do sistema de drive-thru, no estacionamento do Centro Cultural Miguel Arraes, no bairro de Prazeres, serão doadas cinco toneladas de alimentos e produtos de higienização para cerca de 200 permissionários e condutores do transporte escolar cadastros no município. Ainda terá início a terceira distribuição de kits de alimentos aos 65 mil alunos da rede municipal do Jaboatão. Além das 670 toneladas, os estudantes receberão o caderno de atividades “Turbinando o Conhecimento”, para que revisem os conteúdos que aprenderam nas escolas.

Desde que as escolas suspenderam as aulas, em março, devido à pandemia do novo coronavírus, a categoria enfrenta dificuldades por falta de pagamento dos contratos. O prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, ressaltou que está fazendo tudo o que pode para melhorar a situação dos permissionários. “Estamos acompanhando a situação dos trabalhadores e ajudando da melhor forma possível nesse momento tão difícil que estamos passando por causa do coronavírus. Por isso, fiz questão de recebê-los, para ouvir seus pleitos e comunicar que, amanhã, vamos fazer essa distribuição de cestas básicas. É uma categoria que não faz apenas o transporte escolar, mas assume o papel de pais de milhares de crianças e jovens”, disse.
Já os kits da ação “Turbinando o Conhecimento” começaram a ser entregues para pais e responsáveis a partir das 9h. Os primeiros a receberem serão os alunos das unidades escolares da Regional 1. Nesta sexta-feira (8), será nas escolas das Regionais 3 e 5. Na terça-feira (12), acontecerá nas Regionais 2 e 6, e, na quarta-feira (13), nas Regionais 4 e 7. A doação dos alimentos faz parte das ações da Prefeitura do Jaboatão neste período de suspensão das aulas devido ao novo coronavírus.




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LEVANTAMENTO Brasil supera 10 mil enfermeiros afastados e 88 mortos, o dobro da Itália

                  Por: Diario de Pernambuco
 (Foto: Arquivo/Agência Brasil)
Foto: Arquivo/Agência Brasil

A pandemia do novo coronavírus já causou o afastamento de mais de 10 mil profissionais de enfermagem no Brasil. São 88 mortes relacionadas à doença. Os números são do Comitê Gestor de Crise do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), que lançou hoje um site, o Observatório da Enfermagem, para atualizar sobre a evolução da Covid-19 entre os enfermeiros.

Ainda de acordo com o Cofen, os 88 enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem mortos representam o dobro dos números na Itália, um dos grandes centros da crise. O Comitê acusa a falta de cuidados com os profissionais como principal fator de explicação.

O Cofen acionou a Justiça para garantir que profissionais que sejam de grupos de risco possam se afastar de funções que exijam contato direto com casos suspeitos ou confirmados da doença e para assegurar a realização de testes nas equipes de enfermagem. Uma liminar de segunda-feira (4) garantiu o afastamento destes trabalhadores.

O Comitê considera que os casos registrados oficialmente estão subnotificados e que são "o pico do iceberg".



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Bolsonaro, Guedes e empresários vão ao STF pressionar por fim da quarentena

(Foto: Reprodução (CNN))
Jair Bolsonaro atravessou a Praça dos Três Poderes em Brasília a pé nesta quinta-feira (7) para ir ao Supremo Tribunal Federal e reunir-se com o presidente do STF, Dias Toffolli, para pressionar o Supremo pelo fim do isolamento social e das quarentenas determinadas por governadores e prefeitos.  Bolsonaro estava acompanhado de 15 empresários e ministros, entre eles Paulo Guedes (Economia).
“A economia pode se desintegrar e de colapsar, os empresários me deram o alerta, não estão segurando mais. Não podemos virar uma Venezuela”, disse Guedes.
Segundo Bolsonaro, "os governadores foram longe demais nas medidas restritivas, autônomos perderam a renda e o desemprego cresce". 
"Devemos nos preocupar com vida e com empregos", continuou. "Todos nós viemos aqui [STF] para o Brasil voltar à normalidade", acrescentou.
De acordo com o presidente do STF, "é preciso planejar a retomada da volta da economia e crescimento, o poder executivo precisa chamar os outros poderes e pensar a retomada".
Estes são os empresários que foram pressionar o STF com Bolsonaro e Guedes: José Ricardo Roriz Coelho, da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria de Plástico), Fernando Valente Pimentel, da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), José Velloso Dias Cardoso, da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), Paulo Camilo Penna, presidente do Snic (Sindicato Nacional da Indústria do Cimento), Elizabeth de Carvalhaes, da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), Synesio Batista da Costa, da Abrinq, Haroldo Ferreira, da Abicalçados (Associação Brasileira da Indústria de Calçados), Ciro Marino, da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), José Jorge do Nascimento Junior, da Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos), José Rodrigues Martins, da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Reginaldo Arcuri, da FarmaBrasil, José Augusto de Castro, da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), Marco Polo de Mello Lopes, da Coalizão Indústria, Humberto Barbato, da Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) e um representante da Anfavea.
Também acompanharam Bolsonaro os ministros Walter Souza Braga Netto (Casa Civil), e Fernando Azevedo e Silva (Defesa). (247)

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Medidas Pedido feito pelo Ministério Público de lockdown em Pernambuco é negado pela Justiça

                    Por: Anna Tenorio
 (Nando Chiappetta/Arquivo DP )
Nando Chiappetta/Arquivo DP

Atualizada às 09h50
O juíz Breno Duarte Ribeiro, da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital, negou o pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de determinação de 15 dias de lockdown no Estado. A ação foi divulgada na manhã desta quinta-feira (7). A decisão do magistrado afirma que a cabe ao governo do Estado estabelecer as medidas para conter a disseminação do vírus da covid-19.
"No presente momento, cabe a cada autoridade estatal, estabelecer as prioridades eleitas, obviamente norteados pelo bem comum e tutelados pela legalidade. Seria amplamente desejável que o conjunto  de recurso disponíveis, nos diversos planos (orçamentário, materiais, humanos e tecnológicos) fossem suficientes ao atendimento irrestrito da demanda gigantesca que se apresenta", diz um trecho.
Em outro momento, o juiz Breno Duarte Ribeiro coloca que caso o pedido fosse acatado, poderia ser considerado uma interferência do poder judiciário nas pautas o executivo. "Não cabe ao poder judiciário a definição das prioridades, a serem adotadas de acordo com critérios pretensamente técnicos, pelos poderes constituídos para o desempenho de tais funções, evitando-se que o poder judiciário extrapole o limite de sua atuação constitucional, para abarcar aspecto decisório pautado por conteúdo político, num exercício, portanto, de autocontenção judicial".   
A determinação da justiça não significa que Pernambuco está descartado de adotar o modelo do lockdown, apenas reforça que caso isso venha a ser feito, será decretado pelo governador Paulo Câmara (PSB) e não por meio do poder judiciário. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), a deliberação foi tomada em primeiro grau, o que abre espaço para que Ministério Público apresente recursos e possa recorrer em segundo grau, fazendo pedidos diretamente aos desembargadores. 
A decisão que indeferiu o pedido do MPPE chama atenção para a situação que seria considerada como sendo expectativa e a que seria a realidade. E, afirma que o Governo Federal poderia se posicionar de melhor forma durante a pandemia do novo coronavírus. "A realidade nacional, e especialmente regional além da local, no entanto, salvo exceções estatisticamente dotadas de reduzida relevância, demonstram um déficit longínquo entre o fato concreto e a expectativa gerada". 
O pedido feito na justiça foi assinado pelo promotor Solon Ivo da Silva Filho, da 19º promotoria de juistiça de Defesa da Cidadania da Capital do Ministério Público de Pernambuco. Entre as outras medidas solicitadas pelo MPPE estavam as restrições de pessoas, veículos e funcionamento de serviços não essenciais. O documento do Ministério Público pedia, ainda, a aplicação de multa diária de R$ 100 mil por cada recomendação não acatada. Entre os argumentos apresentados está o de que o governo do Estado não desenvolveu, até o momento, ações capazes de reduzir o número de contágio pelo novo coronavírus no Estado.
"Sustenta, em apertada síntese, que os entes demandados não vêm desenvolvendo ações capazes de alcançar os objetivos de redução ou nivelamento da curva de contágio a despeito de intensa produção normativa inferior", diz uma passagem do texto.
O sistema de lockdown acontece quando o Estado enrijece ainda mais as medidas de distanciamento social. No Brasil, algumas cidades já adotaram essas medidas. No Maranhão, a capital São Luís e outras duas Cidades anunciaram que vão adotar o sistema. No Pará, além de Belém, outros nove municípios adotam o bloqueio de forma educativa a partir desta quinta-feira.  
O governo do Estado foi procurado, mas afirmou que não vai comentar o assunto. (DP)


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Secretários de Saúde criticam Teich por não oferecer respostas à pandemia do novo coronavírus

Ministro diz que é preciso aguardar para saber se recorde de mortes por Covid-19 é tendência ou dado represado
Ministro diz que é preciso aguardar para saber se recorde de mortes por Covid-19 é tendência ou dado represado (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

O ministro da Saúde, Nelson Teich, ainda não deu nenhuma resposta efetiva para enfrentar a pandemia do novo coronavírus, apesar de estar no cargo há quase um mês. A conclusão é de secretários estaduais de saúde após uma reunião realizada nesta semana para discutir a possibilidade do ministério remunerar, por meio de recursos do SUS, os leitos destinados para atender pacientes da Covid-19 nos hospitais de campanha. 
Segundo reportagem do jornal O Globo, Teich ainda insiste em dizer que é preciso discutir a pandemia internamente, avaliar, conhecer dados, sem oferecer respostas concretas aos estados e municípios. 
Nesta linha, Teich cedeu à pressão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e assentiu em fazer uma campanha sobre prevenção ao coronavírus e a necessidade do distanciamento social além de ter anunciado que até o segundo semestre o governo federal deverá adquirir46 milhões de testes para a Covid-19. (247)

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Guarda e PM apertarão a fiscalização sobre comércio, orla e pistas de caminhadas

                   Via:Santanavinicius

Com a queda do isolamento social em Petrolina, Guarda Civil e Polícia Militar decidiram tornar mais rigorosa a fiscalização sobre o cumprimento dos decretos da quarentena na cidade sertaneja. A partir da próxima sexta (08), o estacionamento do centro comercial petrolinense será proibido, com exceção de vagas em serviços essenciais como farmácias, bancos, loterias, mercados e clínicas. Além disso, Guarda Civil e PM farão blitzes conjuntas nas lojas do Centro, orla e pistas de caminhadas em avenidas da cidade. O objetivo é reduzir a concentração de pessoas em Petrolina e garantir a prevenção contra o coronavírus.
As medidas foram pactuadas em reunião nesta quarta (06) com presença do prefeito Miguel Coelho, representantes da PM e Guarda Civil. Ficou decidido adotar duas fases nessa fiscalização mais rigorosa. Entre os dias 8 e 10 deste mês, as blitzes terão um caráter mais educativo, notificando os lojistas e informando a população que descumprir os decretos da quarentena. A partir da segunda (11), Guarda Civil e PM tomarão medidas mais coercitivas, tais como, suspensão dos alvarás de funcionamento das lojas que infringirem o decreto estadual e retirada pela polícia de pessoas que insistirem em trafegar por locais bloqueados na orla e avenidas da Integração, Monsenhor Angelo Sampaio, Ulysses Guimarães, Estrada da Banana e Integração.
A restrição de estacionamento no centro comercial, contudo, já vigora a partir desta sexta. Serão bloqueadas vagas em vias como a Souza Junior, Dom Vital, Souza Filho e adjacências. O efetivo da Autarquia Municipal de Mobilidade (Ammpla) irá multar os infratores e remover os veículos em local sem autorização.
 Queda do isolamento – o Governo do Estado passou a informar as prefeituras nesta segunda (04) sobre o nível de cumprimento do isolamento nos municípios. Petrolina apareceu com cerca de 40% de isolamento, quando o recomendado é acima de 60%. Esse percentual, segundo especialistas do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, é decisivo para reduzir a propagação do coronavírus nas cidades.(Ascom)

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Perda total ou parcial da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros, diz CNI

MP 936, que reduz salários, dificultará na retomada da economia pós-pandemia, afirma estudo da Unicamp
MP 936, que reduz salários, dificultará na retomada da economia pós-pandemia, afirma estudo da Unicamp (Foto: Reuters)

Sputnik - Segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia.
A pesquisa da CNI, encomendada ao Instituto FSB Pesquisa, e publicada nesta quinta-feira (7) mostra que, do total de entrevistados, 23% já perderam totalmente a renda, e outros 17% tiveram redução no ganho mensal. Ou seja, quatro em cada 10 brasileiros acima de 16 anos perderam poder de compra desde o início da pandemia.
O impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzirem o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior à pandemia.
O estudo também revela que praticamente metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77%.
Além disso, a maioria dos brasileiros (50% a 72%) planeja manter nível de consumo adotado durante o isolamento depois da pandemia.
Apesar das perdas econômicas, a população brasileira segue favorável ao isolamento social (86%) e quase todo mundo (93%) mudou sua rotina durante o período de isolamento.
Sobre o retorno ao trabalho após o fim do isolamento social, a maior parte dos trabalhadores formais e informais (43%) afirma sentir-se segura, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e apenas 18%, inseguros.
"As atenções dos governos, das empresas e da sociedade devem estar voltadas, prioritariamente, para preservar vidas. Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e com a manutenção dos empregos. É preciso estabelecer uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa das atividades empresariais", disse Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.

Endividamento

A pesquisa também alerta para o endividamento, que atinge mais da metade da população (53%). O percentual é a soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que contraíram dívidas nos últimos 40 dias.
De maneira geral, 9 em cada 10 entrevistados consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira.
O levantamento foi realizado pelo Instituto FSB Pesquisa com 2.005 pessoas de todas as Unidades da Federação entre os dias 02 e 04 de maio e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

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Prefeitura endurece e adota medidas mais rígidas após queda no isolamento em Petrolina

                     Via:Carlos Britto
Foto: Alexandre Justino

A partir desta sexta (8) o estacionamento do centro comercial de Petrolina será proibido, com exceção de vagas em serviços essenciais como farmácias, bancos, loterias, mercados e clínicas. Além disso, a Guarda Civil Municipal (GCM) e a Polícia Militar (PM) farão blitzes conjuntas nas lojas do Centro, orla e pistas de caminhadas em avenidas da cidade. O objetivo é reduzir a concentração de pessoas e garantir a prevenção contra o novo coronavírus (Covid-19), já que houve uma queda no isolamento social no município.
As medidas foram acordadas em reunião nesta quarta (6) com a presença do prefeito Miguel Coelho, representantes da PM e GCM. Ficou decidido que serão adotadas duas fases nessa fiscalização mais rigorosa. De amanhã a domingo (10), as blitzes terão um caráter mais educativo, notificando os lojistas e informando a população que descumprir os decretos da quarentena. A partir da segunda (11), as equipes tomarão medidas mais coercitivas, como suspensão dos alvarás de funcionamento das lojas que infringirem o decreto estadual e retirada pela polícia de pessoas que insistirem em trafegar por locais bloqueados na orla e avenidas da Integração, Monsenhor Ângelo Sampaio, Ulysses Guimarães, Estrada da Banana e Integração. 
Quanto à restrição de estacionamento no centro comercial, serão bloqueadas vagas em vias como a Souza Junior, Dom Vital, Souza Filho e adjacências. O efetivo da Autarquia Municipal de Mobilidade (AMMPLA) irá multar os infratores e remover os veículos em local sem autorização. 
Queda do isolamento 
O Governo de Pernambuco passou a informar às prefeituras, desde a segunda (4), sobre o nível de cumprimento do isolamento nos municípios. Petrolina apareceu com cerca de 40% de isolamento, quando o recomendado é acima de 60%. Esse percentual, segundo especialistas do Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde (OMS), é decisivo para reduzir a propagação do novo coronavírus nas cidades.

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Sobrecarga e riscos pioram saúde mental de médicos e enfermeiros na pandemia

Os desafios impostos pela Covid-19 vêm a se somar a outros quadros emocionais que já acompanham os profissionais de saúde

                 Por: Folhapress
Profissionais da saúde fazem apelo para que população fique em casa
Profissionais da saúde fazem apelo para que população fique em casaFoto: Reprodução/Internet

O suicídio de uma médica de Nova York que atendia pacientes com Covid-19 chamou atenção para um problema ainda pouco debatido no Brasil: a piora da saúde mental dos profissionais da saúde em meio a pandemia. Ainda não há estudos sobre isso, mas a percepção de entidades e de especialistas é que, com o aumento de mortes de colegas de trabalho pela doença, aliado ao medo do contágio e às exaustivas jornadas, quadros emocionais e psiquiátricos tendem a se agravar.

Nos últimos 50 dias, ao menos 32 servidores estaduais e municipais de saúde de São Paulo, sendo sete médicos, morreram infectados pelo novo coronavírus. Só no Hospital do Mandaqui (zona norte) foram três, um técnico de enfermagem e dois auxiliares. Até nesta quarta (6), o Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) contabilizava 73 mortes de profissionais pela Covid-19 no país. A maior parte (41) com menos de 60 anos. O município de São Paulo, lidera o ranking com 18 mortos.
"A equipe já está muito cansada pelo excesso de trabalho e se sente impotente diante das mortes de pacientes e de colegas. Vai dando aquele desespero porque a gente tem familiares e pode contaminá-los também", afirma a secretária-geral do SindSaúde-SP (sindicato dos servidores estaduais), Célia Regina Costa. Segundo ela, foi uma batalha conseguir que os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) chegassem a todos os funcionários e agora será outra obter suporte emocional para os servidores que estão na linha de frente. "Isso é necessário principalmente nos locais em que os colegas faleceram. No Mandaqui, tem uma equipe inteira traumatizada. De 11 colegas, dois deles faleceram. Eles sentem a morte muito próxima."

Ela conta sobre uma fisioterapeuta que atuava na UTI do Hospital do Servidor Público Estadual que, assintomática e sem ser testada, seguiu trabalhando e indo para a casa. Com isso, contaminou a irmã, que morreu, e a mãe, que na UTI do Hospital das Clínicas. "Isso transforma a vida da pessoa. Como superar esse sofrimento sozinha?"

A enfermeira Renata Prieto, presidente do departamento de enfermagem da Amib (Associação de Medicina Intensiva), diz que os colegas estão com muito medo.
Prieto publicou nesta quarta (6) uma carta endereçada ao presidente Jair Bolsonaro em que relata o dilema vivido pelo pessoal da enfermagem, que soma 2,3 milhões de profissionais, a maior força de trabalho da saúde no país. "Além de acumularmos todas as angústias do cidadão comum, estamos mais expostos ao risco de contaminação e lidando com falta de EPIs, sobrecarga de trabalho com jornadas exaustivas e ainda presenciamos colegas sendo agredidos fisicamente e psicologicamente durante o traslado até suas casas."

Somado a essas questões, segundo ela, há profissionais que pertencem aos grupos de risco e que seguem na linha de frente porque não foram liberados para a quarentena. "A questão psicológica tem causado um impacto grande. A sobrecarga física e mental tem sido absurda. As pessoas relatam esgotamento", diz. Segundo ela, embora haja várias iniciativas de ofertas de terapia online, os profissionais não têm tempo de buscar essa ajuda porque precisam conciliar as jornadas exaustivas com os afazeres domésticos quando chegam em casa. O ideal, afirma, seria que esse suporte fosse oferecido dentro dos hospitais. "Estão todos aterrorizados com a quantidade de mortes. Tenho tentado levar algum conforto e otimismo por meio de lives, lembrando que 80% dos sintomáticos vão ter melhora."

Esses desafios impostos pela Covid-19 vêm a se somar a outros quadros emocionais que já acompanham os profissionais de saúde, segundo a psiquiatra Carmita Abdo, secretária da AMB (Associação Médica Brasileira). Ela afirma que essa população tradicionalmente apresenta taxas superiores de problemas mentais, como burnout, uso de drogas e suicídio, em relação à população geral pelas adversidades inerentes à área da saúde. "Agora esses números tendem a se intensificar. Não temos dados consolidados mas sabemos que está aumentando muito o número de profissionais que precisam se afastar porque estão esgotados."

Pesquisa realizada pela APM (Associação Paulista de Medicina) detectou que de um universo de 2.312 médicos ouvidos no país, 86,6% têm a percepção de que os colegas estão apreensivos, deprimidos, insatisfeitos e revoltados. Segundo Abdo, vários centros médicos no país, como o HC da USP, têm oferecido suporte emocional para cuidadores, psicoterápíco e/ou medicamentoso, mas que é preciso vencer o estigma relacionado às questões de saúde mental."Esses profissionais ainda se sentem constrangidos em buscar um serviço dessa natureza, temendo se colocar como vulnerável ou frágil."

Uma outra dificuldade anterior, explica a médica, é a de que as pessoas têm dificuldade de identificar que estão com algum problema mental. "Elas já trabalham dentro de um nível de pressão tamanho que isso parece natural. Quando não, preferem recorrer à automedicação." Johnson lança programa com terapia online Uma iniciativa que será lançada no próximo dia 13 pela Johnson & Johnson Brasil oferecerá cuidado psicossocial a profissionais da saúde pública e privada de todo o país, especialmente médicos e enfermeiros.

Numa primeira fase, serão ofertadas 7.600 sessões gratuitas de terapia online. Os profissionais poderão baixar os aplicativos e ter acesso aos serviços de apoio emocional e psicológico oferecidos por plataformas digitais. Segundo Fabricio Campolina, da Johnson & Johnson, a Covid-19 trouxe desafios mesmo aqueles profissionais preparados para atuar em situações emergenciais. Ele explica que o conteúdo do programa foi adaptado para dialogar com as angústias e dilemas vivenciados atualmente pelos profissionais. Afirma que a meta é conseguir mais parceiros, como secretarias de saúde e associações de profissionais, para que a iniciativa seja ampliada, inclusive envolvendo psiquiatras em casos que só a ajuda terapêutica não for suficiente.

O programa é feito em parceria com o hub de inovação Distrito e as startups Moodar e TNH Health. A Moodar é uma plataforma de teleterapia, acompanhada por uma equipe de psicólogos. Já TNH Health faz uso de inteligência artificial para simular conversas, com informações e conteúdo para problemas de saúde emocional como depressão e ansiedade.

Além de um check-up do estado de saúde, o profissional receberá dicas para lidar com situações de estresse e pressões do dia a dia, e exercícios de autocuidado.
"Curiosamente, a gente não tem observado que, ao conversar com um robô de inteligência artificial, a pessoa veja menor valor. Ao contrário, ela se sente mais à vontade de falar dos seus problemas." Os profissionais poderão ter acesso ao programa por meio do site: https://cuidandodequemcuidadenos.com.br/.



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Em meio à pandemia, Trump prepara privatização da Lua

Donald Trump
Donald Trump (Foto: REUTERS / Jonathan Ernst)

247 - "Parece piada, ainda mais em meio à pandemia do coronavírus, mas é real", escreve ironicamente o jornalista Igor Gielow na Folha de S.Paulo. Segundo reportagem da agência Reuters, o governo americano está preparando um tratado para permitir a extração mineral na lua. A pretensão do presidente magnata é privatizar o satélite e conceder esses terrenos a seus aliados mais próximos.
A Casa Branca não negou o teor da reportagem, publicada na terça-feira (5). 
As licenças de mineração seriam ofertadas não para Rússia ou China, países com sofisticados programas espaciais e rivais geopolíticos de Washington, mas para empresas de aliados europeus, do Canadá, Japão e Emirados Árabes Unidos.
Os planos de Trump preveem ainda a militarização do satélite, o que contraria o Tratado do Espaço Sideral, de 1967, hoje válido em 109 países, informa o jornalista.

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VELHICE - Com que idade uma pessoa é considerada "velha"?

  Pesquisadores da Universidade de Stanford chegaram ao nº exato após pesquisas científicas com 4 mil pessoas                               ...