terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Irã ameaça atacar dentro dos EUA caso haja resposta por ataque de mísseis

Casa Branca
Casa Branca (Foto: Divulgação)

A Guarda Revolucionária Iraniana ameaçou atacar dentro dos Estados Unidos caso os americanos respondam com outro ataque aos disparos de dezenas de mísseis feitos pelo Irã contra uma base militar dos EUA no Iraque nesta terça-feira7.
A mensagem foi postada no canal da Guarda Revolucionária na rede social Telegram.
"Desta vez a resposta será na América", diz a postagem, em referência à notícia de que o Pentágono afirmou que tomará todas medidas necessárias para proteger e defender norte-americanos, parceiros e aliados na região.
Uma terceira onda de ataques, ainda de acordo com a Guarda Revolucionária Iraniana, caso seu território seja bombardeado, terá como alvo as cidades de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e Haifa, em Israel.(247)


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Base militar dos EUA no Iraque é atingida por mais de dez mísseis

Base militar dos EUA no Iraque
Base militar dos EUA no Iraque (Foto: Reprodução | AP)


247, com agências internacionais - Pelo menos dez mísseis atingiram a base aérea de Al Asad, usada pelos Estados Unidos no Iraque, nesta terça-feira (7). 
A Guarda Revolucionária do Irã confirma que disparou dezenas de mísseis contra a base aérea de Al Asad, no Iraque, usada pelos Estados Unidos.
Uma rede estatal de TV iraniana informou que "dezenas de mísseis" foram lançados contra a base de Al-Asad, usada pelos Estados Unidos no Iraque. 
O Pentágono confirmou os lançamentos e disse que tomará todas as medidas necessárias para proteger os americanos.

🚨 ویدئویی که از لحظه برخورد شماری از موشک‌ها با پایگاه عین الأسد منتشر شده است.




خبرنگار نظامی المانیتور به نقل از یک مقام نظامی آمریکایی: نه فقط عین الأسد، بلکه تمام پایگاه‌هایمان در عراق هدف حمله گسترده قرار گرفته است. در این حملات از موشک‌های کروز و بالستیک کوتاه‌برد استفاده شده است.
پایگاه عین الأسد که بزرگترین پایگاه نیروهای آمریکایی در عراق است، در استان الأنبار در غرب عراق واقع شده است.



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O grupo Hezbollah escreveu em seu canal do Telegram que a "vingança começou".

BREAKING: Hezbollah affiliated telegram channel posts "Revenge has begun" after dozens of rockets reported fired at US military base.



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A agência de notícias iraniana Fars classificou os foguetes iranianos lançados na base americana como "vingança forte", segundo um post nas redes sociais.


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Irã confirma que realizou ataque contra base dos EUA no Iraque

Base norte-americana no Iraque
Base norte-americana no Iraque (Foto: REUTERS / Jonathan Ernst)


A rede estatal de TV iraniana informou que o Irã lançou "dezenas" de mísseis contra a base americana de Ayn al-Asad, no Oeste do Iraque. As série de ataques aéreos assumidos pela Guarda Revolucionária do Irã acontceu na noite desta terça-feira (7).
Em comunicado, a Guarda Revolucionária disse que foram lançados "dezenas" de mísseis, sem dar detalhes de qual tipo eles seriam. A organização ainda faz um alerta, dizendo que "se ataques forem lançados de bases em seus países contra o Irã, eles serão alvo de uma retaliação militar".
A imprensa iraniana afirma que se trata da retaliação à morte do general Qassem Soleimani, assassinado em um ataque americano em Bagdá e diz que a operação recebeu o nome de "Operação Mártir Soleimani". 
Ainda de acordo com informações de agências, foram lançados até 30 projéteis que atingiram a base, que abriga um considerável contingente militar dos EUA. Ainda há relatos sobre danos ou vítimas.
Nas redes sociais circulam vídeos do que seriam mísseis lançados do território iraniano.(247)

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A opção nuclear financeira vai pôr fim à guerra por petróleo de Trump

                Via:247
O Líder Supremo iraniano Aiatolá Ali Khamenei (terceiro à esquerda), o presidente Iraniano Hassan Rouhani e o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani (esquerda) na cerimônia funerária, em Teerã, de Qasem Soleimani

O Líder Supremo iraniano Aiatolá Ali Khamenei (terceiro à esquerda), o presidente Iraniano Hassan Rouhani e o presidente do Parlamento iraniano, Ali Larijani (esquerda) na cerimônia funerária, em Teerã, de Qasem Soleimani (Foto: Reuters)
Por Pepe Escobar - Especial para o Asia Times
Tradução de Patricia Zimbres
Os fatos-bomba foram anunciados pelo primeiro-ministro interino do Iraque Adil Abdul-Mahdi, durante uma histórica sessão parlamentar extraordinária em Bagdá, no domingo.
O major-general Qasem Soleimani voou para Bagdá em um vôo de carreira normal portando um passaporte diplomático. Ele havia sido enviado por Teerã para entregar, pessoalmente, uma resposta a uma  mensagem de Riad sobre a desescalada em todo o Oriente Médio. Essas negociações haviam sido solicitadas pelo governo Trump.
Bagdá, portanto, estava oficialmente mediando entre Teerã e Riad, a pedido de Trump. E Soleimani era um mensageiro. Estava programado que Adil Abdul-Mahdi encontrasse Soleimani às oito e meia da manhã, hora de Bagdá, na última sexta-feira. Mas algumas horas antes da hora marcada, Soleimani morreu como alvo de um assassinato no aeroporto de Bagdá. 
Deixem que isso seja bem assimilado e incluído nos anais da diplomacia do século XXI. Mais uma vez: não importa se o assassinato foi ordenado pelo Presidente Trump, pelo Deep State dos Estados Unidos ou pelos suspeitos de costume - nem quando. Afinal, há muito tempo o Pentágono tinha Soleimani em mira, mas sempre se recusou a partir para o ataque final por temer as consequências devastadoras.
Mas permanece o fato de que os Estados Unidos, em solo estrangeiro, como país convidado, assassinaram um enviado diplomático em uma missão oficial que havia sido solicitada pelo próprio governo dos EUA. 
Bagdá irá denunciar formalmente essa atitude às Nações Unidas. No entanto, seria perda de tempo esperar que a ONU venha a expressar indignação pelo assassinato de um enviado diplomático. O direito internacional já estava morto mesmo antes do Choque e Pavor de 2003. 
O exército Mahdi está de volta
Nessas circunstâncias, não é de admirar que o Parlamento Iraniano tenha aprovado uma resolução pedindo ao governo iraquiano que expulse as tropas estrangeiras por meio do cancelamento do pedido de assistência militar dos Estados Unidos. 
Tradução: Yankee go home.
Como é previsível, o Yankee vai negar o pedido. Trump: "Se eles nos pedirem para sair, e se nós não resolverms sair de maneira muito amigável, nós iremos usar sanções como eles nunca viram antes, em tempo algum. Que vão fazer as sanções iranianas parecerem bastante mansas". 
As tropas americanas já decidiram permanecer na Síria ilegalmente - "para tomar conta do petróleo". O Iraque, com suas extraordinárias reservas energéticas, é um caso ainda mais sério. Sair do Iraque significa que Trump, os neoconservadores norte-americanos e o Deep State perderão o controle direto e indireto sobre o petróleo, desta vez para sempre.
Além dos curdos - comprados e devidamente pagos - os iraquianos de todos os espectros políticos  estão antenados na opinião pública: essa ocupação chegou ao fim. Isso inclui Muqtada al-Sadr, que reativou o Exército Mahdi e quer a Embaixada Americana fechada para sempre. 
Como assisti ao vivo naquela época, o Exército Mahdi foi a nêmeses do Pentágono, principalmente por volta de 2003-2004. A única razão de o Exército Mahdi ter sido pacificado foi porque Washington ofereceu a Sadr a cabeça de Saddam Hussein, o homem que havia matado seu pai, para execução sumária sem julgamento. Apesar de todas as suas inconsistências políticas, Sadr tem enorme popularidade no Iraque. 
A operação psicológica de Soleimani 
O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Nasrallah, em um discurso muito detalhado, toca no ponto central da razão de Soleimani ter sido assassinado.
Nasrallah nos conta que os Estados Unidos identificaram o papel estratégico desempenhado por Soleimani em todos os campos de batalha - Gaza, Líbano, Síria Iraque, Yêmen, Afeganistão, Irã. Ele mostra que Israel via Soleimani como uma "ameaça existencial", mas "não ousava matá-lo. Eles poderiam tê-lo assassinado na Síria, onde seus movimentos eram públicos". 
Portanto, a decisão de assassinar Soleimani em público, na opinião de Nasrallah, foi uma operação psicológica. E a "retribuição justa" é "o fim da presença militar norte-americana em nossa região". Todo o pessoal militar dos Estados Unidos agora ficará em alerta permanente, atento e vigilante em tempo integral. Isso não tem nada a ver com cidadãos americanos: "Não estou falando de persegui-los, e persegui-los nos é proibido". 
De um só golpe, o assassinato de Soleimani conseguiu unir não apenas os iraquianos mas também os iranianos, e de fato todo o Eixo da Resistência. Em uma infinidade de níveis, Soleimani poderia ser descrito como um Che Guevara persa do século XXI: os americanos providenciaram para que ele se metastizasse no Che da Resistência Muçulmana.
Guerra por petróleo
Nenhum tsunami de relações públicas na medíocre imprensa convencional dos Estados Unidos será capaz de esconder o colossal erro estratégico - para não falar de mais um assassinato ostensivamente ilegal. 
Mas é bem possível que esse erro tenha sido proposital. A morte de Soleimani prova que Trump, o Deep State e os suspeitos de sempre concordam nos pontos essenciais: não pode haver entente cordiale entre a Arábia Saudita e o Irã. Dividir para conquistar continua sendo a norma.
Michael Hudson esclarece o que vem a ser uma prolongada guerra "democrática" pelo petróleo: "O assassinato teve como intenção escalar a presença nos Estados Unidos no Iraque e manter sob controle as reservas da região, e também dar apoio às tropas Wahhabi da Arábia Saudita (Isis, Al Qaeda no Iraque, Al Nusra e outras divisões daquilo que na verdade é a legião estrangeira dos Estados Unidos) para usar o petróleo do Oriente Próximo como forma de escorar o dólar norte-americano. Essa continua sendo a chave para a compreensão dessa política, e da razão pela qual ela vem escalando, e não chegando ao fim". 
Nem Trump nem o Deep State poderiam ter deixando de perceber que Soleimani era o principal trunfo estratégico para que o Iraque viesse, futuramente, a assegurar o controle sobre sua riqueza petrolífera e, ao mesmo tempo, ir derrotando aos poucos a galáxia  wahhabi/salafista/jihadi. Por isso ele tinha que ser eliminado. 
"A opção nuclear" 
Mesmo com todo o barulho em torno do compromisso iraquiano de expulsar as tropas dos Estados Unidos e da promessa iraniana de reagir ao assassinato de Soleimani no momento que melhor lhe convier, não há como fazer com que os senhores  imperiais levem as coisas a sério sem um ataque financeiro. 
Entra em cena o mercado mundial de derivativos que, como sabem todos os atores importantes, é uma Arma de Destruição Maciça. 
Os derivativos são usados para drenar um trilhão de dólares ao ano, desviando-os do mercado para os lucros manipulados. Esses lucros, é claro, estão protegidos nos termos da doutrina "grandes demais para serem processados".
É óbvio que se trata de um parasitismo altamente ilegal. A boa notícia é que eles podem ser transformados em uma opção nuclear contra os senhores do império.
Venho escrevendo amplamente sobre essa questão. Minhas ligações nova-iorquinas me contaram que todas essas colunas foram parar na mesa de Trump. É claro que ele não lê coisa nenhuma - mas a mensagem foi transmitida, e entregue pessoalmente.
Nesta última sexta-feira, dois fundos tradicionais de médio porte americanos foram para o vinagre porque estavam alavancando com derivativos ligados ao preço do petróleo.
Se Teerã algum dia decidir fechar o Estreito de Ormuz - chamemos essa de a opção nuclear - seria desencadeada uma depressão mundial com a implosão de trilhões de dólares de derivativos. 
O Banco de Compensações Internacionais (BIS - Bank for International Settlements) calcula que haja cerca de 600 bilhões de dólares em derivativos. Não é bem assim. Fontes suíças dizem que há por volta de 1,2 quadrilhões, e há quem diga que esse total chega a 2,5 quadrilhões. Isso implicaria um mercado de derivativos 28 vezes maior que o PIB mundial.
Quanto a Ormuz, uma redução de 22 por cento no fornecimento mundial de petróleo simplesmente não poderia ocultada. Isso detonaria um colapso e provocaria uma quebradeira no mercado infinitamente pior que a de 1933 na Alemanha de Weimar.
O Pentágono projetou todos os cenários possíveis para uma guerra contra  o Irã - e os resultados são sinistros. Generais sensatos - sim, há alguns - sabem que a Marinha dos Estados Unidos não conseguiria manter aberto o Estreito de Ormuz: ela teria que bater em retirada imediata ou, como um alvo ridiculamente fácil, enfrentar a aniquilação total. 
De modo que a ameaça de Trump de destruir 52 alvos iranianos - incluindo patrimônio cultural de valor inestimável - não passa de um blefe. E o que é pior, é coisa de bárbaro bravateiro, digna de um terrorista do  ISIS. O Talibã destruiu os Budas de Bamiyan. O ISIS quase destruiu Palmira. Trump Bakr al-Mar-a-Lago quer se juntar a eles como o destruidor da cultura persa.


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PESQUISA - Apoiadores de Huck e Lula têm perfis semelhantes, aponta Datafolha

                    Por: Folha Press 
Tanto o petista quanto o apresentador têm mais credibilidade entre quem rejeita o governo Bolsonaro (Fotos: Nelson Almeida/AFP e YouTube/Reprodução )
Tanto o petista quanto o apresentador têm mais credibilidade 
entre quem rejeita o governo Bolsonaro 
(Fotos: Nelson Almeida/AFP e YouTube/Reprodução )


De um lado, Lula (PT) e Luciano Huck. De outro, Sergio Moro e Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com levantamento do Datafolha que avaliou o grau de confiança da população em 12 personalidades do cenário político, o apresentador e o ex-presidente têm penetração em setores semelhantes da sociedade. O mesmo acontece com o ex-juiz e o atual presidente.

O Datafolha pediu que os entrevistados dissessem, em uma escala de 0 a 10, qual o nível de confiança que tinham em cada um dos integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. O índice leva em conta as notas atribuídas por aqueles que dizem conhecer a personalidade em questão.

Na média, Lula tem 30% de confiança alta (16% média e 53% baixa). Huck, por sua vez, tem 21% (22% média e 55% baixa).

Os dois têm maior percentual de alta confiança em segmentos que tradicionalmente apoiam os petistas. São considerados mais confiáveis no Nordeste (Lula tem 49% de alta confiança; Huck, 28%) e entre aqueles que estudaram até o ensino fundamental (46% para Lula, 32% para Huck).

Foram ouvidas 2.948 pessoas em 176 municípios de todas as regiões do país nos dias 5 e 6 de dezembro. 

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o índice de confiança é de 95%.

Tanto o petista quanto o apresentador têm mais credibilidade entre quem rejeita o governo Bolsonaro.

Entre os que avaliam o presidente como ruim ou péssimo, 50% têm alta confiança em Lula, e 26% em Huck. 

Possível candidato à Presidência em 2020, Huck tem menos rejeição que o ex-presidente. 

Nos grupos dos que têm ensino superior completo e dos que ganham mais de 10 salários mínimos, em que os dois têm pouca credibilidade, o apresentador é visto como nada confiável (deram nota zero) por 21% e 19%, respectivamente. Na média geral dos entrevistados, tem 16%.

Já Lula foi tachado de nada confiável por 35% dos mais escolarizados e por 48% dos mais ricos -na média, o índice foi de 25%.

Huck também vai melhor entre os que apoiam o governo, estrato que mais reprova Lula. 
Quarenta e oito por cento dos que avaliam a gestão Bolsonaro como ótima ou boa dizem que Lula não é nada confiável (deram nota zero ao petista). No mesmo grupo, Huck tem 21%.

Assim como acontece com Lula e Huck, o ministro Sergio Moro e o presidente Jair Bolsonaro também são mais bem avaliados em estratos semelhantes.

Moro é a personalidade pública em que os brasileiros mais confiam entre as 12 avaliadas pelo Datafolha. A lista inclui, para além dos já citados, o vice-presidente Hamilton Mourão, os ex-presidenciáveis Ciro Gomes e Marina Silva, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, João Doria, a ex-candidata à Vice-Presidência Manuela D'Ávila e os parlamentares Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre. 

Um terço (33%) disse ter alta confiança em Moro, 23%, média confiança, e 42%, baixa confiança.

Bolsonaro, por sua vez, tem 22% de alta confiança (22% média e 55% baixa).
Os dois se saem melhor entre os empresários (57% de alta confiança em Moro, e 41% em Bolsonaro) e entre os que se declaram brancos (41% e 27%, respectivamente).

Moradores da região Sul também são um grupo de destaque: 43% têm alta confiança no ministro, e 27% no presidente.

Por outro lado, os dois têm alta rejeição de indígenas. Moro é visto como nada confiável por 24% (na média dos entrevistados, índice é de 14%) e Bolsonaro, por 36% (23% na média).

O ex-juiz federal é o responsável pelo julgamento de Lula em primeira instância no caso do tríplex de Guarujá. Condenado por corrupção e lavagem de dinheiro, o petista foi preso em abril de 2018. A pena depois foi fixada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) em 8 anos e 9 meses de cadeia.

O petista foi solto em novembro do ano passado, após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que concede aos condenados que não apresentam risco à sociedade o direito de aguardar em liberdade o julgamento de todos os recursos judiciais. Para 54% dos brasileiros, a soltura foi justa.





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Ataque Irã bombardeia base militar dos EUA no Iraque

                     Por: Diário de Pernambuco
O país persa assumiu a autoria do bombardeio como uma resposta ao assassinato do general Qasem Soleimani (Reprodução/ TV Jordânia)

Foto: Reprodução/Google

A base aérea de Al Asad, no Iraque, utilizada pelas tropas da coalizão dos Estados Unidos, sofreu um intenso bombardeio na noite desta terça-feira. Está confirmado que pelo menos seis mísseis atingiram o local, mas há informações que ao menos 24 mísseis foram disparados. O Irã assumiu a autoria do ataque como resposta ao assassinato do general Qasem Soleimani, na última sexta-feira. A Guarda Revolucionária Iraniana ainda ameaçou intensificar os ataques em caso de retaliação dos norte-americanos.

A base de Al Asad fica na província de Anbar e foi utilizada pela primeira vez pelos EUA após a invasão do país em 2003 que derrubou o ditador Saddam Hussein. No ano de 2015, o local foi utilizado para abrigar as tropas que foram enviadas ao Iraque para combater o Estado Islâmico. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visitou o local em 2018. 

Em Washington, o Pentágono confirmou que o exército norte-americano está "sob ataque de mísseis" no Iraque. Além da base de Al Asad, no oeste, a cerca de 200 km de Bagdá, foi atacada também a base de Erbil, no norte do Iraque. Existe a confirmação de que o ataque deixou vítimas fatais - mas não há detalhamento sobre a quantidade ou a nacionalidade dos mortos. Donald Trump fará um pronunciamento à nação ainda nesta terça-feira. 

Do lado iraniano, a Guarda Revolucionária confirmou que o aiatolá Ali Khamenei está na sala de controle coordenando todas as ações militares. Existem informações de um segundo ataque contra alvos norte-americanos no Iraque. 

O principal negociador do Irã para assuntos nucleares, Saeed Jalili, postou a imagem da bandeira iraniana no Twitter, logo depois dos primeiros relatos de ataques à base aérea de Al-Asad - repetindo o ato do presidente norte-americano Donald Trump, que na semana passada postou uma bandeira dos EUA em sua conta na rede social após o ataque que matou Soleimani.




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VELHICE - Com que idade uma pessoa é considerada "velha"?

  Pesquisadores da Universidade de Stanford chegaram ao nº exato após pesquisas científicas com 4 mil pessoas                               ...