sexta-feira, 1 de maio de 2020

Monja Coen: quem provoca ódio receberá o mesmo de volta. É como um bumerangue

Monja Coen
Monja Coen (Foto: Bella Editora/Divulgação)

Monja Coen conversou com a TV 247 e explicou a relação de causalidade no mundo, o que chamou de “trama da existência”. Ela esclareceu a importância de se fazer o bem e não pregar o ódio, já que tudo que o ser humano propaga volta para si, e disse ser importante reconhecer a necessidade do outro.
“Eu não aprovo e não concordo, mas entendo até porque pessoas querem tanto provocar esse ódio, isso de querer dominar, de querer controlar. Há pessoas que têm essa ânsia de poder, ‘eu que vou mandar, eu que vou fazer, eu vou controlar o povo, vou fazer eles ficarem com medo e com ódio’, é perigoso isso, claro que é muito perigoso, muito desagradável”, disse.
Fundadora da Comunidade Zen Budista no Brasil, ela alertou àqueles que propagam o mal que a “lei verdadeira” é inevitável, e que tudo o que o ser humano expressa volta para si. “Nós podemos mudar, mesmo aquele que é o mais malvadinho, aquele que está provocando o ódio aqui e ali. Alguma coisa vai acontecer em sua vida, em algum momento, se não for nessa, em alguma próxima. A lei verdadeira é inevitável, coisas prejudiciais vão voltar até você”.
Ela comparou a “lei verdadeira” a um bumerangue, que ao ser jogado para a frente volta-se contra o ponto de origem. “Tudo tem começo, meio e fim e está tudo interligado, é a trama da existência. A diferença é que se você entender que fez alguma coisa errada, se tiver um arrependimento, existe a possibilidade de você pegar aquilo que vai voltar para você de uma outra forma. É como um bumerangue, você joga uma palavra violenta e brava no mundo, vai vir violência e braveza para você. Se você joga uma coisa amorosa, vai vir amorosa. Mas imagine que você não prestou atenção, falou o que não devia, fez uma coisa imprópria, vai ter volta, vai ter retaliação, mas se você se arrepender, quando esse bumerangue volta ‘o boomerang vai cortar minha cabeça. Não. Eu vou segurar, posso me machucar, mas posso dizer que me arrependo’”.
Em relação à polarização na política, Monja Coen lembrou da importância de reconhecer a necessidade do outro, como um jogo de futebol, que só pode ser jogado porque existem, pelo menos, dois times. “Independentemente do partido político, do pensamento, do time de futebol que você torcer, você vai precisar das pessoas do outro time. Só existem dois times, só existem dois pólos opostos porque existem os dois. Se fosse um só não teria dicotomia”.
Na conversa, ela também conta sua história, sua trajetória como jornalista, a formação num templo zen e outros episódios de sua vida. (247)




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