Donald Trump e Jair Bolsonaro (Foto: Alan Santos/PR)
Brasil e EUA, cujos presidentes, Donald Trump e Jair Bolsonaro, minimizaram os efeitos da pandemia, tomaram a dianteira na contaminação por coronarívus.
Com 749 mortos em 24 horas, o Brasil registra 180 mil infectados e 13,1 mil óbitos. Já os Estados Unidos tem 1,4 milhão de casos e 83,6 mil mortos. Somados, os dois países respondem por cerca de 85% das contaminações na América.
O cenário de tragédia pode agravar-se mais. A Universidade de Washington prevê que os país pode ter mais de 147 mil americanos mortos até o inicio de agosto, quase 10 mil a mais do que a última projeção, segundo o jornal britânico The Guardian.
Segundo reportagem do El País, o Brasil tornou-se epicentro da pandemia e ameaça países vizinhos que tiveram maior controle sobre a propagação do vírus, como a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. “O Brasil é, talvez, o lugar onde o coronavírus tenha maior expansão no mundo, e isso é uma grande ameaça ao nosso país”, afirmou o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez.
O presidente da Argentina, Alberto Fernández, também foi taxativo. “É um risco muito grande. Há uma grande quantidade de caminhões de carga que saem de São Paulo, que é um dos lugares mais infectados do Brasil. Por isso eu digo que não entendo quando se fala com tanta irresponsabilidade, não entendo”, criticou Fernández. A Argentina soma 6,5 mil casos e 321 mortos. Já São Paulo tem 46.131 infectados e 3.743 óbitos em decorrência do coronavírus. (*Com informações da Agência PT)
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