quarta-feira, 28 de agosto de 2019

JN, da Globo, ignora ação monstruosa da Lava Jato contra Lula


O Jornal Nacional, da Globo, ignorou as revelações feitas pelo UOL nesta terça-feira, 27, em parceria com o site The Intercept Brasil, que mostra procuradores da Operação Lava Jato ironizando e debochando da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia e também de seu neto Arthur.
A edição comandada por William Bonner e Renata Vasconcellos divulgou reportagens sobre os incêndios na Amazônia e a troca de farpas entre Jair Bolsonaro e o presidente francês Emmanuel Macron, a anulação, pelo Supremo Tribunal Federal da condenação do ex-presidente da Petrobrás Aldemir Bendine, proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro, entre os outros assuntos. 
Mas o tema mais comentado do dia, a desumanidade de agentes do estado em relação à dor de um ex-presidente da República que perdeu entes de sua família, foi ignorado pelo principal jornal da Globo. 
Diante da notícia de que a ex-primeira-dama Marisa Letícia tinha sofrido um AVC, em janeiro de 2017, o chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, tripudiou: “Um amigo de um amigo de uma prima disse que Marisa chegou ao tendimento sem resposta, como vegetal”. Em resposta, o procurador Januário Paludo ironizou: “Estão eliminando as testemunhas…”.
Com a morte cerebral confirmada em 3 de fevereiro, a procuradora Laura Tessler destila arrogância: “Quem for fazer a próxima audiência do Lula, é bom que vá com uma dose extra de paciência para a sessão de vitimização”. Outra procuradora, Jeusa Viecili, faz piada: “Querem que eu fique pro enterro?”
Dois anos depois, com as mortes de Vavá (janeiro de 2019) e Arthur (março), a mesquinhez dos procuradores volta a se manifestar. Lula já se encontrava preso em Curitiba e os procuradores revelam temor com uma eventual licença para ele ir aos velórios.
“Ele vai pedir para ir ao enterro. Se for, será um tumulto imenso”, adverte Dallagnol, quando da morte de Vavá. Pelas conversas, eles acreditavam que os petistas não deixariam Lula voltar para a prisão.
“Uma temeridade ele sair”, diz o procurador Orlando Martello. “Não é um preso comum. Vai acontecer o q aconteceu na prisão. A militância vai abraçá-lo e não o deixaram voltar. Se houver insistência em trazê-lo de volta, vai dar ruim!!” (247)




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