segunda-feira, 1 de julho de 2019

Secretário afirma que detido em tentativa de fraude no concurso era ‘figurinha’ carimbada: “Debochou da prisão”

  Via:Carlos Britto
Foto: Blog do Carlos Britto

O secretário-executivo de Segurança Pública da Prefeitura de Petrolina, José Silvestre, afirmou que um dos suspeitos detidos na Operação Test Failed (‘Teste Falho’, em português), que impediu uma fraude no concurso público da Guarda Civil Municipal (GCM) realizado ontem (30/06), era “figurinha carimbada”. De acordo com Silvestre, o homem já tinha sido demitido do Exército Brasileiro.
Silvestre confirmou também que o suspeito fazia parte do quadro de funcionários do IF Sertão-PE. “Infelizmente ele foi nomeado para um cargo de coordenador, professor do IF, que não verificou os antecedentes criminais, porque um cara demitido, a bem do serviço público, não poderia ter sido nomeado. Mas essa é uma questão administrativa, que não cabe a mim detalhar quando isso ocorreu”, declarou o secretário-executivo ao Programa Carlos Britto, na Rural FM, nesta segunda-feira (1).
O secretário-executivo lamentou o fato de o suspeito ter entrado na delegacia de Polícia Civil (PC) debochando de ter sido preso. “Ele chegou rindo, debochando, dizendo que não ia dar em nada porque nossa legislação permite”, afirmou.
Silvestre revelou que a PC, juntamente com o setor de inteligência, já vinha monitorando esse esquema há mais de 60 dias. O ex-militar detido era considerado o líder do grupo. As primeiras informações divulgadas ainda na noite de ontem davam conta de que a operação havia prendido sete suspeitos, mas hoje se falava em cinco.
Essas pessoas, segundo o secretário, tentaram burlar o concurso utilizando-se de pequenos aparelhos celulares quase do tamanho de um pen drive, e passavam as informações para o líder do esquema, que devolvia as respostas por SMS (serviço de mensagens). O suspeito inclusive, foi flagrado pela polícia em sua residência, tentando se livrar de celulares e documentos que o comprometessem. “Ele ainda tentou intimidar os policiais com dois cães que tinha em sua casa”, informou.
Garantia     
Enaltecendo o trabalho da Civil, Silvestre deixou claro que não houve vazamento de provas e, portanto, não há motivo para a anulação do concurso. “O Ministério Público já tinha conhecimento há mais de 60 dias da investigação, e foi convidado a participar de todas as fases (da operação). Não estamos fazendo nada açodadamente, e não está sendo feito nada de última hora”, completou.


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