terça-feira, 30 de julho de 2019

Pai que desviou dinheiro de tratamento do filho virou sócio de casa de prostituição

Em interrogatório, Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, confirmou que repassou R$ 50 mil para o dono de uma casa de prostituição em Salvador para ser sócio do local. Foto: Ramon Lisboa/EM.
Em interrogatório, Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, confirmou que repassou R$ 50 mil para o dono de uma casa de prostituição em Salvador para ser sócio do local. Foto: Ramon Lisboa/EM.

Novos detalhes do golpe aplicado por Mateus Henrique Leroy Alves, de 37 anos, que desviou dinheiro arrecadado para o tratamento do próprio filho, chocam ainda mais. Em interrogatório, o homem confirmou que repassou R$ 50 mil para o dono de uma casa de prostituição em Salvador (BA) para ser sócio do local. As investigações já confirmaram que aproximadamente R$ 600 mil arrecadados para ajudar o garoto foram gastos pelo pai.  

O inquérito que investiga o caso deve ser concluído até quinta-feira (1°/8). Segundo o Delegado Daniel Gomes, responsável pelo caso, as apurações devem continuar para identificar como o dinheiro foi gasto por Mateus. “R mil é um valor muito alto. Por mais que esteja gastando demais. Já conseguimos encontrar R$ 50 mil, que foi investido na casa de prostituição. Vamos continuar analisando o histórico bancário para tentar onde foi investido e bloquear”, disse. 

O investimento na casa de prostituição foi confirmado pelo próprio Mateus durante depoimento. “Durante a conversa, ele confirma que realmente repassou R$ 50 mil para o dono de uma casa de prostituição em Salvador para ele entrar de sócio. Ele ficaria responsável para levar mulheres de Minas para tarbalhar lá”, explica o delegado. As mulheres ficariam em um apartamento alugado e teriam que repassar parte do dinheiro arrecadado para o homem. 

Vida de luxo 
Segundo a polícia, Mateus vivia uma verdadeira vida de luxo em Salvador. Ele morava em um apart hotel de frente para a praia e gastava a quantia da vaquinha feita na Internet com festas, roupas, correntes de ouro e até maconha. As investigações começaram no início de julho, quando a mãe da criança, diagnosticada com Atrofia Muscular Espinhal (AME), doença degenerativa que requer a compra de um medicamento cuja dose custa R$ 365 mil, procurou a delegacia de Conselheiro Lafaiete. 

No total, eram quatro contas-correntes, sendo duas administradas pela mãe e duas pelo suspeito. Mateus Henrique tinha as senhas da mulher e, por meio delas, fazia transferências para suas contas a partir dos sistemas de internet banking. Ele acabou preso em 22 de julho na Bahia. Em conversa com a imprensa, Mateus disse que era vítima de extorsão.




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