quinta-feira, 21 de março de 2019

Queda de Bolsonaro é forte na classe média

REUTERS/Ueslei Marcelino: <p>Presidente Jair Bolsonaro 12/03/2019 REUTERS/Ueslei Marcelino</p>

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O jornalista Bruno Boghossian afirma que a situação de Bolsonaro junto à classe média já não é mais a mesma. Ele diz: "um de cada três brasileiros de classe média que consideravam o governo ótimo ou bom mudou de ideia. Em janeiro, Bolsonaro tinha apoio de 53% na faixa de renda de 2 a 5 salários mínimos. Agora, são 35%. Na fatia mais pobre da população, o índice caiu de 41% para 29%". Segundo o jornalista, foram esses grupos que levaram à vitória do ex-capitão, o que caracteriza um péssimo sinal para quem mal começou o governo. 
Segundo o jornalista, em sua coluna publicada no jornal Folha de S. Paulo, "a desidratação é relevante porque esses grupos são numerosos (só 8% da população pesquisada recebe mais de 5 salários) e ajudaram Bolsonaro a expandir seu eleitorado para chegar à Presidência. Os mais ricos aderiram cedo à campanha do então deputado. Ele só conquistou maioria ao cativar outros segmentos."
Ele continua: "nos primeiros meses de governo, o discurso de Bolsonaro ficou concentrado em seu núcleo de apoiadores mais fiéis. O presidente dobrou a aposta em temas de costumes —que soam bem em muitas faixas da população, mas podem frustrar quem aposta na recuperação da economia e na redução da violência."
E conclui: "é cedo para esperar resultados concretos nessas áreas. É natural, porém, que cidadãos de renda baixa ou média fiquem incomodados mais cedo que os brasileiros mais ricos."


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