quinta-feira, 7 de março de 2019

Pelos menos 25 pessoas dizem ter sido furadas com seringas no Carnaval do Grande Recife

De acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES), todas as vítimas deram entrada 
no Hospital Correia Picanço

  Por: Portal FolhaPE
Pacientes foram furados com seringas durante o Carnaval
Pacientes foram furados com seringas durante o CarnavalFoto: Pixabay


Desde o Sábado de Zé Pereira (2), pelo menos 25 pessoas relataram terem sido furadas com seringas durante o Carnaval, de acordo com a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES). Todos os pacientes deram entrada no Hospital Correia Picanço, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. 

Segundo a nota divulgada pela secretaria nesta quarta-feira (6), as pessoas atendidas na unidade receberam a medicação utilizada na prevenção ao vírus HIV e foram liberadas após avaliação médica. Os pacientes também foram orientados a retornar ao hospital após 30 dias, para a conclusão do tratamento.
Por meio da nota, a secretaria informou ainda que “segundo os relatos repassados pela maioria das vítimas, as autoridades policiais não chegaram a ser acionadas”. A SES orientou os pacientes a procurarem os órgãos competentes para investigação das ocorrências.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que, desde o último sábado (02.03) de Carnaval, os técnicos que monitoram os registros da saúde por meio do software Ambiente de Monitoramento de Risco (Amber) notificaram, no Hospital Correia Picanço (HCP), no Recife, a entrada de pessoas relatando terem sido furadas por seringas durante a folia de Momo. Até o início da manhã desta quarta-feira (06.03), foram notificadas cerca de 25 ocorrências semelhantes. Todos os pacientes, admitidos na unidade, referência estadual no tratamento de doenças infecto-contagiosas, passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento padrão usado na prevenção da infecção pelo HIV, e foram liberados após avaliação médica, com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento. A SES informa, ainda, que, segundo os relatos repassados pela maioria das vítimas, as autoridades policiais não chegaram a ser acionadas. Os pacientes foram orientados a procurar os órgãos competentes para investigação das ocorrências, já que as investidas podem ser tipificadas como crime.

Por fim, a SES destaca que os registros da saúde estão sendo monitorados, 24 horas por dia, no Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), sala de situação instalada na sede da SES. Uma equipe de gestores acompanha as ações por meio de painéis situacionais, permitindo agilidade na compilação de dados, além de agrupar número de atendimentos e doenças de notificação compulsória. O trabalho funciona conectado às notificações do AMBER, que produz relatórios em tempo real com os dados gerados nos serviços de saúde.




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