segunda-feira, 3 de setembro de 2018

BOLSONARO DIZ QUE AMEAÇA DE ASSASSINATOS FOI 'BRINCADEIRA'


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O candidato da extrema-direita à Presidência, Jair Bolsonaro (PSL), que neste fim de semana defendeu o fuzilamento de cidadãos brasileiros simpatizantes do PT, tentou minimizar nesta segunda-feira, 3, a incitação à violência que protagonizou. A assessoria do deputado federal destacou que o gesto "foi uma brincadeira, como sempre".
De cima de um trio elétrico, enquanto discursava para apoiadores no último sábado, o político "empunhou" um tripé de câmera como arma e disparou contra seus adversários petistas. "Vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre. Vamos botar esses picaretas para correr do Acre. Já que gostam tanto da Venezuela, essa turma tem que ir para lá. Só que lá não tem nem mortadela. Vão ter que comer capim mesmo", disse Bolsonaro. 
O PT reagiu ao fascismo de Bolsonaro. Em nota, o partido disse que o candidato incorreu no "crime de injúria eleitoral – quando ocorre a ofensa à honra subjetiva de alguém durante a propaganda eleitoral, ou visando a propaganda -, ameaça e incitação ao crime de homicídio".
Leia também reportagem da Agência Brasil sobre o assunto:
PT processa Bolsonaro no STF por vídeo que sugere fuzilar “petralhas”
A coligação O Povo Feliz de Novo, formada por PT, PCdoB e Pros, ingressou com uma representação criminal no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o deputado Jair Bolsonaro, candidato do PSL à Presidência da República, pelos crimes de injúria eleitoral, ameaça e incitação ao crime.
A notícia crime foi protocolada em função de um vídeo divulgado na internet que mostra Bolsonaro empunhando um tripé de câmera como se fosse uma arma e dizendo “vamos fuzilar a petralhada aqui do Acre” e "vão ter que comer capim".
Na representação, o PT argumenta que “por mera divergência política, entende o candidato ser necessário o fuzilamento de toda uma parcela da população, o que representa, a um só tempo, os cometimentos dos crimes de ameaça e incitação ao crime”. O partido pede que o STF ordene a Procuradoria-Geral da República (PGR) a abrir procedimento investigatório sobre o caso.
Até a publicação da reportagem, a Agência Brasil não conseguiu contato com Bolsonaro ou algum representante de sua candidatura.





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