sexta-feira, 22 de junho de 2018

BRIAN MIER: TEM UM BILIONÁRIO CONTROLANDO O ACESSO DO POVO ÀS NOTÍCIAS

Brian Snyder/Reuters | Editora Brasil 247

Os jornalistas Paulo Moreira Leite e Brian Onew participaram de um debate com o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), sobre a propagação das Fake News, seu combate, e a importância da liberdade de imprensa.

Entenda o caso
O debate sobre as fake news ganhou grande repercussão no Brasil após o Facebook contratar duas agências de verificação de notícias para selecionar os conteúdos que circulam na rede. A Agência Lupa, ligada ao bilionário João Moreira Salles, e a Agência "Aos Fatos".
Após a implantação do sistema, diversos sites progressistas denunciam que seus conteúdos foram suspensos do Facebook e contestam o caráter imparcial de avaliação das agências de verificação.
Ascendendo ainda mais o debate, o ministro Luiz Fux, membro do STF e TSE, afirmou que, durante o período eleitoral, uma comissão de jornalistas será criada para avaliar os conteúdos publicados nas redes sociais, podendo gerar sanções judiciais aos grupos de comunicação que supostamente propagarem notícias falsas.
"Liberdade de imprensa é fundamental"
Contrário ao modelo imparcial de checagem de notícias, Moreira Leite afirma que é com o debate plural e liberdade de imprensa que as fake news serão desconstruídas. "Que cada um defenda sua versão até que a mentira se desmascare, só não podemos tolerar a censura", defende. 
O jornalista Brian Mier explica a origem das fake news. "Nas eleições de 2016, o partido Democratas começou a usar o termo "fake news", para justificar a razão de Hillary Clinton ter perdido a presidência para o republicano Donald Trump", relata.
"Os democratas afirmaram que, para beneficiar os republicanos, o governo russo investiu em agencias para difundir falsas notícias sobre Hillary Clinton", relembra Mier.

Mier conta que os democratas, em conjunto com outros grandes grupos hegemônicos de comunicação dos EUA, reclamaram ao Facebook a propagação das falsas notícias, culminando na ação da rede social alterar seus algoritmos. Gerando grandes prejuízos.
"Após a mudança de algoritmos, o tráfego das páginas de esquerda nos EUA caiu. O site Alternet, por exemplo, perdeu 63% da sua audiência em uma semana", narra Mier, que possui naturalidade estadunidense.
Brian condena a checagem do Facebook, argumentando que tal mudança é uma forma de controle social. "Hoje, a maioria das pessoas acessam as notícias pelo Facebook, e um bilionário (Mark Zuckerberg, CEO da rede social) controla o acesso à essas noticias de forma parcial", denuncia.(247).


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