sexta-feira, 11 de maio de 2018

Em nota, Secretaria de Saúde de Pernambuco sai em defesa do HDM e assegura que número de óbitos foi reduzido

  (Via:C.Britto).
Foto/divulgação


Em nota enviada a este Blog, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) fez a defesa do Hospital Dom Malan (HDM), gerido pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip). A unidade de Petrolina vem recebendo uma saraivada de críticas por conta do óbitos ocorridos no HDM, sobretudo após a jovem Miliam Carvalho da Silva, de 15 anos, grávida de cinco meses, ter perdido a vida na semana passada, após complicações no seu quadro de saúde.
De acordo com a SES, o HDM/Imip atende pacientes de 53 municípios da Rede Pernambuco-Bahia (PEBA), além de receber pacientes até do Ceará, sendo referência obstétrica de alto risco. Mesmo assim, apresentou uma redução de cerca de 30% nos óbitos maternos quando comparados os dados de 2016 com 2017.
Confiram a íntegra da nota:
A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco esclarece que o Hospital Dom Malan (HDM), localizado no município de Petrolina, é referência obstétrica em alto risco, recebendo demanda regulada e espontânea. A unidade atende pacientes de 53 cidades, sendo 25 de três regiões de saúde do Estado de Pernambuco, que formam a Macrorregião do Vale do Médio São Francisco, e 28 de três regiões de saúde da Bahia, beneficiando uma população de mais de 2 milhões de habitantes dos dois Estados. O Dom Malan ainda recebe pacientes do Ceará.
Considerado pelo Ministério da Saúde como maternidade prioritária para Rede do Sistema Único de Saúde, apenas em 2017 a unidade realizou um total de 7.032 partos, ou seja, cerca de 600 partos/mês, o que coloca o Dom Malan no primeiro lugar do ranking das unidades que mais realizam parto em Pernambuco.
Do total de partos, quase 60% (4.098) foram de pacientes oriundas do município de Petrolina, que não possui nenhuma maternidade, seja de baixo ou de alto risco. Além disso, do total de partos realizado no Dom Malan em 2017, apenas 52% (3.626) atendem o perfil da unidade, que é voltada, prioritariamente, para os casos de alto risco.
Ou seja, os outros 48% foram de partos de risco habitual, que deveriam ter sido realizados nas unidades e maternidades municipais. No primeiro trimestre de 2018, o hospital já realizou 1.803 partos, sendo 964 de alto risco (53,46%).
É importante frisar que mesmo sendo a única referência para a gestante de alto risco da região, o Dom Malan não nega atendimento a nenhuma usuária do SUS e acolhe também as gestantes de risco habitual, que representam cerca de 50% de partos da unidade e que deveriam receber a devida assistência em seus municípios de origem. Sobre os óbitos maternos, todo e qualquer óbito de gestantes, ou crianças, é investigado para saber a causa.
O Dom Malan, que apresentou uma redução de cerca de 30% nos óbitos maternos quando comparados os dados de 2016 com 2017, tem ocorrência de 0,18% de óbitos maternos, número bastante inferior ao preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para maternidades de alto risco, que é entre 1,5 a 2,5%.
Por fim, o Dom Malan ressalta que está abastecido de medicamentos e insumos, que os exames estão sendo realizados normalmente e que os protocolos de atendimento,  de segurança do paciente e boas práticas na atenção obstétrica e neonatal são integralmente cumpridos. A unidade ainda frisa a importância do fortalecimento da rede materno-infantil na região, com o acompanhamento adequado de pré-natal das gestantes, o que evitaria o agravamento de casos.
E, nesse sentido, a Secretaria Estadual de Saúde vem dialogando com os municípios com o intuito de sensibilizar os gestores sobre a importância do fortalecimento da rede de atenção primária para a garantia da realização de atendimentos em seus territórios, com destaque para a rede de atenção materno-infantil e para a efetivação do pré-natal de baixo risco de qualidade nos serviços municipais. Secretaria Estadual de Saúde/Ascom.

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