quinta-feira, 24 de maio de 2018

Deputados vão atrás de carona em jatinhos para sair de Brasília

GREVE DOS CAMINHONEIROS

Falta de combustível fez com que, temendo perder vôos para casa, parlamentares buscassem caronas com colegas

Deputados vão atrás de carona em jatinhos para sair de Brasília (Pinterest)


Para evitar que jatinho particular ficasse sem gasolina, deputado federal João Gualberto abasteceu veículo aéreo assim que chegou em Brasília, na terça-feira
Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados
Para evitar que jatinho particular ficasse sem gasolina, deputado federal João Gualberto abasteceu veículo aéreo assim que chegou em Brasília, na terça-feira Foto: Lucio Bernardo Junior / Câmara dos Deputados

A greve dos caminhoneiros tornou deputados que têm aviões próprios bastante requisitados no Congresso. Temendo não conseguir voos para retornarem de Brasília para seus Estados na quarta-feira (23) parlamentares se apressaram e, desde o início da manhã, tentavam garantir carona nos jatinhos dos colegas. 

"Realmente teve mais procura hoje (quarta-feira) mesmo", conta o deputado federal João Gualberto (PSDB-BA), um dos que têm avião particular. Para evitar ficar sem combustível, o tucano mandou que sua aeronave, um jato executivo modelo Hawker 400, fosse abastecida ainda na terça-feira (22) mesmo dia em que chegou à capital federal. 

Dono de uma rede de supermercados, Gualberto decolou de Brasília rumo a Salvador às 22 horas de quarta com todos os seis assentos preenchidos. Um dos que garantiram a carona foi o deputado Jutahy Magalhães (PSDB-BA). 

Nos corredores do plenário da Câmara, deputados demonstravam preocupação. Em pré-campanha para as eleições de outubro deste ano, a maioria tem chegado à capital federal na terça-feira e retornado a seus redutos eleitorais já na noite de quarta-feira.

A preocupação dos deputados tem motivo: a Inframerica, concessionária que administra o Aeroporto de Brasília, comunicou que a querosene de aviação no local era insuficiente para a manutenção regular das operações. Por isso, só estavam autorizados a pousar no terminal aeronaves com capacidade para decolar sem precisar de abastecimento. Segundo a Inframerica, a decisão foi tomada em conjunto com as companhias aéreas, empresas de fornecimento de combustível e órgãos responsáveis.

Cinco caminhões com querosene de aviação conseguiram chegar ao aeroporto escoltados pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Militar do Distrito Federal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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