segunda-feira, 28 de maio de 2018

AO DEFENDER LULA, GLEISI SE FORTALECE E CONSOLIDA LIDERANÇA NO PT


Prestes a completar um ano como presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann vai se consolidando como a principal liderança do partido em meio ao cenário adverso da prisão de Lula. Gleisi vem materializando a estratégia de Lula e enfrenta as pressões internas e externas com notável disposição.
Internamente, a senadora retifica o óbvio: "eles não percebem que tudo é combinado diretamente com o Lula?”. Com esta afirmação, Gleisi deixa claro que sua ação está em conexão máxima com a estratégia do ex-presidente.
Dentro do PT, há uma ala minoritária que considera importante debater a substituição de Lula na chapa presidencial. Mas, Gleisi, de posse da interlocução periódica com Lula e de uma verve cada vez mais densa, rechaça a hipótese com muita firmeza e frases de efeito: “os governadores têm uma preocupação natural, mas o PT só tem a perder se substituir Lula ou apoiar outro candidato agora”.
“Teríamos uma dispersão da base e uma crise sem precedentes, porque hoje não temos um nome com capacidade de unificar o partido”, disse ainda a senadora em meio às pressões da própria imprensa, que vem apresentando dificuldades em acompanhar seus movimentos.
Ela ressalta que “nem tudo é discutido com o [ex-] presidente, mas a tática eleitoral e a estratégia política são conversadas com ele e com a direção partidária. Não é da minha cabeça. Não sou iluminada, assim”.
Lula confiou a Gleisi a função de porta-voz ao ser preso, em abril, pois acreditava [e acredita] que a senadora é capaz de fazer enfrentamentos e levar ao limite a tarefa de prosseguir com sua candidatura que, ademais, lidera todos os cenários de maneira avassaladora.
Sobre Ciro Gomes, o mais ‘assediador’ dos candidatos em busca de aliança, ela diz: “Ciro não passa no PT nem com reza brava”.
“Depois, os governadores Rui Costa (Bahia) e Camilo Santana (Ceará) se manifestaram, acirrando a divisão. Lula precisou intervir: alinhou-se a Gleisi e disse que a senadora estava certa ao desestimular discussões sobre um plano B, mas recomendou uma trégua. A presidente do PT se reuniu na semana passada com quatro dos cinco governadores do partido. Ela diz que a conversa “foi boa” e que apresentou aos colegas argumentos jurídicos pela manutenção da candidatura de Lula.
Dirigentes regionais reclamam que a postura “inflexível” de Gleisi impede a costura de coligações estaduais porque os partidos aliados não sabem quem será o candidato petista à Presidência. “Com a Lei da Ficha Limpa, a candidatura será questionada. Até setembro, a questão se resolve e definiremos se vamos disputar com Lula mesmo com uma eventual suspensão da candidatura ou se faremos a substituição. Isso não está dado”, argumentou a senadora."
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