sábado, 24 de março de 2018

PT: O ESTADO DEMOCRÁTICO NÃO ADMITE VIOLÊNCIA FASCISTA


Em nota divulgada na noite desta sexta-feira 23, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), e o coordenador da caravana, Marcio Macêdo, explicam que a caravana não esteve em ato público em Passo Fundo em decorrência de atos violentos praticados por "milícias fascistas" e por conta da "omissão do governo do Rio Grande do Sul".
A bancada do PT na Câmara também se manifestou. "Enquanto parlamentares eleitos pelo voto popular para representar as bandeiras do Partido dos Trabalhadores, continuaremos a fazer o debate público em todos os rincões do País e não seremos intimidados por quem quer que seja. A caravana Lula pelo Brasil seguirá até o final, sempre defendendo com firmeza o seu direito a ser candidato a presidente nas eleições de outubro", diz o texto.
Leia as duas notas:
O estado democrático não admite violência fascista
Diante da violência das milícias fascistas e da omissão do governo do Rio Grande do Sul, que não conteve esta violência, a caravana do ex-presidente Lula não participou do ato público realizado na tarde desta sexta-feira (23) na cidade de Passo Fundo, noroeste do Estado.
A rodovia na entrada da cidade foi tomada por grupos que portavam armas de fogo e barras de ferro e que atiravam pedras e rojões contra os veículos. Chegaram a fechar a estrada, ateando fogo a pneus. Na praça onde se realizou o ato, o público foi agredido com ovos, paus e pedras.
Mesmo alertado com antecedência e oficialmente sobre a violência programada contra a caravana, o governo do Rio Grande do Sul não impediu que os grupos se formassem nem mobilizou o efetivo policial necessário para conter os agressores.
O comando da Brigada Militar simplesmente se declarou incapaz de garantir a integridade física do ex-presidente Lula, da ex-presidenta Dilma Rousseff, que o acompanha, e dos integrantes da caravana.
Diante desta situação, Lula seguiu para São Leopoldo (Grande Porto Alegre), para participar do último ato público da caravana em sua passagem pelo estado.
O governo do Rio Grande do Sul não garantiu, como era sua obrigação, o direito de ir e vir dos ex-presidentes. Não impediu tampouco outros atos violentos, como a covarde agressão contra quatro mulheres que participaram de um ato na cidade de Cruz Alta, na quinta (22).
O país não pode conviver com a violência destes setores autoritários, que usam métodos fascistas para calar e interditar aqueles de quem discordam.
E o estado não pode se omitir perante estes atentados, que não atingem apenas o PT, mas agridem a democracia e a liberdade.
Depois de encerrar vitoriosamente sua passagem pelo Rio Grande do Sul, a caravana de Lula segue agora para Santa Catarina e Paraná, levando, pacificamente, sua mensagem de esperança no Brasil.
Por Gleisi Hoffmann, Presidenta Nacional do PT; e Márcio Macedo, Coordenador da Caravana Lula pelo Brasil

NOTA DE REPÚDIO À VIOLÊNCIA FASCISTA CONTRA A CARAVANA DE LULA NO SUL
A Bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados repudia os atos fascistas de setores da direita agrária do Rio Grande do Sul durante a caravana do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo estado, iniciada na última segunda-feira (19).
Desde a atividade inaugural da caravana, na cidade de Bagé, um grupo assumiu funções de milícia e passou a seguir e a atacar os veículos da comitiva com pedras e outros objetos. Além disso, os milicianos também agrediram apoiadores do PT – como um grupo de quatro mulheres vítimas da violência fascista em Cruz Alta – e outras pessoas que acompanham a passagem de Lula em cada local do trajeto.
Desde o primeiro dia da caravana as autoridades locais, estaduais e federais – inclusive o governador do estado e os ministros da Segurança Pública e o da Justiça – foram notificadas e cobradas pelo PT quanto às ameaças e às ações violentas concretas dos milicianos. Apesar disso, a beligerância das milícias rurais não cessou e, em alguns momentos, até se incrementou.
O ápice dessa violência ocorreu nesta sexta-feira, 23, em Passo Fundo, onde a estrada de acesso à cidade foi bloqueada e ônibus de passageiros foram apedrejados pela turba fascista que – julgando estar diante da delegação do ex-presidente – ainda se considera detentora dos privilégios dos senhores da casa grande dos tempos coloniais.
Diante disso, denunciamos ao mundo o aprofundamento da ruptura da democracia no Brasil, processo composto por uma série de medidas de exceção adotadas diante da omissão – e da cumplicidade, em muitos casos – do Estado frente à violência política crescente contra a esquerda em geral e o PT em particular.
Enquanto parlamentares eleitos pelo voto popular para representar as bandeiras do Partido dos Trabalhadores, continuaremos a fazer o debate público em todos os rincões do País e não seremos intimidados por quem quer que seja. A caravana Lula pelo Brasil seguirá até o final, sempre defendendo com firmeza o seu direito a ser candidato a presidente nas eleições de outubro. (247).
Brasília, 23 de março de 2018
Paulo Pimenta (PT-RS), líder do partido na Câmara dos Deputados


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