domingo, 18 de fevereiro de 2018

Mulher perde bebê após esperar parto por mais de 24 horas em Juazeiro; família acusa hospital de negligência

 (fonte: G1 Bahia/ foto: arquivo divulgação)

   (C.Britto).

Uma mulher perdeu o bebê após ter que esperar mais de 24 horas por parto na maternidade municipal de Juazeiro (BA). O corpo da criança foi enterrado no cemitério central da cidade, no sábado (17).
Segundo familiares, a bebê Ana Liz morreu ainda na barriga da mãe, Luíza Evandra Silva de Brito, de 18 anos. De acordo com as avós, Elizabete Barbosa da Silva e Benedita Almeida da Silva, a jovem não teve problemas durante a gravidez.
Elas contaram à reportagem da TV São Francisco, afiliada da TV Bahia/ TV Globo, que Luíza foi internada com muitas dores na última quinta-feira (15), mas o parto só foi realizado na sexta (16) à noite, mais de 24 horas depois.
Só revolta. Uma pessoa tão pequenininha, tão indefesa, e já vítima de uma negligência médica“, disse a avó materna, Elizabete Silva. “Muita tristeza. Ontem quando eu soube da notícia, eu passei mal…eu esperava essa netinha com o maior carinho“, disse emocionada Benedita Silva, avó paterna.
Em nota, a secretaria de Saúde de Juazeiro disse que a paciente chegou à maternidade em fase não aparente de trabalho de parto, e que na sexta-feira, na fase final, com o aumento das contrações, não foi possível ouvir o feto, e a paciente foi submetida a uma cesariana de urgência. A equipe tentou reanimar o feto, mas sem sucesso.
Família denuncia negligência
De acordo com as avós, no hospital, apesar das dores, disseram que a jovem teria que aguardar para que o parto fosse realizado.
Desde quinta. [Estava] Perdendo sangue, pouco, mas estava perdendo…força não tinha mais. E a médica virava para mim e dizia ‘o procedimento, eu estou fazendo, e é esse daqui, não posso mudar, não posso fazer uma cesariana na sua filha“, contou a avó materna, Elizabete.
Segundo a família de Luíza, a médica só decidiu fazer o parto cesárea depois que percebeu que o coração da bebê já não batia mais. Para a avó da criança, Elizabete Silva, se essa decisão tivesse sido tomada antes, a neta não teria morrido.
Infelizmente, a bebê veio a óbito. Eu disse [à médica] ‘por quê a senhora matou? A senhora poderia ter salvado. Por questão de minuto a senhora poderia ter colocado ela na sala de cirurgia, e deveria ter salvado a vida da bebê'”, contou Elizabete emocionada.
Atestado contesta família
Segundo a secretaria de Saúde de Juazeiro, um rompimento no útero, situação rara, mas grave, teria sido a causa provável da morte do feto. No laudo do atestado de óbito, a causa apontada é o descolamento prematuro da placenta. E dois dos sintomas podem ser o sangramento e as dores abdominais.
A direção da maternidade ressaltou que a taxa de mortalidade do hospital é baixíssima e disse que apurou imediatamente o ocorrido e tomou as medidas necessárias junto à equipe assistencial, mas não informou quais foram essas medidas.
Outros casos
Em 2017, a maternidade municipal de Juazeiro foi alvo de denúncias de maus-tratos a mulheres em trabalho de parto. Uma mulher teve o filho no chão do corredor do hospital e outra teve o bebê em casa depois de muitas idas e vindas à maternidade. Em outro caso, uma criança morreu depois de um parto complicado. Depois das denúncias, a maternidade anunciou troca de funcionários e reforço no treinamento de humanização. Uma mulher perdeu o bebê após ter que esperar mais de 24 horas por parto na maternidade municipal de Juazeiro (BA). O corpo da criança foi enterrado no cemitério central da cidade, no sábado (17).
Segundo familiares, a bebê Ana Liz morreu ainda na barriga da mãe, Luíza Evandra Silva de Brito, de 18 anos. De acordo com as avós, Elizabete Barbosa da Silva e Benedita Almeida da Silva, a jovem não teve problemas durante a gravidez.
Elas contaram à reportagem da TV São Francisco, afiliada da TV Bahia/ TV Globo, que Luíza foi internada com muitas dores na última quinta-feira (15), mas o parto só foi realizado na sexta (16) à noite, mais de 24 horas depois.
Só revolta. Uma pessoa tão pequenininha, tão indefesa, e já vítima de uma negligência médica“, disse a avó materna, Elizabete Silva. “Muita tristeza. Ontem quando eu soube da notícia, eu passei mal…eu esperava essa netinha com o maior carinho“, disse emocionada Benedita Silva, avó paterna.
Em nota, a secretaria de Saúde de Juazeiro disse que a paciente chegou à maternidade em fase não aparente de trabalho de parto, e que na sexta-feira, na fase final, com o aumento das contrações, não foi possível ouvir o feto, e a paciente foi submetida a uma cesariana de urgência. A equipe tentou reanimar o feto, mas sem sucesso.
Família denuncia negligência
De acordo com as avós, no hospital, apesar das dores, disseram que a jovem teria que aguardar para que o parto fosse realizado.
Desde quinta. [Estava] Perdendo sangue, pouco, mas estava perdendo…força não tinha mais. E a médica virava para mim e dizia ‘o procedimento, eu estou fazendo, e é esse daqui, não posso mudar, não posso fazer uma cesariana na sua filha“, contou a avó materna, Elizabete.
Segundo a família de Luíza, a médica só decidiu fazer o parto cesárea depois que percebeu que o coração da bebê já não batia mais. Para a avó da criança, Elizabete Silva, se essa decisão tivesse sido tomada antes, a neta não teria morrido.
Infelizmente, a bebê veio a óbito. Eu disse [à médica] ‘por quê a senhora matou? A senhora poderia ter salvado. Por questão de minuto a senhora poderia ter colocado ela na sala de cirurgia, e deveria ter salvado a vida da bebê'”, contou Elizabete emocionada.
Atestado contesta família
Segundo a secretaria de Saúde de Juazeiro, um rompimento no útero, situação rara, mas grave, teria sido a causa provável da morte do feto. No laudo do atestado de óbito, a causa apontada é o descolamento prematuro da placenta. E dois dos sintomas podem ser o sangramento e as dores abdominais.
A direção da maternidade ressaltou que a taxa de mortalidade do hospital é baixíssima e disse que apurou imediatamente o ocorrido e tomou as medidas necessárias junto à equipe assistencial, mas não informou quais foram essas medidas.
Outros casos
Em 2017, a maternidade municipal de Juazeiro foi alvo de denúncias de maus-tratos a mulheres em trabalho de parto. Uma mulher teve o filho no chão do corredor do hospital e outra teve o bebê em casa depois de muitas idas e vindas à maternidade. Em outro caso, uma criança morreu depois de um parto complicado. Depois das denúncias, a maternidade anunciou troca de funcionários e reforço no treinamento de humanização.

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