quarta-feira, 3 de maio de 2017

Advogada do PCC é presa por suspeita em mega-assalto no Paraguai

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A Polícia Nacional do Paraguai prendeu nesta última terça-feira (02) a advogada Marcela Antunes Fortuna sob a suspeita de participação no mega-assalto à transportadora de valores Prosegur, em Ciudad del Este, no mês passado. Na ocasião, os bandidos levaram cerca de R$ 40 milhões.
Marcela já era considerada foragida da Justiça brasileira após ser um dos alvos da chamada Operação Ethos, desencadeada pela Polícia Civil e Ministério Público de São Paulo em novembro de 2016, contra o setor de comunicação da facção criminosa PCC.
Nessa operação, 35 advogados foram presos, mas Marcela e outros cinco advogados fugiram. Eles são suspeitos de transmitir recados e dados aos criminosos, inclusive para a prática de crimes. Até agora, 17 pessoas foram presas pelas polícias paraguaia e brasileira -sete foram soltos pela Justiça por falta de provas.
Um dos suspeitos presos é Wellington Tiago Miranda, 35, considerado um dos chefes do PCC no Paraguai. O assalto a Prosegur aconteceu na noite de 23 de março deste ano, quando um grupo de criminosos usou bombas e fuzis para explodir as paredes blindadas da transportadora. Ele usou armamentos que as polícias brasileira e paraguaia não dispõem, como a metralhadora .50, capaz de derrubar aeronaves.
Os bandidos chegaram a queimar carros e caminhões para impedir que policiais se aproximassem da sede da companhia. Na empresa, apenas três funcionários faziam a segurança. Um policial paraguaio foi assassinado.
Depois de pegar o dinheiro, os homens fugiram em carros pela Supercarretera, rodovia que corta Ciudad del Este e passa próximo à usina de Itaipu, até a margem do rio Paraná, numa área conhecida como Lago Itaipu. Eles então usaram dois barcos em direção ao Brasil.
Os bandidos preferiram usar o rio Paraná porque essa é uma rota com menos fiscalização do que a tradicional travessia pela ponte da Amizade. É pelo rio que contrabandistas e traficantes de drogas têm entrado com mercadoria no país.
Parte dos ladrões que atacou a Prosegur chegou de barco ao distrito rural de São José do Itavó, na cidade paranaense de Itaipulândia. No local, depararam-se com policiais. Houve tiroteio e três suspeitos morreram -outros foram detidos. Parte do grupo fugiu para cidades como Santa Helena e Cascavel.
Segundo a PF, já foram recuperados R$ 4,5 milhões do total. Dois barcos foram apreendidos -dentro deles havia fuzis abandonados.
Via: Folhapress

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PT QUER 30 MIL EM CURITIBA E LANÇA MOVIMENTO DIRETAS JÁ


O Partido dos Trabalhadores espera reunir 30 mil pessoas em Curitiba na próxima quarta-feira 10, data do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, segundo informam Raymundo Costa e André Jubé.
"Embalado pelas pesquisas eleitorais mais recentes, o PT espera reunir cerca de 30 mil pessoas e ocupar Curitiba (PR) no dia 10, data marcada para o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro, que preside a Operação Lava-Jato. Hoje a Executiva Nacional do PT reúne-se em Brasília para decidir se apoia ou não a emenda das diretas já. A proposta, se for aceita, pode ser encaminhada por meio de algum aliado como a senadora Katia Abreu (PMDB-TO)", diz o texto. "O PT avalia que o adiamento do encontro de Lula com Moro, marcado inicialmente para hoje, pode prejudicar o fluxo de caravanas de petistas que estavam mobilizadas para a greve geral e os eventos de 1º de Maio a Curitiba. Mas só os movimentos que integram a Frente Brasil Popular no Paraná prometem colocar 30 mil pessoas nas ruas da cidade."
A realização de eleições diretas é o desejo de 85% dos brasileiros, segundo apontou pesquisa Datafolha no último domingo (leia aqui).
O mesmo levantamento indicou a disparada de Lula em todos os cenários, que hoje teria entre 29% e 31% dos votos, no primeiro turno (leia aqui).
Uma outra pesquisa, da Vox Populi, também apontou uma recuperação da imagem do PT, que é partido que lidera a preferência dos eleitores – a taxa subiu de 15% para 20%.

Leia Resolução Política da Executiva Nacional do PT
Texto afirma que conjuntura exige apressamento da reforma política e pede proposta de emenda constitucional convocando eleições diretas antecipadas

A Comissão Executiva Nacional do PT, reunida em Brasília, aprovou a seguinte Resolução Política:
greve geral de 28 de abril, a maior paralisação das últimas décadas no Brasil, foi um marco histórico na luta contra o governo usurpador e seus ataques aos direitos sociais e trabalhistas. Milhões de trabalhadoras e trabalhadores cruzaram os braços e pararam as máquinas, num brado uníssono contra o desmonte das aposentadorias, a terceirização e o retrocesso na legislação trabalhista.
Convocada pelas centrais sindicais e com o apoio das Frentes Brasil Popular e Povo sem Medo, do PT e demais partidos de esquerda, a greve geral estendeu-se por diversas categorias profissionais, agregou estudantes, intelectuais, igrejas, sem terra e sem teto. É de se destacar o posicionamento de profissionais daeducação que optaram pela paralisação em defesa dos direitos trabalhistas e previdenciários, em defesa dos valores humanistas e de uma sociedade plural e democrática. A paralisação representou a retomada da iniciativa política pelas forças populares e a ocupação das ruas, em manifestações de protesto  como há muito não se via.
De pouco adiantou a mídia monopolizada e seus lacaios tentarem desqualificar o movimento, pois o êxito da greve geral foi inquestionável e reacendeu as esperanças de que é possível barrar as nefastas mudanças patrocinadas pelo governo e o grande capital.
Os golpistas também não conseguem esconder o fracasso de sua politica de austeridade. A realidade contrasta com a propaganda oficial: o desemprego em março, com o fechamento de 64 mil postos de trabalho, levou a taxa histórica a 13,7% – seu maior patamar desde 2012, início da série acompanhada pela Pnad, do IBGE. Ou seja, com o aprofundamento da recessão, a PEC do corte de gastos e a instabilidade política provocada pelo impeachment, há atualmente no Brasil 14,2 milhões de trabalhadores(as) desempregados(as).
A enxurrada de gastos publicitários para os grandes veículos da mídia também foi incapaz de impedir a queda vertiginosa da popularidade do governo ilegítimo e de seu chefete: a rejeição a Temer é inversamente proporcional a sua arrogância. Mais de 60% da população o consideram ruim e péssimo e 90% gostariam que houvesse eleições diretas para substitui-lo. Em sentido contrário, o Lula cresce nas pesquisas, liderando em todos os cenários, ao mesmo tempo em que o PT se recupera, atingindo 20% de preferência segundo a Vox Populi. Quanto mais o ex-presidente avança mais os asseclas do golpe atiçam seu ódio e perseguição com delações fabricadas e denúncias sem provas.
A ofensiva do governo sem voto contra os direitos da população volta-se, também, contra os povos indígenas, os sem-terra, os sem-teto e a juventude atingidos por ações repressivas que têm resultado em mortes, mutilações e prisões ilegais em nefanda e reiterada violação aos direitos humanos que o PT e nossas Bancadas têm denunciado.
Os próximos dias são decisivos para evitar a aprovação do desmonte em curso. Manter a mobilização, pressionar os parlamentares, fortalecer a unidade de ação entre as Frentes e os partidos de esquerda, estabelecer sinergia com nossas Bancadas – enfim, acuar os golpistas e apoiar as iniciativas da CUT e das centrais se decidirem pela ocupação de Brasília e por uma nova greve geral.
A conjuntura atual exige, ainda, o apressamento da reforma política. O relatório do companheiro deputado Vicente Cândido contempla vários pontos em torno dos quais o PT já se posicionou, inclusive em resoluções de congressos. E há outros sobre os quais o partido ainda não se pronunciou. Por isso, a CEN alerta que é preciso focar nos pontos consensuais e buscar alianças no Congresso para tentar aprová-los rapidamente. Ou seja: 1. instituir o financiamento público através de um fundo eleitoral (distinto do fundo partidário); 2. debater o atual sistema eleitoral, propondo a votação em listas partidárias – transparentes e democraticamente ordenadas –,  evitando as tentativas de impor o chamado distritão; 3. fim das coligações proporcionais.
A CEN sugere, finalmente, aos (as) companheiros (as) parlamentares para que, em conjunto com aliados, proponham uma emenda constitucional convocando eleições diretas antecipadas. A solução para a crise política, econômica, moral, social e cultural exige um governo que tenha legitimidade e credibilidade, um governo eleito democraticamente. Diretas Já! É o que o povo clama e espera de nós.
O PT saúda a decisão que liberou o companheiro José Dirceu, preso injustamente, e espera que a mesma se estenda ao companheiro João Vaccari.
Brasília, 03 de maio de 2017 (247).

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DILMA: ‘O PRESENTE NÓS PERDEMOS. NÃO PODEMOS PERDER O FUTURO’

Guilherme Santos/Sul21

Por Marco Weissheimer, no Sul 21
A crise política brasileira vem sendo marcada por vários paradoxos e contrastes. Um dos mais marcantes é o fato de que, enquanto Michel Temer evita as ruas e as aparições públicas por causa dos protestos que enfrenta, Dilma Rousseff, eleita em 2014 com mais de 54 milhões de votos e afastada da presidência por um processo de impeachment comandado pelo hoje preso Eduardo Cunha (PMDB-RJ), segue reunindo multidões por onde passa. Cerca de 48 horas depois de participar de um ato, junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reuniu mais de 12 mil pessoas em Rio Grande, Dilma Rousseff proferiu a aula pública do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul para um público de mais de mil alunos e professores que lotaram por completo o salão de atos da UFRGS.
Dando continuidade à jornada de debates de que vem participando no Brasil e no Exterior, Dilma falou sobre o golpe que sofreu, sobre o presente e, principalmente, sobre o futuro. “O presente nós perdemos. Não podemos perder o futuro”, resumiu ao final de sua fala, apontando aquele que entende ser o principal desafio do presente: “Temos hoje uma tarefa central que é ampliar os espaços democráticos do país. Precisamos debater com a sociedade, falando a verdade. Na ditadura, a gente tem que lutar para mentir e isso não é fácil. Na democracia, é preciso falar a verdade e nós precisamos falar a verdade sobre o golpe, seus agentes e suas reais intenções”.
Dilma Rousseff foi recepcionada pela diretora do IFCH, Claudia Wassermann, pela vice-diretora, Maria Izabel Noll, e pelo ex-reitor da UFRGS e ex-professor de Dilma, Helgio Trindade. Claudia Wassermann lembrou o compromisso do Instituto e da Universidade com a defesa da democracia e do espaço crítico e apresentou a presidenta eleita como um exemplo de caráter e de luta. “Estamos recebendo aqui a última presidenta eleita pelo voto popular. A UFRGS não poderia se eximir de recebê-la neste salão de atos”, disse Helgio Trindade. Recebida aos gritos de “Dilma guerreira, mulher brasileira”, a convidada especial proferiu a aula inaugural do IFCH que teve como tema “Os desafios da democracia no Brasil”.
A palestrante não dourou a pílula. “O leão não é manso” foi a última frase da aula inaugural. No percurso de sua fala, Dilma Rousseff tratou de conectar as reais motivações do golpe parlamentar que sofreu, os seus protagonistas, sua agenda política e os desafios que a situação presente coloca para o futuro imediato. Como vem fazendo em suas intervenções públicas, ela enfatizou o caráter estratégico da defesa da democracia e o preço que estamos pagando hoje por escolhas feitas no período da redemocratização:


“Sempre que tivemos mais democracia nós ganhamos. Quando não temos democracia, nós perdemos”. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
“Sempre que tivemos mais democracia nós ganhamos. Quando não temos democracia, nós perdemos. Por isso, precisamos ampliar os espaços de participação. Na passagem da ditadura para a democracia, nós tivemos uma transição por cima, que não julgou os torturadores e ocasionou graves danos com repercussões no presente. Quando o deputado Bolsonaro votou a favor do meu impeachment, ele votou também a favor da tortura e do torturador que me aterrorizou. Em um pais democrático, isso não aconteceria. Nós precisamos de um acordo por baixo no Brasil e só tem um jeito disso acontecer: eleições diretas para presidente da República”, defendeu.
Dilma advertiu para os riscos que a democracia brasileira corre no presente. “As pessoas perderam o seu voto e agora começaram a perder seus direitos. Com isso, o governo e a política começam a se tornar irrelevantes, abrindo caminhos para aventureiros, o preconceito e a intolerância. O aumento do nível de desigualdade torna a população mais refratária à democracia. Isso está acontecendo no mundo inteiro. O que está em crise é o sistema político que sustenta essa desigualdade. Com o atual sistema político, o Brasil é ingovernável. Esse sistema é marcado por uma fragmentação partidária. Nós não temos 25 programas distintos para o Brasil, mas temos 25 partidos representados no Congresso. Com exceção de alguns poucos que tem um programa, o restante vive para negociar cargos, emendas e benesses”, resumiu.
A presidenta eleita também defendeu o direito de Lula se candidatar em 2018 e alertou para as tentativas de evitar que isso ocorra. “Lula vem sofrendo uma sistemática tentativa de destruição que tem resultado no seu crescimento nas pesquisas. Eles ainda não têm candidato. Se não encontrarem um, tentarão evitar a realização de eleições em 2018 ou inviabilizar a candidatura Lula. Se a candidatura de Lula for inviabilizada porque ele pode ganhar a eleição, teremos algo que é antípoda da democracia˜. Ela também criticou o papel que a mídia vem desempenhando neste processo, em especial a Rede Globo de Televisão que apontou como “um dos grandes lideres do processo do golpe”.
“Não podemos aceitar que a mídia vire tribunal, fazendo condenações sem respeitar o direito de defesa e o devido processo legal”. (Foto: Guilherme Santos/Sul21) 
“A mídia é um setor como qualquer outro que também é afetado pela oligopolização. Para barrar isso, precisamos de uma democratização econômica da comunicação ou, para usar uma expressão do mercado, promover a livre concorrência neste setor. Mas as empresas de mídia não gostam da livre concorrência. Também não podemos aceitar que a mídia vire tribunal, fazendo condenações sem respeitar o direito de defesa e o devido processo legal”.
Dilma Rousseff chamou a atenção também para os riscos que o Brasil corre com o desmonte da rede proteção social e com as propostas de Reforma da Previdência e Trabalhista. “Com o desmonte da rede de proteção social, o Brasil cairá na maior miséria. A proposta de Reforma Trabalhista, com uma profunda desregulamentação do mercado de trabalho e o fim da CLT representa um retrocesso inominável. É algo amoral”. Ela também criticou a medida que congela os investimentos em saúde e educação por vinte anos, definindo-a como um “crime contra o futuro do país”, e defendeu que a principal reforma que o Brasil precisa não é a da Previdência, mas sim a Tributária:
“O Brasil paga muito imposto sim, mas quem paga é a classe média e os trabalhadores. Ganhos de capital não pagam imposto no país. O Brasil, junto com a Estônia, é o único país que não tributa dividendos, porque isso, supostamente, afastaria investidores. De onde podemos concluir que o Brasil e a Estônia são os únicos países que não afastam os investidores”, ironizou. Para Dilma, o pato amarelo da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) é um símbolo dessa recusa dos mais ricos em pagar impostos. “Toda crise implica um conflito distributivo. Nós propusemos a retomada da CPMF com um índice de 0,38% sobre as transações financeiras. Eles não quiseram porque a CPMF permite indicar onde está a fraude fiscal. Por isso eles demonizaram a CPMF e a mídia conseguiu fazer com que as pessoas fossem contra os seus próprios interesses”.
Dilma falou ainda sobre a gramática misógina do golpe, que foi marcada por uma série de agressões dirigidas diretamente contra ela. Essa gramática, assinalou, opera com certas dualidades entre homens e mulheres. “A mulher é dura, enquanto o homem é forte. A mulher é instável emocionalmente, enquanto o homem é sensível. A mulher é obsessiva e compulsiva com o trabalho, enquanto o homem é um empreendedor, e assim por diante. Essa gramática esteve presente em todo o discurso golpista”.
Mas a razão profunda do impeachment e do golpe, destacou, é a tentativa de enquadrar o Brasil no neoliberalismo, retomar e aprofundar o processo que foi interrompido com a primeira eleição de Lula. Essa tentativa de enquadramento, acrescentou, enfrenta hoje alguns dilemas e contradições. “Se o governo ilegítimo entregar o pacote das reformas para a mídia e o mercado, ele deixa de ter serventia. Se não entregar, ele perderá sua legitimidade diante desses setores”. Uma das expressões das contradições que atravessam o campo do golpismo, observou, é o crescimento da candidatura de Bolsonaro. “Acho que vamos ter um conflito entre a extrema-direita e a direita”, assinalou, lembrando os resultados da última pesquisa de intenção de voto. (247).

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RENAN PEDE POVO NA RUA CONTRA TEMER, QUE FAZ GOVERNO DE VINGANÇA

Jonas Pereira/Agência Senado

O senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do PMDB no Senado, praticamente declarou guerra com o governo Michel Temer ao reforçar críticas às reformas Trabalhista e da Previdência na tarde desta quarta-feira 3.
Durante reunião com lideranças de centrais sindicais, Renan cumprimentou os representantes das entidades pela greve geral de sexta-feira 28 e disse que o governo Temer pode ser comparado com o do presidente Artur Bernardes (1922-1926), "considerado o governo da vingança". 
O líder do PMDB defendeu ainda que "é preciso resistir" às reformas Trabalhista - que segundo ele, "revoga a CLT" - e da Previdência, "contra os trabalhadores e as regiões mais pobres do País" - e disse que não se pode "permitir que esse desmonte se faça no calendário que essa gente quer". (247).

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Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Políticos são principais suspeitos de violações contra jornalistas


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Por Folhapress
A maioria das violações graves contra comunicadores no Brasil nos últimos cinco anos, como homicídios e ameaças, tem políticos como principais suspeitos, apontam relatórios produzidos pela ONG Artigo 19.
A entidade, que atua na luta pela liberdade de expressão, divulga nesta quarta (3) um novo documento sobre violações contra jornalistas, radialistas, blogueiros e donos de veículos de comunicação pelo exercício da atividade. Os dados são relativos a fatos ocorridos no ano passado.
São listados 31 casos em 2016 que envolvem assassinato, tentativa de homicídio, sequestro e ameaças de morte a comunicadores -19 deles sob suspeita de serem cometidos por políticos, na  maioria das vezes (64%) em cidades com menos de 100 mil habitantes.
Depois dos políticos, os maiores suspeitos são outros agentes públicos, em três casos, e a polícia, em dois.
Os quatro episódios sob suspeita de homicídio -nos Estados de Goiás, Paraná, Minas Gerais e Pará- têm políticos como principais suspeitos. Outras cinco mortes foram descartadas no relatório porque a entidade não conseguiu evidenciar, durante a pesquisa, que elas estavam relacionadas à profissão.
“É uma situação geral de impunidade. Trazemos todos os anos esses números para que o Estado veja que as violações continuam ocorrendo, muitas vezes por agentes públicos”, afirma Júlia Lima, uma das coordenadoras da entidade.
“Isso é uma questão sistemática. Não são casos isolados e os padrões se repetem ano a ano. A gente precisa que o Estado entenda isso.”
A ONG levanta as informações a partir de apurações com os envolvidos, seus familiares e a polícia. Segundo a coordenadora, as autoridades nem sempre colaboram com os dados, o que dificulta o levantamento.
São Paulo é o Estado com o maior número de violações consideradas graves, cinco, seguido por Ceará e Maranhão, com quatro cada um.
O relatório sugere que o governo adote políticas públicas para a proteção de comunicadores que se sentirem ameaçados, por meio de programa específico ou pela incorporação da categoria no PPDDH (Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos).
Como exemplo, são mencionados programas que protegem especificamente comunicadores em outros países latino-americanos, como na Colômbia e no México.(Vinicius).

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Anac aprova regulamentação para uso de drones no país

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A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta última terça-feira (02) novas regras para o uso comercial e recreativo de drones e outras aeronaves não tripuladas, incluindo aeromodelos.
Entre elas, está a proibição do uso dos equipamentos a menos de 30 metros horizontais de pessoas que não deem autorização expressa. A norma, na prática, inviabiliza sobrevoos em espaços públicos urbanos e aglomerações como manifestações de rua ou shows, segundo os técnicos da agência.
“Esse tipo de uso é praticamente inviabilizado”, afirmou em entrevista coletiva Rafael Gasparini, gerente técnico de normas operacionais.
A regra vale para todas as aeronaves não tripuladas com mais de 250 gramas e menos de 150 quilos. A exceção são operações de segurança pública, policiais, aduaneiras, de combate a vetores de doenças, da Defesa Civil ou do Corpo de Bombeiros.
HABILITAÇÃO: As novas normas já estão em vigor, segundo a agência. A regulamentação prevê ainda exigência de uma habilitação para controlar drones com mais de 25 quilos ou qualquer drone que voar acima de 121 metros. Ainda não há, porém, um curso ou método de habilitação definido.
De acordo com Roberto Honorato, superintendente de aeronavegabilidade, o primeiro caso concreto deverá servir de base para a norma a ser regulamentada pela agência. “Senão haveria o risco de cairmos num excesso de rigidez”, afirma.
A orientação para aqueles que se enquadram na necessidade de licença, diz, é procurar a Anac para iniciar o processo.
Além disso, os pilotos de todas as categorias de aeronaves não tripuladas regulamentadas, com exceção dos aeromodelos (para recreação), devem ter 18 anos ou mais.
Os equipamentos com mais de 250 gramas e menos de 25 quilos devem ainda ser cadastrados no sistema on-line Sisant, que deve ficar disponível a partir desta quarta-feira (03). Já os modelos maiores devem obter certificado de aeronavegabilidade junto à agência.
ESPERA: A regulamentação sobre uso dos aparelhos era aguardada para a primeira quinzena de abril. O voto do diretor da Anac Ricardo Fenelon chegou a ser lido na reunião do último dia 4, mas um pedido de vista adiou a decisão.
Enquanto as normas não eram estabelecidas, os equipamentos estavam num limbo: não eram proibidos e nem totalmente liberados. Como a comercialização não era vetada, eram vendidos livremente.
“O potencial de uso dos aparelhos ainda não foi completamente explorado. O mercado está descobrindo aos poucos novas aplicações comerciais. Contar com uma legislação que regulamente as atividades, sem dúvidas, é um passo importante rumo à consolidação do setor”, destaca Luís Neto Guimarães, CEO da Drone Store.
Atualmente, os drones são usados nas áreas de engenharia, agropecuária e segurança.(O Globo).

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Fazendo o que prometeu. Prefeito Ricardo Ramos acompanha o asfaltamento de sete ruas de Ouricuri

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Em Ouricuri, na manhã dessa terça-feira, 02 de maio, começaram as obras para o asfaltamento das Ruas Claudino Medeiros, Minervino Damasceno Coelho, Chiquito Coelho, 15 de novembro, Rodrigo Castor e das travessas Prof. Elias Gomes de Souza e Nossa Senhora do Carmo.
Com um novo  visual, os moradores  vão tornando o sonho em realidade e acompanham o compromisso da nova administração que já trabalha por  uma  OURICURI-PE melhor para morar  e melhor para viver.
O Prefeito Ricardo Ramos acompanhou o inicio das obras que contemplam o asfaltamento de  7 (sete) ruas no bairro Nossa Senhora do Carmo e disse que vem muito mais por ai.(Vinicius).

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IF Sertão-PE seleciona bolsistas para Pronatec em Petrolina, Curaçá, Afrânio, Dormentes e Santa Filomena

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O campus Petrolina Zona Rural do IF Sertão-PE lançou, nesta terça-feira (02), os editais nº 20/2017, referente ao processo seletivo público simplificado para Bolsista Supervisor e Apoio às Atividades Acadêmicas e Administrativas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), para atuação em Petrolina e na Unidade Remota de Curaçá (BA); e n°21/2017, referente ao processo seletivo público simplificado para os mesmos cargos, com atuação em Afrânio (PE) e nas unidades remotas de Dormentes (PE) e Santa Filomena (PE).

Os requisitos para participar do processo seletivo deverão ser consultados nos editais. A remuneração é de R$ 36 por hora para Supervisor e R$ 18 por hora para Apoio. As atribuições de cada cargo estão disponíveis nos editais, bem como as disponibilidades de vagas. 
As inscrições do edital nº 20/2017 são gratuitas e serão realizadas nos dias 03 e 04 de maio por meio de formulário de inscrição preenchido (anexo II do edital) e documentos comprobatórios (que poderão ser consultados no item 7 do edital), que deverão ser entregues no local de inscrição conforme a Unidade Remota a que se propõe o candidato. 
Já para o edital nº 21/2017 as inscrições, também são gratuitas e serão realizadas no período de 03 a 17 de maio. A inscrição neste processo de seleção por meio do Formulário de Inscrição preenchido, conforme Anexo II e dos documentos comprobatórios (item 7), os quais deverão ser entregues no local de inscrição: Centro de Referência de Afrânio (Polo Educadora Semidoceia da Silva Cavalcante,  Av. Dom Malan, ao lado da BR 407, s/n – Centro – Afrânio/PE).
A seleção compreenderá etapa única: Análise de Currículo, que será eliminatória e classificatória. Demais informações referentes a cada processo seletivo poderão ser consultadas nos editais específicos. (Vinicius).
Acesse aqui os editais nº 20 e nº 21/2017.

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Malafaia diz que manifestação era para intimidar o STF e ameaça em caso de prisão de Bolsonaro: "o negócio vai ficar feio"

Pastor-empresário admitiu que o objetivo do ato era emparedar o Judiciário para impedir a prisão de Jair Bolsonaro por sua participação em u...