terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Ser mulher em Pernambuco significa estar em situação de vulnerabilidade

Foram 30.182 casos de violência doméstica e familiar de janeiro a novembro. Entre eles, mortes, lesões corporais, estupros, constrangimentos, difamações

Mãe de Remís Carla é consolada por parentes e amigos. Foto: Ricardo Fernandes/DP
Mãe de Remís Carla é consolada por parentes e amigos. Foto: Ricardo Fernandes/DP

Perto do fim, 2017 reforça os argumentos de que as mulheres precisam de tratamento diferenciado no combate à violência. Dizem isso o assassinato da universitária Remís Carla Costa, 24 anos, pelo namorado Paulo César de Almeida Silva, 25, no Recife, e o estupro de três filhas por um pai, em Limoeiro. O desfecho neste caso ocorreu ontem após a mais nova das filhas abusadas, 12, pedir ajuda à irmã mais velha, 22, também vítima na infância e adolescência, e juntas denunciarem o pai, 53. A adolescente está grávida do pai. Em análise rápida, a conclusão é que ser mulher significa estar em situação de vulnerabilidade em Pernambuco, conhecido pelo machismo. Foram 30.182 casos de violência doméstica e familiar de janeiro a novembro. Entre eles, mortes, lesões corporais, estupros, constrangimentos, difamações. São crimes que, apesar dos alertas de grupos organizados contra tais violências, persistem. As estatísticas oscilaram nos últimos seis anos. Ora cresceram, ora diminuíram. Atingiram o máximo em 33.080 em 2013. No ano anterior, 28.189 casos, número jamais repetido na série e que, infelizmente, não será alcançado neste ano. Ao contrário, superados em cerca de 10%

Ruínas do casarão 
Quase metade do telhado do casarão onde funcionou a Construtora Souza Luna, em Afogados, ruiu. A decadência do imóvel começou na segunda metade dos anos 1990, com a quebra da empresa, e se acentuou há seis anos, quando famílias ocuparam o entorno. As paredes do prédio são apoio para barracos e o interior é um depósito de lixo.
 
Novos hóspedes
Detalhes do edifício 141 da Rua Floriano Peixoto, em São José, indicam ter ficado para trás o seu tempo áureo, na época em que abrigava o Hotel 4 de Outubro. Existem buracos ou tampos grosseiros nos lugares antes destinados às lâmpadas que iluminavam o acesso principal do edifício. A calçada tem outro tipo de hóspede, os moradores de rua.
 
Árvores derrubadas
A aridez venceu o verde no largo na Praça da Conceição, no Morro da Conceição, em pouco mais de uma década. Treze oitizeiros foram cortados, total ou parcialmente, para se ampliar imóveis. A vítima mais recente, uma árvore plantada há mais de cinco décadas, ficava na casa de esquina da praça com a Estrada do Morro da Conceição.

Giro perigoso
Para “ganharem” 10 ou 15 minutos, motoristas vindos da pista Oeste, no Km 78 da BR-101 Sul, em Jaboatão dos Guararapes, cruzam a pista Leste a qualquer hora. A barbeiragem é para acessarem a Rua Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Jardim Jordão. O correto seria fazer o retorno dois quilômetros adiante, no girador da Muribeca. 

Dias contados
O telefone 0800.281.2025 do Hospital Agamenon Magalhães, no Recife, vive suas últimas semanas. Em janeiro, pacientes já atendidos no hospital e que precisarem de novos exames e consultas farão agendamento na unidade, enquanto as consultas de primeira vez serão marcadas pelas prefeituras. O telefone será para esclarecimento de dúvidas até fevereiro.

Cestas no interior
Mais de dois terços das 49 toneladas de alimento arrecadadas pela Legião da Boa Vontade (LBV), em novembro e dezembro, no estado, seguem para a área rural. Cestas básicas, que somam 39 toneladas de produtos, começaram a ser entregues a famílias dos sítios, vilas e distritos dos municípios de Arcoverde, Buíque, Pedra, Tupanatinga e Venturosa.(DP).


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