domingo, 17 de dezembro de 2017

REQUIÃO: NÃO VAMOS ACEITAR A ELIMINAÇÃO DO LULA

Marcos Oliveira

O senador Roberto Requião (PMDB-PR) usou sua página pessoal no Facebook para condenar, em vídeo,"a corrupção que tomou conta da política brasileira, de todos os partidos, da cúpula toda. E muita gente foi acusada injustamente e outras devidamente. E queremos a apuração disso tudo mesmo. Corruptos na cadeia, livrar a política brasileira dessa pecha, dessa situação terrível de corrupção", disse. "Mas vejam. Quem está mandando no Brasil? É um pessoal que é acusado de tudo e por um artifício constitucional as investigações foram paralisadas no Congresso Nacional", afirma o parlamentar.
"A gente sabe que não é gente séria que está no comando do Brasil agora. E esta falta de seriedade se manifesta, basicamente, quando começam a tomar medidas e dizem que é pelo liberalismo econômico mas na verdade estão acabando com o estado brasileiro. E eles têm uma descrença total no nosso país. Enquanto a imprensa com a narrativa de combate à corrupção vai amortecendo as reações que eram de se esperar diante do estrago que estão fazendo, o que vemos é a aprovação de medidas como a entrega do petróleo, acabando com décadas de luta pela Petrobras".
Em outro trecho o parlamentar destaca que "posteriormente eliminaram das multinacionais o dever de pagar impostos, sem se preocupar com a natureza e de utilizar insumos nacionais", diz. "Prejuízo total para a indústria do Brasil. Mas eles vão sendo protegidos pela mídia, pela narrativa da corrupção", completa.
"Por outro lado, o que eu vejo, são acusações muito débeis contra o Lula. Claro que ele não é perfeito. Mas ele governou com uma visão de profunda empatia com a população, com os trabalhadores e com uma visão de fraternidade que neste momento em que procuram retirá-lo da política é indispensável para a retomada os destinos do Brasil na mão dos brasileiros", observa.
"Vão julgar o Lula no dia 24 de janeiro, em Porto Alegre. Acho que você verificou que não havia uma preocupação com a corrupção na estrutura da coisa pública. Era a construção de uma mobilização popular para derrubar o governo e entregar o estado nacional, transformar o Brasil numa espécie de estado associado ao grande capital"; avalia Requião.
"Eles querem tirar o Lula do processo político porque o prestigio que o Lula conseguiu com suas políticas sociais no Brasil inteiro faz a sua eleição não só possível como inevitável no processo democrático eleitoral. É a ferramenta que temos hoje, é o ponto de apoio para pôr um fim a esta destruição do estado brasileiro", destaca.
Requião também fez um convite pela realização de "um fórum democrático no dia 24 de janeiro, em Porto Alegre" e para "mostrar que não aceitamos que o Lula seja eliminado, porque ele é o ponto de apoio, é o regresso do Brasil à democracia". "Não vamos nos ausentar desse processo, não vamos continuar anestesiados pela narrativa da Globo contra a corrupção, porque corrupção mesmo é a entrega do Brasil, é a entrega da esperança do nosso povo", completa.(247).

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