quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Polícia investiga quarto suspeito de ter assassinado mulher com mais de trinta facadas

Além de dois suspeitos, já ouvidos, e de um terceiro que ainda não foi localizado, a polícia investiga a possibilidade de um crime de vingança contra um parente da vítima

Corpo de Marcela Gomes Leite, 32 anos, foi sepultado na tarde desta quarta-feira. Foto: Facebook/Reprodução
Corpo de Marcela Gomes Leite, 32 anos, foi sepultado na tarde desta quarta-feira. Foto: Facebook/Reprodução

O possível feminicídio ocorrido em Aguazinha, Olinda, que teve como vítima a auxiliar de educação Marcela Gomes Leite, 32 anos, tem mais um suspeito. As linhas de investigações agora são quatro, segundo a delegada titular da Delegacia de Homicídios de Olinda, Fabiana Leandro. Enquanto as investigações aconteciam, o corpo de Marcela foi enterrado no final da tarde desta quarta-feira, no Cemitério de Guadalupe, em Olinda. Parentes e amigos da vítima participaram do sepultamento num clima de comoção, revolta e pedidos de justiça. “Foi muito duro para nossa família”, desabafou uma das irmãs de Marcela, Joyce Gomes de Souza Leite, 29. 

Horas antes do sepultamento, Joyce e outros parentes estiveram na Delegacia de Homicídios de Olinda, mas não houve coleta de depoimentos. “No dia do crime, eles estavam muito abalados, com gente desmaiando, e não havia condições. Pela manhã, estavam preocupados com o velório e o sepultamento, então, tivemos uma conversa informal e fiquei de ligar depois para marcar as ouvidas para outro momento”, disse a delegada Fabiana Leandro. 

Nesta quarta-feira, a policial ouviu o depoimento de um vizinho e de um homem que seria o segundo suspeito de matar Marcela. Como o primeiro suspeito, ouvido ainda na terça-feira, o segundo também alegou inocência. Nenhum dos dois se negou à coleta de material para exame genético. Além desses dois suspeitos e de um terceiro que ainda não foi localizado, a polícia investiga a possibilidade de um crime de vingança contra um parente da vítima. 

Outra informação nova que surgiu ontem é a de que a perícia identificou que um dos lados da janela lateral estava aberto. "Não sabemos se a janela foi aberta por quem a matou ou por ela, numa tentativa de pedir socorro”, contou a delegada. A perícia já havia atestado que não houve arrombamento da porta da frente da residência de Marcela. A porta reforçada com trancas e cadeado só foi arrombada por familiares e parentes após a mãe, Sônia Conceição Gomes, encontrar uma janela da porta aberta e ver manchas de sangue.
 
Evangélica integrante da Igreja Batista, Marcela morava sozinha na residência com a filha adolescente de 13 anos, que no dia anterior havia ido para a casa dos avós paternos. No dia anterior ao crime a vítima foi a uma festa com as irmãs Joyce, Valéria Gomes, 30, e Taíza Gomes, 28. Aproximadamente às 20h da segunda-feira, ela subiu para sua casa, onde mais tarde foi atacada e esfaqueada. Segundo a perícia, foi morta no quarto e teve o corpo arrastado até a porta do banheiro, onde foi deixado com as perfurações de mais de 30 facadas, muitas delas no rosto, além dos braços. Vizinhos disseram não ter ouvido nenhum barulho na casa da vítima. (DP).




Blog do BILL NOTICIAS

União Brasil vai pedir expulsão de Chiquinho Brazão, preso como mandante da morte de Marielle

  Presidente do União Brasil, Antonio Rueda, irá pedir a expulsão imediata e o cancelamento da filiação do deputado federal Chiquinho Brazão...