quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Presidente Temer passa mal e é encaminhado ao Hospital do Exército em Brasília

Da Redação
Com agencias

O presidente Michel Temer está no Hospital Militar de Base de Área (HMAB), do Exército, em Brasília. A informação foi confirmada pelo hospital e pela Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República.
Enquanto despachava no Palácio do Planalto, nesta manhã de 25 de outubro, o presidente sentiu um desconforto e, após avaliação no departamento médico do Palácio do Planalto, foi constatada uma obstrução urológica. Temer então seguiu para o Hospital do Exército para exames e devido tratamento.
Na porta do hospital, além de jornalistas, há cerca de 30 homens da Polícia do Exército. O senador Raimundo Lira, líder do PMDB no Senado, foi o primeiro parlamentar a estar ao hospital para visitar Temer. Antes mesmo de entrar na unidade, ele disse que soube que o estado de saúde do presidente não é grave e associou a ocorrência ao “excesso de trabalho”‘. Lira disse não estar preocupado e afirmou que espera que o fato não atrapalhe a votação na Câmara.
Votação
Desde o início desta manhã parlamentares estiveram reunidos no plenário da Câmara dos Deputados para a análise e votação da segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco.
O anúncio de que Temer tinha passado mal foi feito no plenário da Câmara durante a sessão para análise da denúncia, causando uma grande agitação, principalmente por parte da oposição, que saiu para o Salão Verde para pedir o encerramento da votação.
Na parte da tarde, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu nova sessão deliberativa para continuar a análise da denúncia contra Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco. A primeira sessão atingiu a duração máxima de cinco horas e teve de ser encerrada. O painel de presença foi zerado para a nova sessão e a contagem do quórum foi reiniciada.
O presidente e os ministros são acusados de formar uma organização criminosa para ocupar cargos públicos e arrecadar propinas, estimadas em R$ 587 milhões. Temer também é acusado de obstrução de Justiça. O Planalto nega todas as acusações.
Tanto o presidente quanto os ministros só poderão ser investigados pelo STF se pelo menos 342 do total de 513 deputados se manifestarem contra o relatório de Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), que defende a inadmissibilidade da denúncia.
“Como esperado, o governo enfrenta enorme dificuldade para colocar quórum no plenário. Nós, da oposição, vamos seguir mobilizados para empurrar a sessão até a noite, de forma que a votação ocorra quando a população brasileira estiver em casa, vendo como cada deputado vai votar”, disse Alessandro Molon (Rede-RJ).(JMLusiada).


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