terça-feira, 3 de outubro de 2017

Falso funcionário de empresa de cartão de crédito é preso no Recife

Paulista é integrante de quadrilha que agia em vários estados furtando maquinetas
Jailson Santos Feitosa, suspeito dos crimes
Jailson Santos Feitosa, suspeito dos crimesFoto: Divulgação/PCPE


O paulista Jailson Santos Feitosa, 34 anos, foi preso em flagrante suspeito de se passar por funcionário da empresa Rede para furtar maquinetas de cartões de crédito. O estelionatário fazia parte de uma quadrilha de São Paulo que revendia e transformava as máquinas em pontos de clonagem de cartões. A prisão foi efetuada pela Delegacia de Roubos e Furtos, na última segunda-feira (2), no estacionamento de um supermercado na Torre, na Zona Oeste do Recife, e divulgada na manhã desta terça-feira (3).
A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) apreendeu com ele 75 máquinas e centenas de cartões de crédito clonados. Segundo o delegado João Gustavo Godoy, o homem chegava em estabelecimentos comerciais apresentando ordens de serviço falsas, subtraia as máquinas de cartão e as repassava para terceiros, como jogo do bicho e quadrilhas de clonagem para usar as máquinas como pontos de comprometimento de dados.

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“Ele se apresentava no estabelecimento comercial como funcionário da empresa, dizendo que precisava realizar uma troca da máquina por problemas técnicos ou que houve um descredenciamento. Na verdade, ele apenas furtava a máquina, pois nada disso era verdade”, detalhou o delegado. 

A quadrilha atuava em vários estados e, antes de agir em Pernambuco, cometeu os crimes no Rio Grande do Sul e na Bahia. Após os furtos, as máquinas eram encaminhadas por uma transportadora para a cidade de Campinas, em São Paulo.

“Encontramos com ele no ato da prisão um notebook com centenas de informações de cartões que já foram clonados. Ele se utilizava desses dados para fazer diversos pagamentos, inclusive em festas e baladas”, completou o delegado João Gustavo.

Outros componentes da organização foram identificados, inclusive funcionários da própria empresa que repassavam as informações para a quadrilha. As investigações continuam sob responsabilidade da Polícia Civil. (Folhape).
Delegado João Gustavo Godoy explica o caso
Delegado João Gustavo Godoy explica o casoFoto: Divulgação/PCPE


Maquinetas apreendidas
Maquinetas apreendidasFoto: Divulgação/PCPE



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