segunda-feira, 30 de outubro de 2017

COSTA PINTO: 'LULA DÁ AS CARTAS NO CASSINO ELEITORAL'

Ricardo Stuckert

Ao comentar a pesquisa Ibope que põe o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança isolada para 2018 com 35% de intenções de voto, o jornalista Luis Costa Pinto traçou nesta segunda-feira, 30, duas possibilidades que envolvem a candidatura do ex-presidente. 
Leia um trecho da análise, publicada no site Poder 360:
Certo de que ninguém hoje dialoga melhor com setores populares de nossa sociedade do que ele mesmo, o ex-presidente da República pavimenta seu caminho para 2018 com os seguintes projetos:
A) Após embate titânico com as alas mais recalcitrantes do Judiciário, do empresariado e do que resta de comando na mídia conservadora do país, ele dribla as resistências à admissão de sua possibilidade de vitória nas urnas, converte parte do eleitorado que declaração rejeição a si e consegue projetar esperança de governabilidade caso vença o pleito presidencial tendo como vice-presidente um nome apaziguador e mais conservador. As 2 hipóteses de momento para o posto são a ministra do TCU Ana Arraes, filha de Miguel Arraes e mãe de Eduardo Campos, que deixará o tribunal e se filiará ao PSB; e o empresário mineiro Josué Alencar, filho de José Alencar, vice de Lula nos 2 mandatos anteriores. Josué não tem legenda ainda, mas pode se filiar a qualquer uma capaz de caber no projeto: ele tem liderança e inspira respeito entre os seus– os setores ainda progressistas e liberais do empresariado nacional.
B) É o antípoda, mas não o contrário, do Plano A. Consiste em, diagnosticada a inviabilidade de superar as resistências jurídicas (que terão de atropelar prazos e ritos para puni-lo em tempo hábil à meta de deixa-lo inelegível) para uma vitória em 2º turno suplantando a rejeição a seu nome, Lula "ungiria" uma nova chapa à qual emprestaria todo o seu apoio e se empenharia de forma vital na consumação de viabilidade dela. Oque se pensa, momento: por que essa chapa com a bênção de Lula não pode abrigar "o novo"? Esse novo pode vir a ser o mesmo Josué Alencar – não no PT, mas no PSB, por exemplo – tendo um vice-presidente petista com cara de renovação do partido e da política – Fernando Haddad, por que não? E, numa aliança crucial para o PSB pernambucano, cidadela ainda fiel a ele, o ex-presidente se lançaria à luta pela reeleição do governador Paulo Câmara com a mãe de Arraes e um petista para o Senado. E Eduardo Suplicy poderia, nessa conjuntura, compor chapa com Márcio França em São Paulo (França estará sentado na cadeira de governador e sonha com uma eventual reeleição). Ainda tem o acordo mineiro – construir uma ponte de união entre o governador petista Fernando Pimentel e o ex-prefeito de Belo Horizonte Márcio Lacerda, do PSB, hoje um candidato viável ao Palácio das Mangabeiras.
Segundo Costa Pinto, os dois supostos planos de Lula podem dar errado. "Podem ser apenas especulações de uma pré-campanha tensa. Mas são, é inegável, expressão da força política real que o ex-presidente ainda reúne apesar dos quase 4 anos de implacável perseguição judicial e midiática", afirma. (247).
Leia na íntegra o texto de Luis Costa Pinto.

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