quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Ou Janot derruba Temer ou Temer derruba a delação


Não importa quantas vezes Janot tenha repetido que as provas contra Temer continuam valendo depois da bomba de ontem, em que não contou o santo nem o milagre mas deu o pontapé inicial no que pode ser a implosão da delação de Joesley.
E a implosão da denúncia contra Temer, apesar de Janot dizer que uma coisa não tem nada com a outra.
Só que tem.
Pode valer para ele, para mim, para 200 milhões de brasileiros, mas os aliados já se apressaram em lançar, ontem mesmo, balões de ensaio do tipo "nós não falamos que tinha alguma coisa estranha nessa história? Estão vendo? É uma grande armação".
Não vai demorar para o advogado Antônio Claudio Mariz de Oliveira pedir ao STF a anulação da delação.
Apesar de todo o país ter visto as provas passando diante dos seus olhos, tudo pode ser anulado se há um bom pretexto, como já aconteceu com as operações Satiagraha e Castelo de Areia.
O mais provável é que o advogado de Temer coloque na mesa a conhecida tese da árvore envenenada que dá frutos venenosos, que sempre pega bem. Se a investigação tem vícios na origem, suas provas também estão contaminadas.
Alea jacta est.
Ou Janot apresenta uma denúncia muito bem fundamentada contra Temer que os deputados não poderão refutar e Temer cai antes de 17 de setembro ou, caso Temer sobreviva, é muito provável que, com a ajuda de ao menos dois ministros do STF – Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes – e da nova chefe da PGR, a delação de Joesley será anulada e o rei do gado, preso.(247).

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