terça-feira, 19 de setembro de 2017

FRUTO DE UM GOLPE, TEMER FALA EM DEMOCRACIA NA VENEZUELA


Em Nova York paraa Assembleia Geral da ONU, Michel Temer participou de encontro promovido pelo presidente dos EUA, Donald Trump, com líderes da América Latina. O jantar teve um tom de doutrinação contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. 
Temer, que só está no poder porque conspirou para derrubar Dilma Rousseff, a presidente legitimamente eleita nas urnas, saiu do jantar repetindo a cartilha americana e falando da necessidade de se defender a democracia na Venezuela. 
Nas redes sociais, Temer virou motivo de chacota por ter sido o único no encontro a precisar recorrer a fones de ouvido com tradução simultânea.S
Segundo a Reuters, em suas primeiras horas em Nova York, Michel Temer não escapou de ouvir protestos e gritos de “Fora Temer” na sua chegada ao hotel em que se encontraria com o presidente norte-americano, Donald Trump, para um jantar.
Confira abaixo reportagem da Agência Brasil sobre o encontro.
Da Agência Brasil
Michel Temer, disse ontem (18), após jantar de trabalho com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e lideranças sul-americanas, que o Brasil tem feito o possível para ajudar humanitariamente o povo venezuelano. A Venezuela foi um dos principais temas tratados no jantar com Trump, que exigiu a restauração "plena" da democracia e das liberdades políticas no país governado por Nicolás Maduro.
Temer deu uma entrevista coletiva a jornalistas após o jantar com Trump e a Venezuela foi o principal assunto. O brasileiro disse que é preciso tratar do tema sobre dois ângulos: o humanitário e o político. No humanitário, ele disse que o Brasil mandou medicamentos para a Venezuela e no político citou o encontro com Leopoldo Lopez, político que faz oposição a Maduro.
Eu próprio relatei que recebi o Leopoldo Lopez, tenho mantido os mais variados contatos, recebi a esposa dele, a mãe dele, para revelar a posição do Brasil em relação à Venezuela”, disse. “As pessoas querem que lá se estabeleça a democracia, não querem uma intervenção externa, naturalmente. Mas querem manifestações que se ampliem, dos países que aqui estão para os países da América Latina, para os países caribenhos, de maneira a pressionar a solução democrática na Venezuela”
Segundo Temer, nenhuma decisão foi tomada durante a reunião, mas os líderes sul-americanos destacaram o problema dos refugiados venezuelanos. “Nós temos mais de 30 mil refugiados no Brasil, milhares de refugiados na Colômbia e alguns até no Panamá. E o que houve foi isso: todos querem continuar a pressão para resolver. Mas a pressão diplomática”, disse.
Temer disse que a possibilidade de sanções à Venezuela não foi discutida efetivamente. Falou-se no tema, mas com ações diplomáticas, como ocorreu em relação ao Mercosul. “No Mercosul, quando nós fizemos reunião na Argentina, a Venezuela foi excluída do Mercosul, melhor dizendo, até nem chegou a entrar, por não ter cumprido as cláusulas democráticas”, disse.(247).

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