sábado, 12 de agosto de 2017

Considerado infiel pelo PMDB, Jarbas classifica punição como “esdrúxula”


Deputado Federal Jarbas Vasconcelos
O deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB) reagiu com críticas ao comando do PMDB ao ficar sabendo que seria um dos seis parlamentares punidos por terem votado a favor do prosseguimento contra o presidente Michel Temer, em votação ocorrida há pouco mais de uma semana.
O presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR) anunciou que ficarão suspensos, por 60 dias, de suas funções partidárias. Neste período, o Conselho de Ética do PMDB irá analisar as punições que serão aplicadas aos infiéis. Ao final do processo, o deputado poderá sofrer desde uma advertência, até a expulsão do partido.
“No meu entendimento essa punição oficializada hoje (nesta quinta-feira – 10) pelo partido é algo esdrúxulo e completamente sem sentido. Só reforça minha avaliação de como é fraca e despreparada a direção nacional do PMDB hoje”, afirmou Jarbas Vasconcelos, por meio de nota.
O deputado pernambucano lembrou da sua trajetória no partido, o qual esteve filiado desde a sua fundação.
“Fui um dos fundadores do MDB, que posteriormente deu origem ao PMDB, e ao longo de toda a minha trajetória dentro do partido nunca vi algo parecido. O respeito às ideias e posicionamentos é algo fundamental, e o caminho pelo qual está seguindo hoje o PMDB nacional ignora completamente essa condição, que é primordial para todos que exercem a política e principalmente para quem está à frente de qualquer partido numa democracia”, finalizou o parlamentar pernambucano.
Além de Jarbas, serão suspensos Celso Pansera (RJ), Laura Carneiro (RJ), Sergio Zveiter (PMDB-RJ), Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) e Vitor Valim (PMDB-CE). Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, o deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) não será punido por se abster na votação.
Nos próximos 60 dias, esses deputados não poderão atuar em atividades da Executiva ou de diretórios do partido nos estados.
O líder da sigla na Câmara, Baleia Rossi (PMDB-SP), também poderá substituir os que ocupam cargos ou relatorias nas comissões da Casa.(Folha de Pernambuco)

Nota oficial da executiva PMDB-PE

O PMDB já nasceu como uma ampla frente democrática em defesa da liberdade, da justiça social e dos interesses maiores do povo brasileiro. Foi com esse caráter que o partido cresceu e se consolidou em todo o território nacional. Em um país com a grande diversidade política como tem o Brasil, o PMDB sempre cultivou uma cultura democrática de convivência com suas divergências internas. Essa é a principal razão da sua força.
Diante disso, não é aceitável que a direção nacional do partido negue sua identidade e sua história, e tome a decisão de patrulhar e coibir as posições dos seus parlamentares, legitimados pelo voto popular.
O deputado Jarbas Vasconcelos é uma reserva moral do PMDB e da vida pública do Brasil. Foi fundador do partido e sempre honrou suas melhores tradições. Ao votar pela autorização da investigação proposta pela Procuradoria Geral da República, o fez sem expressar qualquer pré-julgamento. Votou em sintonia com a sua consciência, com a sua história e com o sentimento da maioria da sociedade brasileira.
A Comissão Executiva do PMDB de Pernambuco repudia a decisão da Direção Nacional e manifesta irrestrita solidariedade ao deputado Jarbas Vasconcelos, seu líder maior no Estado.
Presidente: Raul Henry
1º vice-presidente: Alexandre Ferrer
2º vice-presidente: Marta Guerra
3º vice-presidente: Jayme Asfora
Secretário-geral: Bruno Lisboa
Secretário-adjunto: Murilo Cavalcanti
1º tesoureiro: André Gustavo Carneiro Leão
2º tesoureiro: Flávio Gadelha
2ª vogal: Kaio Maniçoba
3ª vogal: Ricardo Costa
4ª vogal: Tony Gel
(C.Geral).

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