sábado, 29 de julho de 2017

Grupo de FBC deve esperar para não enfraquecer Márcio

Os mais de 10 deputados, o senador e o ministro devem se manter no PSB até o resultado da eleição interna
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Foto: Folha de Pernambuco
Um êxodo do grupo de dissidentes do PSB antes do Congresso Nacional, marcado para outubro, quando deve ser eleita a nova direção nacional, guarda o potencial de enfraquecer a postulação de Márcio França à presidência da sigla. Em função disso, o senador Fernando Bezerra Coelho e o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho, além dos mais de 10 deputados insatisfeitos com a posição do partido sobre as reformas do governo Temer devem se manter nas hostes socialistas até, pelo menos, o resultado da eleição interna, visando a não prejudicar o vice-governador de São Paulo. 

O grupo comandado por FBC é, inclusive, aliado de primeira hora de Márcio, que, por sua vez, vem apostando em entendimento com o atual presidente, Carlos Siqueira. Mas o grupo da dissidência está desconfiado. “Se está tudo certo em relação ao acordo, para que essa virulência do partido em cima do grupo que apoia Márcio?”, indaga um socialista em reserva. Em meio à desconfiança, há quem realce que Siquera ficou de dar uma declaração de apoio a França “no início de julho”. O próprio Siqueira tem dito que iria à mesa com Márcio tratar disso entre final de julho e começo de agosto. Enquanto isso, os dissidentes também não podem deixar o partido antes que uma janela seja aprovada. E uma reforma política precisa ser votada até setembro para valer em 2018, o que deve abrir uma janela de 30 dias, prevista para se dar entre setembro e outubro. Até lá, os dissidentes seguem aliados de França no PSB.

Já me sinto lá


Tem socialista já se sentindo no DEM. Após a declaração de Rodrigo Maia de que não teria como apoiar o PSDB na corrida presidencial, um virou para o outro e sapecou: “Sim, porque a gente (socialistas rumo ao DEM) pode ter um candidato próprio”. 

Passos atrás 

Antes da rebordosa no partido, o senador Fernando Bezerra Coelho chegara a cogitar a possibilidade de Geraldo Alckmin migrar para o PSB, visando à corrida presidencial. Da última reunião da cúpula do PSB com Alckmin - que agora seguirá no PSDB - FBC não participou. 

Lado B 

Na ala do PSB que está de acordo com Carlos Siqueira, faz-se uma leitura de que ele retomou o controle do partido ao endurecer com a bancada. Avaliam que se FBC tivesse condições de vencer internamente, não sairia. “O jogo virou”, aposta um.

Por perto 

Na quinta, o ministro Fernando Filho cuidou de fazer visita de cortesia ao prefeito de Salvador, ACM Neto. Ontem, esteve, em Jaboatão, com o prefeito Anderson Ferreira.

Fronteira 

Anderson, do PR, está na base de Paulo Câmara, mas já teve apoio do DEM e o PTB, do senador Armando Monteiro em 2016, assim como de FBC. O grupo político do prefeito inclui ainda o PSC, presidido no Estado por seu irmão, André Ferreira. 

Expectativa 

Aliados de Anderson realçam que, pelo tamanho do grupo político, eles esperam estar presentes na negociação da chapa majoritária da Frente Popular para 2018.

Regularização 

Secretário de Habitação, Kaio Maniçoba, em conversa com o prefeito de Igarassu, Mário Ricardo, deu prosseguimento aos trâmites para a regularização fundiária na comunidade no entorno do Hospital Alcides Codeceira. (Folgape).



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