sábado, 20 de maio de 2017

Paulo Câmara nega irregularidade e condena uso político da delação








Governador divulgou nota na qual afirma que as doações da campanha “foram feitas na forma da lei, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral"


 Governador Paulo Câmara
Governador Paulo Câmara
Foto: Arthur Motta/Folha de Pernambuco


O governador Paulo Câmara (PSB) divulgou nota em que condena a “exploração política” do depoimento do diretor de Relações Institucionais da Holding J&F Ricardo Saud, que ele diz não corresponder à verdade.
“Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu salário”, diz o governador, na nota.
O texto acrescenta que no documento que sintetiza a delação, “o próprio delator afirma (no anexo 36, folhas 72 e 73) que nas doações feitas ao PSB Nacional "não houve negociação nem promessa de ato de ofício".
“Significa que jamais houve qualquer compromisso de troca de favores ou benefícios. Desta forma, é completamente descabido o uso de expressões como ‘propina’ ou ‘pagamento’”, diz o texto.
Finaliza afirmando que todas as doações da campanha “foram feitas na forma da lei, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
Leia a íntegra da nota:
"Venho repudiar, veementemente, a exploração política do depoimento do delator Ricardo Saud, que, já antecipo, não corresponde à verdade. Não recebi doação da JBS de nenhuma forma. Nunca solicitei e nem recebi recursos de qualquer empresa em troca de favores. Tenho uma vida dedicada ao serviço público. Sou um homem de classe média, que vivo do meu salário.
Como comprovará quem se der ao trabalho de ler o documento que sintetiza a delação, o próprio delator afirma (no anexo 36, folhas 72 e 73) que nas doações feitas ao PSB Nacional "não houve negociação nem promessa de ato de ofício", o que significa que jamais houve qualquer compromisso de troca de favores ou benefícios. Desta forma, é completamente descabido o uso de expressões como "propina" ou “pagamento”.
Reafirmo a Pernambuco e ao Brasil que todas as doações para a minha campanha foram feitas na forma da lei, registradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral".
Paulo Câmara
Governador de Pernambuco  (Folhape).

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