A entrevista de Michel Temer ao
apresentador Ratinho trouxe uma notícia-bombástica, segundo informa o jornal Valor: Temer não
será candidato a nada em 2018.
Estranho seria se fosse.
Pesquisa Ipsos aponta que ele tem apenas 4% de aprovação e é hoje o político
mais reprovado do País, empatando apenas com Eduardo Cunha, responsável pelo
golpe que o levou ao poder. Além disso, 92% dizem que, com ele, o Brasil segue
no rumo errado.
Nesta sexta-feira, Temer foi
também alvo da maior greve geral da história do Brasil, que teve a adesão de
mais de 30 milhões de trabalhadores. Ou seja: Temer não se elegeria nem síndico
de prédio.
“Nós temos um ano e pouco pela
frente para as candidaturas. Seguramente vai aparecer gente para liderar o
país”, disse ele ao Ratinho.
Responsável por uma depressão
econômica que produziu 14,2 milhões de desempregados, Temer disse que os
empregos voltarão quando ele completar a reforma trabalhista e a reforma da
Previdência. “E, portanto, o Brasil recuperar, especialmente o investidor, a
confiança absoluta no seu país”.
Não é o que pensam os
brasileiros, que hoje lutam contra o desmonte dos direitos trabalhistas e o fim
das aposentadorias. (247).
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