quarta-feira, 12 de abril de 2017

Paulo Câmara: "A vida do rapaz a gente não pode trazer de volta"

Segundo governador, Estado continuará apurando o caso e 
deve punir os responsáveis
Paulo Câmara falou sobre a morte de Edvaldo da Silva Alves, que foi baleado por um PM durante protesto por segurança pública em Itambé
Paulo Câmara falou sobre a morte de Edvaldo da Silva Alves, que foi baleado por um PM durante protesto por segurança pública em ItambéFoto: Wagner Ramos/SEI
Após participar da troca de comandos dos batalhões da Polícia Militar, o governador Paulo Câmara se pronunciou sobre a morte do jovem Edvaldo da Silva Alves, de 19 anos, que foi baleado por um policial militar no último dia 17 de março. O caso aconteceu durante um protesto no município de Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco. “A reparação não é possível, a vida do rapaz a gente não pode trazer de volta, mas é importante a apuração e punição dos responsáveis”, disse.
Câmara garantiu que já cobrou à Polícia Militar e à Secretaria de Defesa Social que o caso seja apurado e que as falhas cometidas sejam punidas. 
"Nós não vamos de maneira nenhuma deixar de responsabilizar quem realizou isso, agora segue um rito legal, segue um trâmite legal,e isso a gente tem que respeitar porque não pode haver pré-julgamento.”
Ainda de acordo com o governador, a Procuradoria-Geral do Estado, através de meios jurídicos, buscará o mínimo de reparações junto à família da vítima e ratificou que o Estado trabalha para que crimes como esse não tornem a acontecer. "A gente não pode admitir que casos como esse voltem a se repetir no estado de Pernambuco."
Entenda o casoNo dia 17 de março, moradores da cidade de Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco, realizaram uma mobilização na rodovia PE-75 para chamar atenção para a falta de segurança no município. Durante o protesto, um policial atirou na virilha do jovem, à queima-roupa, com uma bala de borracha. Ele ficou internado na UTI do Hospital Miguel Arraes desde então, e morreu na madrugada desta terça-feira (11).
Pessoas que participavam do ato filmaram a ação dos policiais e o vídeo circulou nas redes sociais. Os PM's foram afastados das ruas e seguiram desenvolvendo atividades administrativas até a apuração do inquérito. (Folhape).

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