A pesquisa feita pelo
Instituto Ipsos, divulgada nesta quarta-feira, 26, não deixa dúvidas de que ter
patrocinado um golpe de Estado após ter perdido as eleições de 2014 foi um erro
que deve abreviar a carreira política da cúpula do PSDB.
Segundo o levantamento com 1.200 pessoas em 72 municípios entre
1º e 12 de abril, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB e principal
articulador do golpe parlamentar que alçou Michel Temer à Presidência tem uma
taxa de desaprovação de 76% dos brasileiros.
Um patamar abaixo, mas igualmente rejeitados pela ampla maioria
da população, estão três tucanos: o senador José Serra (SP) e o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso, ambos com 70% de rejeição, e o governador de São
Paulo, Geraldo Alckmin, com 68%.
Observado sob o prisma da aprovação, a pesquisa Ipsps mostra
como subverter a democracia fez mal para o projeto 2018 do PSDB. Segundo os
dados, entre os presidenciáveis, o ranking da aprovação fica assim: Lula em
primeiro lugar com 34%, seguido por Marina Silva (24%), José Serra (18%),
Geraldo Alckmin e João Doria (14%), Ciro Gomes (PDT) com 11%, e Aécio em último
lugar, empatado com o deputado Jair Bolsonaro (9%).
Além da alta rejeição aos seus próprios quadros, o PSDB também
terá que lidar com a altíssima rejeição ao governo de Michel Temer, do qual é o
principal fiador. Segundo o Ipsos, míseros 4% aprovam o governo Temer. A
rejeição ao peemedebista chegou ao nível recorde de 87%. (247).
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