sexta-feira, 7 de abril de 2017

EUA ataca Síria com pelo menos 70 mísseis

Míssil Tomahawk
Míssil TomahawkFoto: AFP/arquivo

Os Estados Unidos dispararam dezenas de mísseis nesta quinta-feira (6) contra alvos na Síria, em resposta ao ataque com armas químicas atribuído ao regime do presidente Bashar al Assad, informaram funcionários americanos.

Uma fonte do Pentágono informou que 70 mísseis de cruzeiro Tomahawk foram disparados contra a base aérea de Shayrat, de onde segundo Washington partiu o ataque químico, que deixou 86 mortos, incluindo várias crianças.

Também nesta quinta, ante à 
ameaça dos EUA sobre a Síria, a Rússia advertiu que pode ter "consequências negativas".

Um alto funcionário da Casa Branca, que pediu para não ser identificado, disse que "o regime de Assad utilizou um agente neurotóxico com características do (gás) sarin", e que os EUA retaliaram lançando 59 mísseis de cruzeiro contra a base de Shayrat.

"Para este ataque, o regime de Assad utilizou um agente neurotóxico com as características do sarin", declarou o funcionário. Em resposta, "59 mísseis" atingiram a base aérea de Shayrat, que está "associada ao programa" sírio de armas químicas e "diretamente vinculada" aos "horríveis" acontecimentos de terça-feira.

A TV estatal em Damasco qualificou o ataque de "agressão americana contra alvos militares sírios com diversos mísseis".

Na noite desta quinta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas não conseguiu obter um acordo sobre uma declaração envolvendo o ataque com armas químicas, enquanto circulavam informações sobre um eventual bombardeio americano à Síria.

No final da reunião, o embaixador da Rússia, Vladimir Safronkov, advertiu para os riscos de um ataque americano à Síria.

"Se ocorrer uma ação militar, toda a responsabilidade recairá sobre os que iniciaram uma empresa tão trágica e duvidosa", disse o diplomata russo na saída da reunião.

O ataque desta quinta-feira representa um claro giro na política americana em relação à Síria. Há apenas uma semana, a diplomata americana na ONU, Nikki Haley, declarou que a saída de Assad do poder não estava entre as "prioridades" de Washington.

Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta quinta que o ataque contra a Síria foi "vital para a segurança nacional", após dezenas de mísseis de cruzeiro Tomahawk atingirem uma base aérea síria em retaliação ao bombardeio com armas químicas que matou 86 pessoas.

Ao destacar que o presidente sírio, Bashar al Assad, atacou com gás neurotóxico "homens, mulheres e crianças indefesos", Trump disse que "todos os países civilizados deveriam contribuir para o fim do conflito na Síria".

"Na terça-feira, o ditador sírio, Bashar al Assad, lançou um horrível ataque com armas químicas contra civis inocentes usando um agente neurológico mortal", declarou Trump em mensagem pela TV de sua residência de Mar-a-Lago, na Flórida.

"Esta noite, peço a todos os países civilizados que se unam a nós para buscar o fim do derramamento de sangue na Síria e também para acabar com o terrorismo, de qualquer tipo".

"Esperamos que enquanto os Estados Unidos defenderem a justiça; a paz e a harmonia prevaleçam no final". (Folhape).


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