terça-feira, 7 de março de 2017

Polícia analisa imagens que flagraram execução de motorista do Uber

INVESTIGAÇÃO

Vitima estava em seu carro, acompanhado do ex-presidiário Cristiano Afonso Sales, 27, quando os dois foram alvo de vários disparos

O motorista do veículo morreu no local. Foto: WhatsApp/Cortesia
O motorista do veículo morreu no local. Foto: WhatsApp/Cortesia

O delegado Diogo Melo Victor, da 4ª Delegacia do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), já recebeu e está analisando algumas imagens das câmeras de monitoramento localizadas perto de onde foi assassinado o motorista da Uber Rodrigo Paudarco Baía, 32 anos.

O crime aconteceu na tarde do sábado, ao lado da Estação Mangueira do metrô, na Zona Oeste do Recife. Rodrigo estava em seu carro, acompanhado do ex-presidiário Cristiano Afonso Sales, 27, quando os dois foram alvo de vários disparos. Cristiano segue internado no Hospital da Restauração, no bairo do Derby.

De acordo com o delegado que apura o caso, as investigações ainda estão no início e o sobrevivente ainda não foi ouvido pela polícia. “Estou com algumas imagens das proximidades do local do crime e todas elas estão sendo analisadas. Além disso, tentamos tomar o depoimento do rapaz que foi baleado, mas ele continua hospitalizado e ainda está entubado. Também ainda está sendo apurado se o motorista tinha alguma ligação com Cristiano”, apontou Diogo Melo Victor.

O corpo de Rodrigo Paudarco foi sepultado na tarde de domingo. Parentes e amigos pedem justiça para o caso e afirmam que o motorista foi morto por engano. A polícia também trabalha com a hipótese de o alvo ter sido o ex-presidiário. As primeiras informações colhidas pelos investigadores indicam que Rodrigo não teria ligação com nenhum tipo de crime e o alvo dos criminosos seria Cristiano.

A irmã de Rodrigo, Renata Paudarco Baía, 29, disse que a vítima era muito alegre. “Rodrigo sempre foi tranquilo, muito de bem com a vida. Vivia cada dia como se fosse o último. Tinha amigos em todo lugar, sem fazer diferença entre cor e classe social. Ele estava entusiasmado com o trabalho. Sempre gostou de sair, se divertir, e o Uber proporcionava essa flexibilidade de horário”, contou Renata. A família espera por justiça. (DP).



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