domingo, 5 de fevereiro de 2017

Oposição cobra presença de governistas em debate sobre segurança pública no Plenário

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REIVINDICAÇÃO – Comparecimento de policiais e bombeiros militares às galerias do Palácio Joaquim Nabuco motivou discursos dos parlamentares. Foto: Rinaldo Marques

Os deputados da Oposição criticaram a ausência de quase toda a bancada governista na Reunião Plenária desta quinta (2). A presença de policiais e bombeiros militares nas galerias do Palácio Joaquim Nabuco motivou um debate sobre a situação da segurança pública no Estado. A categoria pediu o apoio dos parlamentares no sentido de cobrar do Governo do Estado a apresentação das propostas de reajuste salarial e de alteração do plano de cargos e salários.
No Pequeno e no Grande Expediente, os deputados Edilson Silva (PSOL), Sílvio Costa Filho (PRB) e Joel da Harpa (PTN) consideraram o esvaziamento da reunião “um desrespeito à Casa e à categoria”. Da bancada governista, apenas o presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), o primeiro-secretário, Diogo Moraes (PSB), e os deputados Dr. Valdi (PP) e Jadeval de Lima (PDT) estiveram presentes.
“Foi uma péssima estreia de Isaltino Nascimento (PSB) como líder do Governo. Ao orquestrar o esvaziamento do Plenário, ele exercitou a pior prática na política, que é a ausência e a falta de coragem de enfrentar o debate”, considerou Edilson Silva. O parlamentar também criticou a mudança realizada pela Secretaria de Defesa Social (SDS) em relação à forma de divulgação dos homicídios ocorridos no Estado. Segundo relatou, a partir deste mês, os números deixam de ser atualizados para a população diariamente e somente serão publicados uma vez por mês. “A medida representa falta de transparência e vai trazer de volta a guerra de números sobre o tema”, opinou.
O Líder da Oposição, Silvio Costa Filho, fez um apelo a fim de que o projeto prevendo aumento salarial para bombeiros e policiais militares seja enviado ainda nesta quinta (2). “Pensei que alguma liderança do PSB falaria se a proposta de reajuste vai chegar ou não à Alepe, mas tivemos o silêncio como resposta. Ou se busca o diálogo para baixar os ânimos, ou se cria um tensionamento com os servidores”, avaliou. “E não é só a questão salarial que é importante, é preciso ter respeito com a categoria, melhorando o hospital da PM e criando um código disciplinar humanizado”, ressaltou.
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DISCUSSÃO – Durante o Pequeno e Grande Expediente, vários deputados se revezaram
para tratar da situação. Foto: Rinaldo Marques
“O comandante da Polícia Militar baixou uma portaria proibindo que seus subordinados comparecessem à Assembleia hoje. Que estado democrático é esse em que estamos vivendo? Não iremos recuar nem permitir que se tente intimidar os policiais militares de Pernambuco”, declarou o deputado Joel da Harpa. “O Governo anunciou que enviaria o projeto até o dia 1º de fevereiro. Hoje é 2, e a proposta não foi encaminhada. Vou ficar na Alepe e dormir no gabinete, enquanto a proposição não for enviada, e convido os companheiros mobilizados para ficar lá comigo”, anunciou o parlamentar.
Os deputados Augusto César (PTB), Socorro Pimentel (PSL), Júlio Cavalcanti (PTB) e Priscila Krause (DEM) apoiaram os servidores militares do Estado e também criticaram a ausência da maioria da bancada governista. “Cobramos, desde o ano passado, que a Assembleia Legislativa tenha um assento no conselho do Pacto pela Vida para discutir questões de segurança pública”, relembrou Priscila.
Único governista a se manifestar na discussão, Jadeval de Lima afirmou que “nunca iria faltar no primeiro dia de trabalho como deputado estadual”. Também saiu em defesa dos deputados ausentes. “Eles devem ter atendido a outros compromissos fora da Alepe.”Fonte:(Alepe).

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