quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Copa do Mundo: com variação de até 600%, passagens ficam bem mais caras para jogos do Brasil


copa do mundo 2014
Pesquisa realizada pelo site Mundi indica que a alta dos preços surpreendeu as pessoas que tentaram comprar passagens aéreas nos últimos quatro meses para os destinos que receberão os jogos da seleção brasileira na primeira fase da Copa do Mundo em Brasília e Salvador – únicos confirmados até o momento -, além da abertura e encerramento da competição, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente.
Em setembro deste ano, por exemplo, uma pessoa comprava um bilhete aéreo para o trecho Recife-São Paulo por R$ 1.046,90. Isso sete meses antes do evento. Agora, se adquiridos para dezembro próximo o preço para o mesmo trecho custa R$ 798. No estudo, o Mundi considerou os menores preços encontrados em julho, agosto, setembro e outubro, partindo das cidades onde a procura pelos quatro destinos havia sido maior. Para comparação com os valores cobrados para os dias dos jogos, o site produziu simulações de uma viagem para o começo do mês de dezembro, marcada apenas com um mês de antecedência.
Segundo a gerente de marketing do Mundi, Juliana Veneziani, esperava-se que as passagens compradas com meses de antecedência fossem ser menos nocivas ao bolso do consumidor. “Quando se marca uma viagem sete meses antes imagina-se que o preço fique abaixo do que a que foi marcada com um mês antes”, comentou.
Na maioria das situações testadas pela empresa, as passagens custariam pelo menos o dobro de uma viagem fora da época da Copa do Mundo. Para abertura do evento, uma ponte aérea entre Rio-São Paulo, de R$ 152 em voo normal para o mês de dezembro deste ano, passou para R$ 1.104,46, se comprada em setembro passado. Neste caso, a elevação foi de 627%, a maior registrada. A menor diferença foi de 11% nos voos Recife-São Paulo, que de R$ 798 passaram para R$ 885,71.
Segundo o assessor especial do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Vicente Neto, o órgão encaminhou ofícios para a SAC e para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pedindo abertura de processos para investigar as supostas irregularidades. “Criamos um comitê com a tarefa de acompanhar e coibir abusos”, disse. Neto contou que após o dia 6 de dezembro, data do sorteio dos jogos, as empresas terão 15 dias para apresentar ao governo uma proposta de malha aérea e a composição dos preços durante o evento.
Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os preços das passagens serão acompanhados e as práticas abusivas serão denunciadas ao Cade e à Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda. Sobre a questão das tarifas, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) disse que “é extremamente sensível à relação entre oferta e demanda e, considerando os altos custos envolvidos, as empresas aéreas são obrigadas a gerenciar essa relação de forma criteriosa e atenta, uma vez que trabalham com margens operacionais muito pequenas”. As informações são da Folha de Pernambuco.

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