O Nordeste registrou, percentualmente, a taxa mais baixa (1,56%) de criação de postos de trabalho de 2011 a 2012, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Na outra ponta, liderando o ranking, aparece o Sudeste, que conseguiu aumentar seu estoque de empregos em 2,49% no período – o equivalente a mais de 584,9 mil empregos gerados.
Em Pernambuco, houve um crescimento de 2,77% nas vagas disponíveis, no comparativo de dezembro de 2012 com dezembro de 2011. O número de empregos com carteira assinada no estado alcançou 1,695 milhão no fim do ano passado, o que representa um acréscimo de 45,7 mil postos.
De acordo com a Rais, os setores com o melhor desempenho no tocante à geração de empregos em solo pernambucano foram os serviços, com aumento de 41,6 mil postos de trabalho (+8,10%), e o comércio, que gerou mais de 25,9 mil postos (+9,02%).
Os balanços negativos ocorreram nos setores da administração pública, com perda de 28,5 mil postos de trabalho (-6,93%), e da agropecuária, com redução de 3,3 mil postos de trabalho (-7%).
O levantamento do MTE mostra que a Bahia foi o único estado em que houve fechamento de vagas: 9 mil postos de trabalho em 2012. De acordo com o Ministério do Trabalho, isso se deve ao desempenho negativo da indústria de calçados, que, sozinha, fechou 7,1 mil empregos no ano passado.
Já o estado com o melhor resultado foi São Paulo, com a criação de mais de 370 mil vagas; seguido pelo Paraná (113,3 mil) e pelo Rio de Janeiro (112,6 mil) – o que contribuiu para o desempenho positivo das regiões Sul e Sudeste.
Os estados que menos geraram empregos foram Roraima (1,7 mil), Sergipe (2,6 mil) e Tocantins (3,5 mil) – o que, somados ao resultado negativo da Bahia, também contribuíram para o desempenho inferior do Norte e do Nordeste. As informações são da Agência Brasil.
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