quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Ganhou mas não levou


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Eleito no final do ano passado para dirigir os destinos do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IF-Sertão), o professor Artidônio Araújo Filho, lamentou nesta quarta-feira, 25 de setembro, continuar sem poder tomar posse como reitor da instituição.
“Fui eleito com quase 60% dos votos com maioria em todos os segmentos, alunos, professores, funcionários do corpo administrativo, o resultado foi homologado no Conselho Superior, a comissão jurídica concedeu legalidade no processo e até agora só temos visto alegações ilegítimas para que não possamos ser empossados”, revelou o reitor eleito.
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Fonte: B. do Banana

Conforme Artidônio, o reitor anterior alega que existem processos administrativos que o impedem de ser empossado, inclusive Artidônio acredita que venha sofrendo perseguição dentro da instituição. “O que me parece é que o reitor que permanece pro-têmpore não deseja a minha nomeação e tem tido o apoio da Setec e do MEC que parecem não querer também a minha nomeação”, denuncia o professor.
O reitor pro-têmpore é Sebastião Rildo Diniz que não pode se candidatar por já ter tido dois mandatos. O reitor eleito alega que existe somente um processo no Tribunal de Contas da União contra ele relacionado à construção de alojamentos, quando foi fiscal da obra e que foi condenado em primeira instância, mas ainda cabe defesa na segunda e terceira instancias, tanto que ele tirou todas as certidões negativas para poder ser candidato.
“O reitor Rildo não quer a minha nomeação e até disse que eu ganharia, mas não assumiria. Eu só tenho um processo e até a terceira instância eu sou totalmente inocente. Então tudo isso pra mim se configura em perseguição política, abuso de poder, presunção de processo, prevaricação e que pode levar o reitor atual a ser processado, pois ele deveria ter ficado imparcial”, completou Artidõnio.
Toda a celeuma em torno da nomeação do professor Artidônio pode inclusive levar a comprometer o orçamento do IF-Sertão desse e do próximo ano, correndo o risco de vir ainda menos dinheiro para os trabalhos do Instituto.
“O atual reitor enfrenta uma série de desmandos e a instituição corre o risco de não executar o orçamento total desse ano que são R$ 85 milhões envolvendo os salários dos servidores e outros R$ 20 milhões para outras ações, por isso teremos que devolver esses recursos. Um absurdo para uma região pobre como a nossa, devolver recursos por incompetência de quem estar administrando a instituição por não ter apoio, mostrando que ninguém faz nada sozinho”, lamentou o professor e reitor eleito do IF-Sertão pernambucano.
Artidônio lamenta o que aconteceu com a sua eleição. “Caso tenha novas eleições e eu não possa disputar, vamos apoiar um nome que não comungue com o regime de ditador que impera atualmente na instituição imposto pelo reitor Rildo”, concluiu o professor.

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