Eleito
no final do ano passado para dirigir os destinos do Instituto Federal
do Sertão Pernambucano (IF-Sertão), o professor Artidônio Araújo Filho,
lamentou nesta quarta-feira, 25 de setembro, continuar sem poder tomar
posse como reitor da instituição.
“Fui eleito com quase 60% dos votos
com maioria em todos os segmentos, alunos, professores, funcionários do
corpo administrativo, o resultado foi homologado no Conselho Superior, a
comissão jurídica concedeu legalidade no processo e até agora só temos
visto alegações ilegítimas para que não possamos ser empossados”,
revelou o reitor eleito.
Fonte: B.
do Banana
Conforme
Artidônio, o reitor anterior alega que existem processos
administrativos que o impedem de ser empossado, inclusive Artidônio
acredita que venha sofrendo perseguição dentro da instituição. “O que me
parece é que o reitor que permanece pro-têmpore não deseja a minha
nomeação e tem tido o apoio da Setec e do MEC que parecem não querer
também a minha nomeação”, denuncia o professor.
O reitor pro-têmpore é Sebastião
Rildo Diniz que não pode se candidatar por já ter tido dois mandatos. O
reitor eleito alega que existe somente um processo no Tribunal de Contas
da União contra ele relacionado à construção de alojamentos, quando foi
fiscal da obra e que foi condenado em primeira instância, mas ainda
cabe defesa na segunda e terceira instancias, tanto que ele tirou todas
as certidões negativas para poder ser candidato.
“O reitor Rildo não quer a minha
nomeação e até disse que eu ganharia, mas não assumiria. Eu só tenho um
processo e até a terceira instância eu sou totalmente inocente. Então
tudo isso pra mim se configura em perseguição política, abuso de poder,
presunção de processo, prevaricação e que pode levar o reitor atual a
ser processado, pois ele deveria ter ficado imparcial”, completou
Artidõnio.
Toda a celeuma em torno da nomeação
do professor Artidônio pode inclusive levar a comprometer o orçamento do
IF-Sertão desse e do próximo ano, correndo o risco de vir ainda menos
dinheiro para os trabalhos do Instituto.
“O atual reitor enfrenta uma série
de desmandos e a instituição corre o risco de não executar o orçamento
total desse ano que são R$ 85 milhões envolvendo os salários dos
servidores e outros R$ 20 milhões para outras ações, por isso teremos
que devolver esses recursos. Um absurdo para uma região pobre como a
nossa, devolver recursos por incompetência de quem estar administrando a
instituição por não ter apoio, mostrando que ninguém faz nada sozinho”,
lamentou o professor e reitor eleito do IF-Sertão pernambucano.
Artidônio lamenta o que aconteceu
com a sua eleição. “Caso tenha novas eleições e eu não possa disputar,
vamos apoiar um nome que não comungue com o regime de ditador que impera
atualmente na instituição imposto pelo reitor Rildo”, concluiu o
professor.
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