quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Pesquisador americano conhece projeto do Aedes Transgênico desenvolvido pela Moscamed


POR BLOG DO BANANA EM 14 DE AGOSTO DE 2013 

imageDesenvolvido pela Moscamed através da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, o Projeto Aedes Transgênico – PAT – desperta o interesse das principais instituições de ensino e pesquisa do Brasil e de outros países que estudam biologia molecular.
No último mês, a Moscamed recebeu o pesquisador, Dr Jeffrey Powell, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva da Universidade de Yale. O pesquisador visitou a biofábrica e conheceu a produção do Aedes transgênico, espécie desenvolvida pela empresa inglesa OXITEC – e todas as outras etapas do projeto, que já liberou mais de 18 milhões de mosquitos no estado da Bahia.
“Temos a maior liberação de mosquitos transgênicos para supressão populacional do inseto no mundo. Houveram outras experiências, mas somente o Projeto Aedes Transgênico liberou essa quantidade e obteve resultados efetivos. Nas comunidades de Itaberaba e Mandacarú reduzimos de 85% a 100% a população do mosquito”, apresentou Malavasi.
O Projeto Aedes Transgênico (PAT) visa controlar a transmissão do vírus dengue produzindo linhagens de mosquitos machos geneticamente modificados (OGM), que serão capazes de suprimir populações naturais do transmissor da doença. O projeto foi desenvolvido como método de controle biológico do mosquito Aedes aegypti num convênio de cooperação técnica com a pesquisadora Margareth Capurro, da Universidade de São Paulo (USP).
Cientistas da OXITEC, empresa inglesa responsável pela criação da espécie introduziram um gene mortal no mosquito Aedes aegypti, que impossibilita o desenvolvimento da prole desses mosquitos, ou seja, eles não serão capazes de chegar à fase adulta, e, por isso, não conseguirão transmitir a doença.
Sobre a visita do especialista, Malavasi salientou a posição da biofábrica nas discussões sobre a pesquisa em genética e técnicas de esterilização voltadas para o controle de pragas no mundo. “A Moscamed é reconhecida no país e internacionalmente por instituições de ensino, pesquisa e tecnologia por seu trabalho e no Brasil por entidades como CAPES, FAPESB e USP”, destacou.
O pesquisador conheceu as instalações e acompanhou todo o processo de produção acompanhado pelas supervisoras de produção, Michelle Pedrosa (Moscamed) e Amandine Collado (OXITEC), e a supervisora de liberação em campo, Luiza Garziera.
Jeffrey R. Powell, Ph.D, professor, iniciou o trabalho com o mosquito Aedes aegypti, na Universidade de Notre Dame, na Universidade Rockefeller, começou os estudos de genética de populações empíricos de Drosophila. Seus principais interesses são questões básicas de genética evolutiva e evolução molecular em grande parte, utilizando Drosophila como um organismo modelo e aplicação de tecnologias genéticas e conceitos para mosquitos para ajudar na luta contra as doenças que eles transmitem. (Ascom)
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