quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Padre abandona batina após engravidar fiel na Bahia


Casal já tinha postado fotos juntos nas redes sociais antes do anúncio

Casal já tinha postado fotos juntos nas redes sociais antes do anúncio
Um padre do município de Gavião, localizado a 245 quilômetros de Salvador, anunciou neste último domingo (25) que renunciava o cargo e abandonava a batina após engravidar uma fiel. Em uma carta divulgada no Facebook, Gerônimo Moreira relatou como o casal se conheceu, em 2007, quando ele ainda era seminarista.
Apesar de anunciar a decisão durante uma missa, a proximidade entre o padre e Emília Carneiro, 22 anos, fica evidente em fotos postadas na redes sociais em datas anteriores à revelação. A jovem, que segundo uma moradora de Gavião, mora na zona rural e era bastante conhecida na cidade.
Leia abaixo a carta de renúncia do pároco
Comunicado
Caros fiéis da Diocese de Serrinha, especialmente os da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, a que me foi confiado, venho por meio desta comunicar a todos uma decisão que tomo na minha vida.
Desde 2001 quando decidi entrar no Seminário para ser padre, sempre tive consciência da grande responsabilidade e as exigências para quem se propõe a tal missão. A minha decisão foi uma atitude de fé. Senti-me chamado para servir ao Reino, ajudar as pessoas, de forma total, consagrando a minha vida como padre. Foi uma decisão livre. Muitas pessoas me apoiaram, outras me criticaram, inclusive dentro da minha própria família.
Tinha consciência que para ser padre era necessário renunciar a vida familiar e viver o celibato. O que procurei fazer durante este tempo, mesmo diante de todas as dificuldades.
Em 2007, na época que fiz pastoral aqui, conheci Emília Carneiro e sempre tive um grande carinho por ela e a nossa amizade foi cada vez mais crescendo e se fortalecendo. A minha vinda para a Paróquia favoreceu ainda mais este crescimento. Com o tempo fui observando que na nossa amizade tinha algo a mais: O AMOR, mas sempre procuramos deixá-lo só no nível da amizade, pois dizia que, se por acaso eu percebesse que, não conseguiria manter o celibato deixaria antes o ministério para não escandalizar a comunidade. Mas por ironia do destino não aconteceu como eu pensava e nos envolvemos concretamente e hoje ela está grávida e eu quero assumir a paternidade. Como padre não pode assumir a vida familiar conforme a norma atual da Igreja, a partir de amanhã, dia 26 de agosto não exercerei mais o Ministério Sacerdotal.
Reconheço o meu erro de ter deixado acontecer a gravidez antes de me afastar do Sacerdócio, por isso peço perdão a todos vocês e vos peço que não deixem que esta minha postura venha afetar a fé de vocês. Quero lembrar que cometi um pecado e não um crime.
Sei que muitas pessoas não compreenderão e me condenarão. Outras usarão deste fato para criticar a Igreja e os outros padres, mas sei também que as pessoas de fé não se deixarão abater, pela minha escolha ou pelo meu erro e continuarão a sua caminhada lembrando-se de tudo que procurei ensinar como padre, assim como pede a Igreja.
Neste último dia como padre, quero pedir perdão a todas as pessoas que magoei com minhas palavras ou gesto ríspidos. De forma especial as lideranças das pastorais e comunidades.
Quero pedir perdão ao nosso Bispo Dom Ottorino por não ser fiel à minha vocação e à sua confiança e lhe agradecer por ter me acolhido com paternidade neste momento da minha vida. 
Continuarei vivendo todos os valores da fé cristã, agora na família, ajudando a Igreja naquilo que for possível, enquanto aguardo a autorização do papa para que eu possa casar na Igreja e assim poder participar dignamente da Sagrada Comunhão.
Peço a todos que rezem por nós

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