O PMDB, como todo sistema político brasileiro, deve, de fato, passar por uma reestruturação ética e moral.
Contudo, a sugestão do Partido em
redução do número de Ministérios deve ser encarada como algo positivo e
não como uma forma de enfraquecer o Governo Federal, como sugeriu o
Governador Eduardo Campos. “Tem gente que faz essas sugestões em off, no
fórum adequado, para, em um momento delicado como este, não tentar se
aproveitar de uma fragilidade para expor mais ainda um governo que você
ajudou a construir e que é aliado. Tem gente que prefere expor mais
ainda, fragilizar mais ainda quando tem a oportunidade”.
Até porque, de fragilizar aliados, o PSB
é especialista. Basta lembrar quando o Ministro Fernando Bezerra foi
escalado para afirmar que Recife precisava andar no ritmo de Pernambuco,
a época, uma crítica frontal ao Governo João da Costa, do qual o seu
Partido era aliado ocupando a vice-prefeitura e cargos em todos os
escalões.
O resultado disso, todo mundo conhece, e
o único beneficiário desse processo de fritura foi o próprio PSB que
arrancou das mãos do PT a Prefeitura de Recife.
Aqui em Petrolina, ouvindo as vozes da
rua e do meu Partido, estamos estudando uma reforma administrativa
visando à redução de Secretarias e uma otimização dos processos
administrativos.
Penso que o nosso Governador poderia
refletir acerca da ponderação do PMDB, afinal de contas, vinte e oito
Secretarias distribuídas entre os mais variados partidos (PSB, PTB, PR,
PC do B, PP, PT e até PSDB) nos remete à velha política, hoje condenada
nas ruas do BRASIL. (Vinicius de Santana)
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