quarta-feira, 3 de abril de 2013

No dia 1º de abril, psiquiatra fala das doenças relacionadas à mentira

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O dia 1º de abril é conhecido como o Dia da Mentira. A data surgiu na França há muitos anos e a tradição se espalhou pelo mundo. É comum muita gente pregar peças neste dia, como uma forma de brincadeira. Mas, para algumas pessoas, o hábito de mentir pode ser uma doença, conhecida como mitomania. O indivíduo que possui o distúrbio mente compulsivamente. Em entrevista ao Bom Dia Pernambuco desta segunda-feira (1º), o médico psiquiatra Leonardo Machado, do Hospital Oswaldo Cruz, explicou as características das doenças relacionadas à mentira.
“Quando o indivíduo começa a viver na mentira, começa a não ter muita preocupação com as consequências que ela pode acarretar para ele e para a vida dos outros, e isso acaba sendo uma mentira mais patológica”, afirmou o psiquiatra.
Machado afirma que, além da mitomania, há outro distúrbio que a psiquiatria caracteriza como doença da mentira. Ele diferencia uma da outra. “Alguns referenciam esse quadro como a pseudolalia, quando o indivíduo mente compulsivamente. Geralmente, o indivíduo nessa condição de pseudolalia, mente sem um objetivo específico, mente por mentir. A mitomania também é um tipo de mentir compulsivo, mas geralmente o indivíduo tenta suprir alguma necessidade básica”, explicou.
Para buscar tratamento, Leonardo Machado afirma que é preciso que o mentiroso compulsivo procure, primeiro, reconhecer que precisa de ajuda. “A dificuldade é o indivíduo aceitar, dar-se conta, porque ele começa a viver a mentira. A base mais especializada [para tratamento] seria um médico psiquiatra ou também psicólogos. Na rede pública, deve-se procurar os Caps [Centros de Atenção Psicossocial] ou algum ambulatório”, finalizou. (G1)
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