domingo, 31 de março de 2013

A fé e o pedido de compaixão do sertanejo


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A seca prolongada que atinge todo o Nordeste dói no coração e na alma de muitas pessoas. Uma delas foi a professora Mirtes Gonçalves, leitora do Blog. Em algumas caminhadas pelo Sertão, ela viu de perto o sofrimento de quem luta pela água, mas não perde a esperança de que dias melhores virão.
Ela nos enviou o poema de um autor desconhecido para descrever o cenário de muitas comunidades nordestinas. O chão rachado, a migração para o Sul, os animais mortos e sol que não tem mais brilho, não diminuem a fé do sertanejo, que reza incansavelmente para que Deus tenha compaixão de tantas famílias que sofrem com a seca.
Confiram:
“Uma imagem que me entristece é essa seca em nossa região. Não se vê folha verde, a lavoura não floresce, acho que é mesmo marcação com a chuva no meu Sertão. Dói vê crianças comendo mandacaru, enquanto o pai foge para o Sul na esperança de conseguir água e pão.
Falta chão molhado, pasto para o gado, milho para galinha e por falta d’água a semente queima no chão. Até os pássaros fazem silêncio e o sol já não tem o mesmo brilho porque é de rachar o chão. Oh seca, faz isso com a gente não!
Faz muito tempo que não chove e é triste a situação. Deus manda pra cá a chuva para melhorar a nação. Lamentação pra todo lado, mas não é exagero não, dói ver animais morrendo, famílias com fome, açudes sem nada, oh Deus tenha compaixão!”

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